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Padre Peter Stilwell fala da instituição «mais internacional» do território, prestes a inaugurar novo campus
Lisboa, 25 ago 2016 (Ecclesia) – O reitor da Universidade de São José,
em Macau, afirmou à Agência ECCLESIA que começa a haver “abertura” do
Governo chinês em relação à instituição académica, ligada à Universidade
Católica Portuguesa.
O padre Peter Stilwell explicou, no entanto, que ainda não é possível “recrutar alunos da China continental”.
“É preciso uma licença do Governo central para que os alunos obtenham um visto para estudar em Macau e ainda não foi conseguido. As razões que são dadas têm evoluído e, ultimamente, mostram uma certa abertura”, adiantou o sacerdote, que se encontra em Lisboa, antes de regressar ao antigo território português na China.
O responsável considera que a abertura que o Governo chinês tem demonstrado ultimamente está relacionada e “dependente” das negociações em curso entre a Santa Sé e Pequim, sublinhando que há informações de que as mesmas têm “decorrido muito bem ao longo do último ano”.
Uma aproximação do Vaticano à China, assinala o padre Peter Stilwell, teria “um papel importante” para a comunidade de Macau e a Universidade de São José, que não é só para pessoas católicas mas “para todos aqueles que pretendem uma formação católica.”
O reitor considera que sem a limitação imposta pela China seria possível ter mais alunos e crescer até aos 2200.
“Seria importante para o desenvolvimento e sustentabilidade da nossa universidade”, observou.
A Universidade de São José tem atualmente 1300 alunos em cinco faculdades com “um leque razoável” de áreas e como estabelecimento de ensino católico “começa pela Teologia” oferecendo ainda o Design, Comunicação Social, Educação, Psicologia, Gestão, Serviço Social.
“Lecionamos em inglês por nos dar um meio que permite recolher pessoas, quer professores, quer alunos, de muitas nacionalidades”, acrescentou o reitor “pequena” mas “mais internacional” das instituições em Macau com “cerca de 60 nacionalidades”.
Dentro de um ou dois meses, o estabelecimento católico de ensino superior vai ter um campus universitário.
O novo edifício vai permitir a professores e alunos terem “contexto para uma vida universitária”, para além de permitir que se desenvolvam.
“Temos de bater-nos pela qualidade e garantir que a formação que damos é a que as pessoas procuram, sentem que lhes dá uma visão do mundo”, desenvolveu o padre Peter Stilwell.
Atualmente, as aulas são lecionadas “em andares ou apartamentos no centro de Macau”.
A diocese local facultou o espaço de uma antiga escola secundária que foi demolida para a construção do campus.
Historicamente, o padre Peter Stilwell recorda que a Igreja Católica “sempre esteve empenhada” no setor do ensino em Macau porque era preciso “formar missionários”.
“Houve sempre ao nível do ensino superior este ensino das línguas, o ensino da cultura, o ensino da Teologia, como o lugar de preparação do encontro entre o ocidente e a China”, assinalou o reitor da Universidade de São José.
HM/CB
O padre Peter Stilwell explicou, no entanto, que ainda não é possível “recrutar alunos da China continental”.
“É preciso uma licença do Governo central para que os alunos obtenham um visto para estudar em Macau e ainda não foi conseguido. As razões que são dadas têm evoluído e, ultimamente, mostram uma certa abertura”, adiantou o sacerdote, que se encontra em Lisboa, antes de regressar ao antigo território português na China.
O responsável considera que a abertura que o Governo chinês tem demonstrado ultimamente está relacionada e “dependente” das negociações em curso entre a Santa Sé e Pequim, sublinhando que há informações de que as mesmas têm “decorrido muito bem ao longo do último ano”.
Uma aproximação do Vaticano à China, assinala o padre Peter Stilwell, teria “um papel importante” para a comunidade de Macau e a Universidade de São José, que não é só para pessoas católicas mas “para todos aqueles que pretendem uma formação católica.”
O reitor considera que sem a limitação imposta pela China seria possível ter mais alunos e crescer até aos 2200.
“Seria importante para o desenvolvimento e sustentabilidade da nossa universidade”, observou.
A Universidade de São José tem atualmente 1300 alunos em cinco faculdades com “um leque razoável” de áreas e como estabelecimento de ensino católico “começa pela Teologia” oferecendo ainda o Design, Comunicação Social, Educação, Psicologia, Gestão, Serviço Social.
“Lecionamos em inglês por nos dar um meio que permite recolher pessoas, quer professores, quer alunos, de muitas nacionalidades”, acrescentou o reitor “pequena” mas “mais internacional” das instituições em Macau com “cerca de 60 nacionalidades”.
Dentro de um ou dois meses, o estabelecimento católico de ensino superior vai ter um campus universitário.
O novo edifício vai permitir a professores e alunos terem “contexto para uma vida universitária”, para além de permitir que se desenvolvam.
“Temos de bater-nos pela qualidade e garantir que a formação que damos é a que as pessoas procuram, sentem que lhes dá uma visão do mundo”, desenvolveu o padre Peter Stilwell.
Atualmente, as aulas são lecionadas “em andares ou apartamentos no centro de Macau”.
A diocese local facultou o espaço de uma antiga escola secundária que foi demolida para a construção do campus.
Historicamente, o padre Peter Stilwell recorda que a Igreja Católica “sempre esteve empenhada” no setor do ensino em Macau porque era preciso “formar missionários”.
“Houve sempre ao nível do ensino superior este ensino das línguas, o ensino da cultura, o ensino da Teologia, como o lugar de preparação do encontro entre o ocidente e a China”, assinalou o reitor da Universidade de São José.
HM/CB
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