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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Cultivar a reflexão na era digital

Se até há uns anos atrás a dificuldade de muitas pessoas era a falta de informação, hoje em dia o problema é o seu excesso. Vivemos saturados de notícias por todos os lados.
 
Podemos ter oitenta canais de televisão, mas isso não nos dá a capacidade de ver de modo ponderado mais do que um por vez. Nem parece ser verdade que o zapping constante torne as pessoas mais bem informadas. A televisão é o reino dos sentimentos, não, em geral, do convite ao pensamento perspicaz.
 
A abundância de canais de informação também não nos permitem tirar a conclusão de que devemos dedicar mais tempo às novas tecnologias para estarmos verdadeiramente informados.
 
Isso significa que necessitamos cultivar com empenho uma atitude que, se sempre foi essencial, hoje em dia é imprescindível para não cair no perigo do pensamento único e politicamente correcto: a reflexão.
 
Foi o pensamento débil que deu à luz o pensamento único. E o pensamento débil germinou devido à falta de reflexão, regada por copiosas chuvas de superficialidade.
 
Como possuir, então, capacidade de reflexão?
 
Cultivando uns sábios hábitos que desde sempre facilitaram o seu exercício: a temperança e o estudo pessoal.
 
Sem temperança, uma pessoa deixa-se arrastar pelo mais prazenteiro e não consegue controlar a sua ânsia de estar informado. É a falta de temperança que explica fenómenos de anseio descontrolado e doentio por saber tudo, estar informado de tudo e não desconectar nunca.
 
O hábito do estudo possui uma estreita relação com a temperança. Uma pessoa não temperada não consegue estudar, ou seja, dirigir virtuosamente o afã de conhecer. Sem a superação da dispersão e da preguiça intelectual não é possível entender a realidade com um mínimo de profundidade.
 
Como alguém disse, não pensar torna a vida frívola. No entanto, pensar em tudo com profundidade torna-a completamente angustiante.
 
Pe. Rodrigo Lynce de Faria



Chamou-me a atenção…

Como é habitual, no de fim de férias e regresso ao trabalho, a comunicação social faz entrevistas aos veraneantes antes da partida para as suas casas.
 
Chamou-me a atenção as respostas dadas por um casal que estava de férias no algarve e que ainda esse dia (domingo, pp) regressariam a casa.
 
A esposa, professora, pelas respostas dadas ao jornalista manifestou que seria boa profissional pelo entusiasmo com que falou do seu trabalho.
 
Era tempo de regressar pois já tinha descansado e carregado baterias para o próximo ano que está a chegar: projetos para os alunos, vontade de ver os encarregados de educação e muita criatividade para desenvolver.
 
Não é muito habitual ouvir estas palavras quando se acaba o descanso e se regressa à normalidade do dia-a-dia. Por isso, como digo, chamou-me a atenção esta reportagem.
 
Que bom seria que todos os professores pudessem dizer o mesmo, mas sabemos que não é assim. E porquê? Porque existem muitas condicionantes que deveriam trabalhar em conjunto para que este exemplo se tornasse normal.
 
Professores motivados, pais interessados no aproveitamento escolar, alunos com vontade de aprender, acompanhamento em casa e na escola, despertar curiosidades científicas e metas para o futuro.
 
Sei que isto no momento actual parece uma utopia, mas poderá ser uma realidade se cada um tentar começar com o ambiente que o envolve e manter a expetativa alta de que ser professor é um serviço dignificante que enaltece o país.
 
Como será a sociedade de amanhã? É uma pergunta que se põe a quem já foi professor e sente saudades dos seus alunos e experimentar como é compensador quando nos reencontros se fala dos “nossos tempos de escola”.

Adelaide Figuinha
Professora







Festa em honra de Nossa Senhora da Saúde em Santa Margarida da Serra



Igreja/Saúde: Francisco defende maior atenção a «pobres e marginalizados»

Foto: Lusa
Papa dirigiu-se a congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, presidida pelo português Fausto Pinto

Roma, 31 ago 2016 (Ecclesia) - O Papa discursou hoje em Roma perante num congresso promovido pela Sociedade Europeia de Cardiologia (SEC) para pedir maior atenção no acesso aos cuidados de saúde para as vítimas da “cultura do descarte”.

“Que não haja descartados da vida humana nem da plenitude da vida humana”, pediu Francisco, perante especialistas de 140 países reunidos pela SEC, organização presidida pelo médico português Fausto Pinto.

A intervenção deixou elogios ao trabalho de investigação e de tratamento médico, deixando votos de que todos possam ter “alívio da dor, maior qualidade de vida e acrescido sentido de esperança”.

“Se olharmos para o homem na sua totalidade - permitam-me que insista neste tema - podemos ter um olhar de particular intensidade para os mais pobres, os mais desfavorecidos e marginalizados”, realçou.

Francisco quis recordar que todas estas pessoas precisam de cuidados das “estruturas de saúde públicas e privadas”.

O Papa sublinhou a simbologia do coração antes de falar da “grande responsabilidade” dos cardiologistas e dos médicos em geral.

“Também eu já estive nas mãos de alguns de vós”, recordou.

Francisco alertou para a “tentação de sufocar a verdade” perante “o grande mistério da existência humana”, que não pode ser explicado apenas “pelas ciências naturais e físicas”.

“A abertura à graça de Deus, feita através da fé, não fere a mente, pelo contrário, leva-a a um conhecimento da verdade mais amplo e útil para a humanidade”, sustentou.

Fausto Pinto, presidente da SEC, dirigiu uma saudação ao Papa, na qual recordou que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, frisando o propósito comum, com o Vaticano, de “ajudar as pessoas em necessidade”, “aliviando o sofrimento e promovendo estilos de vida saudáveis”.

O responsável apelou à aposta na prevenção para enfrentar uma “crise de saúde pública”, esperando que a visita do Papa ajude a despertar consciências “Obrigado pelo seu apoio a esta luta sem fronteiras”, concluiu.

OC


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Igreja: Português vai acompanhar canonização de Madre Teresa para agradecer à santa que o salvou

Pedro Castro (esquerda), junto ao padre Brian Kolodiejchuk (centro)
Pedro Castro fala da «intervenção» da religiosa no processo que o levou à cura da Hepatite C

Lisboa, 31 ago 2016 (Ecclesia) - O português Pedro Castro vai acompanhar este domingo a cerimónia de canonização de Madre Teresa de Calcutá, no Vaticano, com uma intenção especial, agradecer a “intervenção” da nova santa no processo que o levou à cura da Hepatite C.

Em declarações à ECCLESIA, Pedro Castro recorda o momento em que a futura santa entrou na sua vida, através do padre Brian Kolodiejchuk, postulador da causa de canonização da ‘mãe dos pobres’.

“Eu conheci-o por acaso no Algarve numa altura em que estava doente, com uma doença gravíssima, com uma hepatite C, que estava num estágio já avançadíssimo de deterioração do fígado. E os médicos tinham-me dito que eu precisava absolutamente de tomar um medicamento muito caro, que tinha acabado de sair”, relata, numa entrevista que vai integrar a próxima edição do programa ‘70x7’, este domingo, na RTP2.

O caso remonta a 2015, quando surgiu um medicamento que tinha 97 por cento de eficácia na cura da hepatite C - mas ainda não comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde, pelo que o tratamento custava na altura cerca de 46 mil euros.

“A única hipótese era vender a minha casa”, frisa Pedro Castro, cuja história ganhou um novo rumo após o encontro com o padre Brian.

O sacerdote incentivou-o a esperar e a ter confiança na Madre Teresa, entrou em contacto com Calcutá e a sua intenção foi colocada junto da campa da religiosa, onde todos os dias é celebrada Missa por essas intenções.

“A seguir, o que aconteceu foi um conjunto de acontecimentos enormes que levou a que Portugal fosse o país do mundo que mais depressa passou a custear esse tratamento para a Hepatite C”, conta Pedro Castro, que desde então passou a olhar para a vida com uma perspetiva diferente.

O católico português diz não ter dúvidas de que houve “uma intervenção da Madre Teresa” para ajudar a resolver a situação.

“A certa altura, aquilo que eu senti, e isso foi muito bonito, foi que não era uma história minha que se estava ali a viver, porque eu tinha uma casa para vender. Com certeza que era chato, mas podia ter a minha vida assegurada, a minha cura assegurada. Mas havia 90 e não sei quantas mil pessoas em Portugal que não tinham e todos os dias morriam pessoas”, recorda.

Este evento levou Pedro Castro a conhecer mais a fundo a história de Madre Teresa, que considera uma mulher “extraordinária” e “um presente que ganhou na sua vida”.

“Faz-me lembrar a toda a hora de que o importante não sou eu e que existe um Deus que é bom e que a nossa vida foi feita para os outros (…). Ela só se preocupava com os outros, não tinha tempo sequer para ser feliz, na cabeça dela esse não era o problema, o caminho dela”, realça.

A canonização de Madre Teresa de Calcutá está marcada para este domingo, na Praça de São Pedro, a partir das 10h30 (menos uma em Lisboa).

A futura santa, vencedora do prémio Nobel da Paz, faleceu em 1997 e foi beatificada por João Paulo II em 2003.

Para Pedro Castro, a cerimónia será “uma festa” e “um dia de céu, em que vai ser reconhecida a beleza, a grandeza e a nobreza de uma mulher como a Madre Teresa”.

“Estou muito contente, vou com a minha mulher, estou felicíssimo, não posso estar mais feliz, sei que vêm pessoas do mundo inteiro que são devotos da Madre Teresa e que querem estar e viver este dia com alegria”, conclui.

A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

HM/JCP


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Tradições Mirandesas e Cante Alentejano



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Jubileu dos catequistas





Desejando que este tempo de calor tenha também sido para todos tempo para descanso e para retemperar forças, vimos convidar-vos para o início do ano pastoral 2016- 2017 com o Jubileu dos catequistas! Enviamos o cartaz em anexo, onde consta toda a informação, e contamos convosco!


Alertamos para o facto de ser necessário inscreverem-se. Podem fazê-lo individualmente ou por grupo da paróquia. Mas não deixem de o fazer!

E pedimos que passem palavra (ou o cartaz) porque não temos o contacto de todos os colegas catequistas.

Desde já agradecemos a atenção e colaboração!

P'la equipa diocesana da Catequese

Ir. Helena Lampreia





Alcohólico y mundano, una pregunta poderosa le transformó: ¿has amado al prójimo como a ti mismo?

Milán Hlavác sabía que no podía romper sus cadenas

El eslovaco Milan Hlavac hoy evangeliza y trabaja con niños discapacitados, pero su juventud fue distinta
P.J.G. / ReL  31 agosto 2016

“Memento mori”, recuerda que vas a morir algún día, dice la frase latina. Pensar en la muerte ayuda a madurar, a ser realista, a tomarse en serio la vida. Y así le sucedió a Milán Hlavác, un eslovaco que hoy es un apasionado de la evangelización y el trabajo con discapacitados psíquicos, pero que en su juventud era un juerguista alcoholizado.

Familia católica en un país comunista
El pequeño Milán crecía en los años 70 en una familia católica tradicional de la Eslovaquia comunista. Todos sus parientes tenían una fe sencilla, de costumbre, y la familia acudía a la Iglesia cada domingo.

Una vez unos adultos a la puerta de la parroquia dijeron al niño que la forma correcta de saludar a las personas de edad avanzada era usar la fórmula tradicional: “Alabado sea Jesucristo”. Y el joven Milán usó esta frase con entusiasmo muchos años en una época en que estaba muy mal visto por las autoridades celosas del laicismo impuesto por el régimen dictatorial.

Sin embargo, la fe infantil basada en la mera costumbre no le alimentó al crecer, y a los 17 años se declaró ateo en una discusión con su padre: “Basta, ¡Dios no existe, Dios ha muerto!”, gritó. “Me había convertido en un ateo y ni siquiera sabía cómo”. Simplemente, repetir oraciones porque era lo que hacían los mayores ya no le bastaba.

El fin de semana, emborracharse en grupo
Convencido de su increencia estaba convencido también de ser un valiente rebelde… básicamente porque se dedicaba a fumar y beber en exceso. Fue su ritmo cotidiano durante cuatro años, de los 17 a los 21. “Me pasaba el fin de semana con amigos en distintos pisos, y nuestra principal actividad era el consumo de alcohol. Yo trabajaba, tenía bastante dinero y me lo gastaba en los amigos y la bebida”.

A partir de cierto momento ya entendió que tenía un problema grave con el alcohol. Intentó seguir una terapia para dejarlo, sin éxito alguno. “Mi deseo de beber era más fuerte que esa pequeña voz interna que me instaba a parar”.


 
Un libro sobre la muerte… y el sentido
Y llegó el verano de 1989, el año de la caída de los regímenes comunistas en Europa Oriental. Estaba con unos amigos de vacaciones en el campo, en teoría de pesca, en la práctica bebiendo y bebiendo.

Pero le gustaba leer y se había llevado un libro sobre experiencias cercanas a la muerte, testimonios de personas que habían vivido la muerte, o algo muy cercano, y habían sobrevivido. Todas hablaban del sentido de la vida, del por qué seguir viviendo. Y lo expresaban con una frase: “al final de todo… ¿has amado al prójimo como a ti mismo?”

A Milán aquello le sonaba: lo había oído en misa muchos años antes, era algo que había dicho Jesús. Amar al prójimo como a uno mismo… vivir con sentido, tener una vida que poder mirar con satisfacción al llegar los últimos momentos… He ahí una sabiduría válida, y venía de Jesús.

Para él fue un reencuentro con Jesucristo. Entendió que necesitaba a Jesús y su camino… y sin embargo no tenía fuerzas para dejar a sus malas amistades y la bebida. Prometió a Dios y a algunos seres queridos que dejaría el alcohol… pero no lo conseguía hacer. “Las cadenas eran más fuertes que yo”.

Cuando le echaron de casa
Un día llegó a casa completamente borracho y, según parece –él no recuerda cómo fue- pegó a su padre. Lo vio al día siguiente, con golpes en la cara, cuando entró en su habitación y le dijo, contundente: “Son las mueve y media; a las doce ten hechas las maletas y vete para siempre. Ya no eres mi hijo”.

Milán quedó perplejo: ni siquiera recordaba lo que había hecho. Pero sentía un enorme pesar y comprendía que si se hubiera mantenido sobrio no habría sucedido nada malo.

Allí, fuera de casa, se volcó en Cristo. “Fue un punto de inflexión, muy educativo. El Señor me liberó entonces de la esclavitud del alcoholismo. Mi padre, al cabo de un tiempo, me perdonó y me recibió de nuevo en casa. Desde entonces, nunca más me emborraché”, explica en la web de testimonios Moj Pribeh.

Buscando servir a Dios
Él se sabía salvado y sanado por Cristo, y quería trabajar para Dios de alguna manera. Primero probó como novicio en la Sociedad del Verbo Divino, pero entendió que no era su senda. Después empezó una relación con una chica, que no funcionó bien. Estaba algo desconcertado, buscando la voluntad de Dios.

Acudió en esos días al grupo de oración de estilo carismático de Tomás Pruzinec, en Bratislava, en el que participaban católicos y protestantes. Un amigo le había invitado muchas veces y por fin había accedido. Le gustó la oración de alabanza, y cuando Tomás Pruzinec apoyó sus manos en él y rezó a Dios pidiéndole que Milán experimentase plenamente el Espíritu Santo, que transformase su vida, supo que era el comienzo de un nuevo caminar.

Tomas Pruzinec, profesor de filosofía en la Universidad de Nitra y fundador de un relevante grupo de oración en Bratislava
Se avivó en él el deseo de servir a Dios. También creció su amor por los cristianos de otras congregaciones. “Todos, católicos, luteranos, baptistas y otros, sirven al mismo Dios y Señor Jesucristo”, escribe. Notó “el deseo de que pronto llegue el día en que todos los cristianos puedan unirse bajo la bandera de Cristo Jesús victorioso”.

Evangelizar… y aprender de los pequeños
Se casó con una chica de tradición luterana, y consideran “un gran regalo para nosotros la oración común”, en grupos de oración y en casa. Pensó en ser misionero en África, y estuvo un tiempo en la comunidad carismática ecuménica Chemin Neuf (Camino Nuevo) en Francia, para mejorar el idioma, y luego en la comunidad El Arca, fundada por Jean Vanier, varios años como voluntario en Francia y Canadá con discapacitados psíquicos. “Trabajar con estas personas me dio mucho, vi la intensidad con la que Dios vive en ellas: como dice el Señor Jesús: quien recibe a  un niño como este, a mí me recibe”.

No ha ido a África, pero sigue siendo misionero y evangelizador allí con quien se trata. Sigue trabajando con niños con discapacidad psíquica. “Cada uno puede ser misionero exactamente donde está ahora. Sé que no es fácil, pero no me avergüenzo de anunciar el Evangelio. Es para la salvación de todos. No dejo que nadie me disuada: el Evangelio es la vida”, afirma hoy.



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Lew Wallace era agnóstico, escribió «Ben-Hur» para aprender sobre el cristianismo... y se convirtió

Se avergonzó de su ignorancia tras soportar la filípica de un célebre ateo

Bajo la placidez de un haya se escribió una de las escenas más trepidantes de la literatura decimonónica, así transmitida luego por el cine.
C.L. / ReL  31 agosto 2016

Este viernes 2 de septiembre se estrena en España Ben-Hur, una nueva adaptación cinematográfica de la novela del mismo nombre publicada en 1880 por Lew Wallace.

Algunos consideran esa obra "el libro cristiano más influyente del siglo XIX" escrito en lengua inglesa: 37 ediciones, más 20 en otros tantos idiomas. Y el Séptimo Arte nos ha ofrecido ya cuatro largometrajes (además de un corto mudo y una animación): el mudo de Fred Niblo en 1925, la obra maestra de William Wyler en 1959 (once Oscar y uno de los mejores papeles jamás interpretados por Charlton Heston), la mini-serie televisiva de Steve Shill en 2010 y el que ha dirigido Timur Bekmambetov y ahora se estrena, con Jack Huston como Judah Ben-Hur y Rodrigo Santoro como Jesucristo.


Pero si no fuera por ser el autor de una novela tan determinante, Lew Wallace (1827-1905) habría pasado a la historia como un militar norteamericano de fuerte vocación y un incidente extraño en su expediente, y una relevante pero secundaria carrera política posterior.

¿Qué pasó realmente en la batalla de Shiloh?
El incidente sucedió durante la Guerra Civil. El 7 de abril de 1862, cuando era un general a las órdenes del general Ulysses Grant (futuro presidente) en la sangrienta batalla de Shiloh (Tennessee), una confusión en las órdenes provocó que sus tropas no estuviesen en el momento decisivo en el lugar donde se supone que debían estar como refuerzo, lo cual estuvo a punto de costar la victoria a la Unión y desde lugo multiplicó las bajas.

Fue apartado dos años del servicio, y aunque al regresar aún rindió en la guerra buenos servicios militares, su reputación caminó siempre acompañada de ese borrón, a pesar de que en años posteriores el mismo Grant que le había responsabilizado del error matizó su juicio e incluso le atribuyó la salvación de la capital, Washington, ante el avance confederado.

Lew Wallace: militar, político, diplomático y escritor. La primera y la última de estas vocaciones eran las auténticamente suyas.
Como cuenta Mike Aquilina en Catholic Exchange, Wallace había querido ser militar desde niño. Cuando era pequeño jugaba con sus hermanos y primos a recrear batallas de la antigua Escocia con base en las novelas históricas de la escritora inglesa Jane Porter (1776-1850), quien había popularizado el personaje de William Wallace (Mel Gibson en Braveheart), en cuyo nombre se veía reflejado.

De ahí el gran dolor que supuso para él ver empañado con el incidente de Shiloh un expediente que le había llevado a ser, tras su actuación en las primeras batallas de la Guerra Civil, el general de división más joven del momento.

Tal era su vocación por las armas que en 1898, cuando la guerra con España, se ofreció voluntario al Gobierno para reclutar tropas. Siéndole negado, intentó alistarse como soldado raso. Tenía 71 años.

El encuentro con un ateo culto y pelmazo
Para entonces ya era un escritor de éxito, su otro gran sueño. En 1873 había publicado The fair God [El Dios justo]: una novela histórica, documentada durante años hasta el más mínimo detalle, sobre la conquista española de México. Se vendió bien, pero no como para permitirle vivir de escribir, por lo que se ganaba la vida como abogado y con cargos políticos y diplomáticos (fue gobernador del territorio de Nuevo México y embajador ante el Imperio Otomano).

Estatua del general Lew Wallace donada en 1910 por el estado de Indiana para el Capitolio de Washington.
¿Cómo surgió la idea de escribir Ben-Hur, un libro que, sin ser de temática religiosa en sentido estricto, no puede no ser caracterizado como cristiano? Paradójicamente, por una discusión de Wallace con "el ateo más famoso de Estados Unidos", como define Aquilina a Robert Ingersoll (1833-1899), propagandista del agnosticismo conocido por su poderosa retórica y una erudición capaz de dar réplica a cualquier argumento.

Dios escribe derecho con renglones torcidos: la inquina agnóstica de Robert Ingersoll está en el origen de una novela cristiana vendida por millones en todo el mundo.
Un día Wallace e Ingersoll coincidieron en un tren en Indianápolis y "el Gran Agnóstico", como se le conocía, no quiso dejar pasar la ocasión de soltarle un discurso al general, a quien había reconocido.

"Por decirlo suavemente, en aquella época yo no estaba influenciado ni en lo más mínimo por el sentimiento religioso", contó Wallace sobre su pensamiento de entonces: "No tenía convicciones sobre Dios o Cristo. Ni creía en ellos ni dejaba de creer. Los predicadores no dejaban huella en mí. Había leído sobre cualquier cosa menos sobre ese tema. La indiferencia es la palabras que mejor describe mis sentimientos sobre el Día Después de la Muerte, como un científico francés había descrito felizmente lo que sigue a la vida".

Ingersoll apabulló a Wallace con "hechos" históricos sobre el origen del cristianismo que justificaban el ateísmo y la irreligión. El militar quedó abrumado e incluso avergonzado de sí mismo por haber mostrado tan escaso interés hacia algo tan importante. Decidió que no cabía la indiferencia y que debía adquirir certezas, en un sentido o en otro.

Documentándose para escribir sobre Cristo
Tras la experiencia de documentación de The fair God, supo que, si para él la forma de convertirse en un experto en algo era preparar una novela sobre ello... escribiría una novela sobre los orígenes del cristianismo.

"Wallace pensó en una historia que tuviese lugar en tiempos de Cristo", explica Aquilina: "Pretendía venderla como un serial de revista, una forma muy popular de publicar novelas a finales del siglo XIX. Como, para que tuviese éxito, debía ser muy cuidadoso para no ofender a los lectores religiosos, debía introducir con precaución el personaje de Jesucristo. Así que decidió que no sería el personaje principal, sino que la historia versaría sobre alguien que viviese en tiempos de Cristo y la forma en la que la presencia de Cristo en la tierra le había afectado".

Estaba naciendo Ben-Hur.

Wallace no quería que Jesucristo fuese el protagonista de la novela para que nadie pudiese sentirse ofendido. Pero el principal personaje de referencia de Ben-Hur. Ésta es la escena del primer encuentro entre Jesús y Ben-Hur, quien recibe agua de Nuestro Señor.
La luz de la fe a la sombra de un haya
Y así explica el mismo Wallace cómo al estudiar la época nacían las certezas que Ingersoll no alcanzaba a ver, y al ponerse en la piel de los personajes su indiferencia religiosa iba desapareciendo:

"Pensad en la compañía en la que me puso la novela.

»Pensad en cabalgar junto a Baltasar en su gran camello blanco hasta el lugar de encuentro fijado, más allá de Moab; en la compañía de los Tres misteriosos Sabios; en desayunar con ellos a la sombra de una pequeña tienda sobre las ondas de la arena; en escuchar la acción de gracias con la que iniciaron su ágape; en ver cómo se presentaban uno a otro, contándose cómo y cuándo fueron convocados por el Espíritu; o en el invitado posterior al viaje final a Jerusalén: ¡la estrella, nuestro guía!

»Pensad en asistir a una sesión del sanedrín; en escuchar cómo Herodes pregunta a Hilel, un maestro centenario, dónde es más probable que aparezca el Rey de los judíos.

»Pensad en tumbarse junto a los pastores en su redil en aquella fresca y clara primera noche de Navidad; en ver caer la escala de luz desde la ventana del cielo... ¡en escuchar al ángel anunciar la Buena Nueva!

»Pensad en caminar junto a José cruzando la puerta de Jaffa hata la llanura de Refaim, pasar la tumba de Raquel hasta el viejo portal de Belén; en robar unas miradas al rostro de la joven esposa subida en el burrito, ¡tan pequeña como para ser, en una buena y antigua expresión católica, la Santísima Madre de Dios!

»Pensad en contemplar ese rostro tan a menudo y tan distintamente como para poder asegurar que en el mundo sólo existen dos retratos de ella, el de Rafael y el de Murillo, porque todos los demás son demasiado viejos, demasiado vulgares o demasiado humanos...

»Y ahora decidme: ¿es extraño si yo escribía reverencialmente, sobrecogido en ocasiones? ¿Es extraño que, inconscientemente, yo estuviese preparándome para desprenderme de mi indiferencia como una langosta se desprende de su cáscara?".

"Mucho antes de concluir el libro", confiesa Wallace, "ya creía en Dios y en Cristo".

Mantuvo siempre esa fe sin vincularse a la Iglesia ni a ninguna otra comunidad cristiana, aunque los domingos asistía a un templo metodista: "No soy miembro de ninguna iglesia o denominación, ni nunca lo he sido. No porque tenga nada contra las iglesias, sino simplemente porque me gusta disfrutar de mi libertad y porque no creo ser lo bastante bueno como para comulgar. Pero creo en la Divinidad de Jesucristo".

Wallace trabajó siete años en la documentación y redacción de Ben-Hur. Lo escribió a la sombra de un haya cerca de su residencia en Crawfordsville (Indiana).

Bajo este árbol trabajó Wallace siete años en escribir la novela que le hizo cristiano.
Ben-Hur fue publicado el 12 de noviembre de 1880 por Harper & Brothers, y tras un lento arranque vendió 300.000 ejemplares en diez años. Lew Wallace por fin consiguió lo que buscaba: poder vivir de la escritura. Y llegó a ver una adaptación teatral de la novela, que se representó por primera vez el 29 de noviembre de 1899 en el Teatro Broadway de Nueva York. Estuvo 21 años en cartel, con cerca de seis mil representaciones.

Como en las versiones cinematográficas, la escena de la carrera de cuádrigas era el momento estelar en la representación teatral de Ben-Hur. He aquí un esquema del trampantojo que se instalaba para crear el efecto de velocidad.
Lew Wallace murió en 1905. Al año siguiente se publicó, auspiciada por su esposa, Susan, con quien se había casado en 1852, su autobiografía. En uno de los capítulos detalla cómo escribió la novela, y cómo al hacerlo la fe en el Hijo de Dios le fue abriendo los ojos casi al mismo tiempo que a su personaje más inmortal. Ese Juda Ben-Hur que todavía eclipsa la fama del hombre que se convirtió mientras lo creaba.



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Boletim de Espiritualidade Nº25 - Setembro de 2016



IMI/Igreja: Governo diz que se mantêm «orientações interpretativas» para aplicação da Concordata

Ministério das Finanças confirma necessidade de «justificação dos pressupostos» para isenções

Lisboa, 30 ago 2016 (Ecclesia) - O Ministério das Finanças emitiu um esclarecimento a respeito das dúvidas que têm surgido relativamente às isenções de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no âmbito de aplicação da Concordata, referindo que as disposições “não sofreram recentemente qualquer alteração”.

Na nota à Comunicação Social, o gabinete de Mário Centeno, ministro das Finanças, começa por recordar que as isenções de IMI são decorrentes da aplicação da Lei da Liberdade Religiosa, da Concordata e das disposições do Código do IMI.

Estas disposições, pode ler-se, mantêm-se inalteradas e as orientações interpretativas por parte do Ministério das Finanças não foram “objeto de alteração”.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais reiterou esta segunda-feira à Autoridade Tributária (AT) que “os instrumentos administrativos que há mais de 10 anos determinaram a interpretação a seguir pela AT” na aplicação das normas da Concordata “continuam a ser aplicáveis”.

A nota oficial sublinha depois que as situações de “necessidade de justificação dos pressupostos de facto” de isenções de IMI por parte de entidades religiosas se inserem na “atividade normal de controlo da atribuição de isenções fiscais pela AT”.

“Situações semelhantes de necessidade de demonstração desses pressupostos de facto aconteceram no passado”, acrescenta o texto.

A 19 de agosto, uma notícia do JN dava conta de que dezenas de padres estavam a ser notificados para pagar IMI.

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa confirmou então à Agência ECCLESIA a existência de notificações entregues a dioceses e paróquias, para a cobrança de impostos sobre imóveis com fins religiosos e sociais, considerando que as mesmas desrespeitam os acordos assinados entre a Estado e a Santa Sé.
O padre Manuel Barbosa classificou como “lamentável” a atuação da Autoridade Tributária, por ir contra o que está estipulado na última Concordata, assinada em 2004

O Ministério das Finanças assinala, na nota agora divulgada, que “não pode comentar as situações fiscais concretas de contribuintes individualizados”.

Um grupo de ecónomos e vigários-gerais das dioceses católicas portuguesas reuniu-se esta segunda-feira em Fátima para analisar “a interpretação das normas legais em matéria de aplicação de IMI, sobre bens que se integrem nos casos tipificados nas normas da Concordata”.

Numa nota informativa divulgada no final do encontro, os participantes afirmam não querer “qualquer privilégio” em matéria de impostos, pedindo “um tratamento conforme com aquela natureza e com os fins da Igreja Católica”.

Os responsáveis deixam votos de que o Estado Português trate “todas as instituições em conformidade com a Lei e o Direito”, referindo que as instituições da Igreja “continuarão a fazer o mesmo”.

O artigo 26.º da Concordata precisa que “estão isentas de qualquer imposto ou contribuição geral, regional ou local os lugares de culto ou outros prédios ou parte deles diretamente destinados à realização de fins religiosos”.

O texto do acordo foi depois reforçado em 2005, por uma circular do diretor-geral da Direção-Geral dos Impostos, Paulo Moita de Macedo.

Segundo esta circular (10/2005), consideram-se integrados na isenção de IMI as residências dos eclesiásticos, os imóveis afetos a lares de estudantes, a casas de exercícios espirituais e a formação de religiosos, e os imóveis pertencentes a pessoas jurídicas canónicas e cedidos gratuitamente a instituições particulares de solidariedade social ou a estabelecimentos de ensino.
OC



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Rodrigo Santoro, Jesús en «Ben Hur»: «Ha sido una responsabilidad tremenda, una experiencia única»

ReL  30 agosto 2016

Ricardo Santoro como Jesús, en sus trabajos de carpintero.
El próximo viernes 2 de septiembre se estrena en España Ben-Hur, la cuarta adaptación cinematográfica de la célebre novela de Lew Wallace Ben-Hur. Una historia de los tiempos de Cristo. La película ha sido dirigida por Timur Bekmambetov y, con la aparición estelar de Morgan Freeman en el papel del mercader que ayuda a Ben-Hur, la interpretan en sus papeles principales Jack Huston como Judah Ben-Hur, Toby Kebbell como Messala y Nazanin Boniadi como Esther.

Rodrigo Santoro encarna a Jesucristo, con quien Ben-Hur cruza sus caminos en varios momentos de la historia.

Dos momentos de la escena en la que Jesucristo da de beber a Ben-Hur: es el momento en el que se encuentran por primera vez.

 
“En cuanto hablé con Rodrigo, me quedó claro que era el actor adecuado”, recuerda el director Timur Bekmambetov: “Tiene un talento innato; Rodrigo puede interpretar a esta figura espiritual y a la vez transmitir naturalidad”.

Para el actor brasileño Rodrigo Santoro (Los 33, Love Actually, 300), interpretar el papel de Jesús fue todo un desafío. “Creo que ningún actor rechazaría algo así. Es una de las historias más intensas, profundas y hermosas, si no la que más”.

Dar vida a Jesucristo ha sido para él “una experiencia única” que no puede “comparar con nada”: “Es una responsabilidad tremenda, pero también era una oportunidad irrepetible para disfrutar de la ocasión de explorar y alcanzar un conocimiento más profundo de lo que tuvo que padecer y para tratar de poner en práctica sus enseñanzas”.


 
“Quería que fuese un personaje con el que se pudiese conectar, sin sacrificar ninguna de sus enseñanzas, su aura, su espiritualidad y todo lo que hace que sea una figura singular. Ha sido el mayor desafío al que me he enfrentado en mi vida", añade.

Sobre si Ben-Hur será de interés para el público contemporáneo, Sontoro se expresa así: "Yo creo que la película es contemporánea  porque trata de temas que son muy esenciales, cosas sencillas con las que todos podemos conectar como el amor, el perdón… Habla de cosas muy básicas, de valores muy básicos".

Para encarnar a su personaje, Ricardo se preparó a conciencia: "Jesús fue un revolucionario en su momento. Hablaba de cosas que eran en contra de ley de aquellos tiempos. Lo que intenté hacer fue un Jesús humano, un hombre cercano. Jesús podía enseñar las cosas con su propio ejemplo, haciendo las cosas, no solo diciéndolas".

"El proceso de preparación fue una mezcla de investigación, lectura de libros (naturalmente, las Escrituras), ver películas y también", añade, "un trabajo emocional y físico para desde ahí ponerme en un espacio de amor incondicional que creo que fue el gran mensaje de Jesús".

"Yo creo que el amor es el sentimiento más poderoso que existe y el elemento más transformador", concluye Ricardo Santoro al enjuiciar la figura de Jesucristo en la Historia: "Es muy poderoso y el elemento que es capaz de transformar cualquier cosa, y Jesús era puro amor".


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Madre Teresa se sentó en el avión junto al único católico converso del reino budista de Bután y...

Un llamado vocacional único... con dos madres implicadas

Madre Teresa y el padre jesuita Kinley Tshering, primer sacerdote católico de Bután, y quizá el primer converso del país
ReL  30 agosto 2016

Allí estaba él, Kinley Tshering, representante de una casa india de galletas y bebidas para el Reino budista de Bután, en el Himalaya, sentado en el avión hacia Calcuta... y entonces la Madre Teresa se sentó a su lado. 

Ella era famosísima ya en ese año, en 1986. Y Kinley no era famoso en absoluto pero sí era una persona con cierta importancia histórica: en ese momento probablemente era el primer y quizá el único butanés convertido al catolicismo. 

Un reino budista en el Himalaya
En esa época el budismo no sólo era la religión estatal del pequeño reino montañés de Bután (800.000 habitantes, mucha pobreza, una monarquía teocrática y el budismo como signo de distinción del gigantesco vecino, la India). También estaba prohibida la conversión a otras religiones, la predicación misionera, etc...

Kinley era un caso especialísimo. Aunque era butanés, se había convertido en la India, estudiando en una escuela católica en Darjeeling, a los 15 años, en 1974, y luego había profundizado en su fe estudiando con los jesuitas en Bangalore y en Mumbai. Había recibido los sacramentos en secreto: hasta 1995 no hubo plena libertad religiosa en Bután.

Esquivando la vocación sacerdotal
“Desde 1974 sentía una inquietud dentro de mí", recuerda. "Yo siempre había querido consagrar mi vida a Cristo como sacerdote. Pero mis estudios profesionales, las presiones de la familia y mi estilo de vida no estaban ayudando a que tomara una decisión final. Los muchos sacerdotes que han sido mis padres espirituales siempre me habían animado a esperar, y uno de ellos incluso sugirió que me casara, porque yo era uno de los pocos católicos de Bhután, para que la Iglesia pudiera crecer allí”.

Pidió a Dios una señal
Kinley sentía sin embargo ese deseo de ser sacerdote. “Comencé a orar a Dios para que me diera una señal. Recuerdo decir a Dios: ‘Tienes que darme una señal como esa [dada] a Teresa del Niño Jesús, al ver la nieve en el verano, pero lo suficiente para que yo no lo dude’. Así oré en ese viaje en misa, el domingo, cerca del hotel”.

Y entonces la Madre Teresa se sentó junto a él en el avión.

Ella le tomó la mano y le habló
“Mi corazón latía con fuerza y yo respiraba con dificultad (…) Ella se llenó de curiosidad cuando le dije que venía de Bután y era católico. Le expliqué que yo era un converso, y en poco tiempo con ella supo la angustia de mi corazón: mi deseo de ser sacerdote, pero todas las tentaciones que tenía. Me tomó la mano y me dijo: ‘Yo no he dicho esto a mucha gente, pero te lo digo a ti: tú tienes una vocación, se generoso con Dios, y él será generoso contigo’. Mis ojos se llenaron de lágrimas y lloré todo el camino hasta Calcuta, lleno de alegría. Le había pedido a Dios un milagro para afirmar mi vocación y el Señor me había enviado un ángel, como [ocurrió] a la Virgen María. No tenía nada más que decir ‘aquí estoy, soy el siervo del Señor, hágase en mí según tu palabra’”.

Al noviciado, con su madre budista
Pocos meses después Kinley Tshering entró en el noviciado jesuito de Mount Carmel, en Kurseong. Lo acompañó a la puerta su madre, de firme fe budista.

“Su gran amor por mí le hizo olvidar la paradoja y la ironía del momento. Una madre budista que permite que su hijo se convierta en sacerdote católico. Era impensable en el momento. Ella tragó todas sus lágrimas, y me dejó con valentía. (…) Mi paz duró poco. Esa noche mi madre se acercó y me pidió ir a casa y olvidar esta locura. Le pedí que me diera dos semanas para la primera prueba, [diciendo que] si no me gustaba lo que estaba haciendo ella lo sabría y volvería a casa”.

Pero dos semanas después, al ver ella que su hijo era feliz, la madre dijo al joven: “Sé un buen monje y nunca te vuelvas atrás en tu decisión”.

Nueve años después mi madre vio mi ordenación, y estaba radiante de alegría, mientras mis hermanas lloraban. Recuerdo lo que dijo a las personas presentes en la ordenación: ‘Hace nueve años que terminé verter todas mis lágrimas, y ahora me alegro por mi hijo, él va a servir a la humanidad’. Mi padre, un devoto budista, no fue a mi ordenación, pero respetó mi decisión”.

Kinley Tshering, en una foto reciente
Madre Teresa había rezado por él
Después de su ordenación, el Padre Kinley fue a Calcuta para agradecer su impulo a la Madre Teresa.

“Lo primero que Madre Teresa me dijo fue: ‘durante los últimos diez años he rezado por ti’”.

Kinley se convirtió en el primer sacerdote católico de Bután y hoy es el superior de los jesuitas de Darjeeling. Lo atribuye al ejemplo de dos mujeres, dos madres, la que le impulsó en el avión y la que le formó en virtudes incluso antes de ser cristiano.

“Mi madre no es una teóloga, pero me doy cuenta de que lo que me enseñaron cuando era un niño eran los valores cristianos que guardé cuando adulto. Una madre budista ha ayudado a un sacerdote jesuita para estar orgulloso de su vocación, en humilde servicio a los pobres, sin olvidar nunca que la vida pasa y no es eterna”.



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Fátima: Santuário vai rezar pelo cuidado com a Criação

Papa Francisco instituiu o 1 de setembro como dia mundial de oração sobre este tema para reforçar «vocação» ecológica dos cristãos

Fátima, Santarém, 30 ago 2016 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima vai assinalar esta quinta-feira o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, evento que o Papa Francisco incluiu no calendário litúrgico da Igreja Católica.

Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o santuário mariano recorda que com esta iniciativa o Papa argentino pretende reforçar nas comunidades cristãs a sua “vocação de protetores da Criação”.

“Como cristãos queremos oferecer a nossa contribuição à superação da crise ecológica que a humanidade está a viver”, referiu Francisco aquando do lançamento deste dia, em 2015.

Esta data foi também instituída com “um sentido ecuménico, já que a mesma é comemorada pela Igreja Ortodoxa”, recorda o Santuário de Fátima.

Todos os bispos estão desafiados a “assinalar este dia nas suas dioceses e, nos dias 1 a 4 de setembro, a promover iniciativas de oração”, em “sintonia” com “outras Igrejas e comunidades eclesiais”.

“D. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima, pediu que no Santuário de Fátima se tenha presente este pedido e esta intenção, que nesse sentido vai estar particularmente presente”, realça a mesma fonte.

JCP


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O que acontece quando a paróquia evangeliza?

ENCONTRO DE SACERDOTES


Caro amigo sacerdote,
 Tem crescido bem,  a nível nacional, o número de paróquias que lançaram o Alpha como ferramenta de 1º anúncio para levar os mais afastados da fé ao encontro pessoal com Cristo. Há paróquias que, por esta via, entraram num processo de renovação missionária e estão a ganhar um novo rosto e um novo dinamismo.  
Vários párocos nos têm pedido um encontro de um dia, onde possam ser melhor informados sobre o Alpha e possam ouvir outros párocos que evangelizam com este método para que testemunhem o que tem acontecido nas suas paróquias.
Marque já na sua agenda!
19 de Setembro na Casa de Nossa Senhora das Dores, no Santuário de Fátima.
Começa com o acolhimento às 9h30 e termina às 17h00, com almoço no local do evento.
O programa ser-lhe-á enviado em breve.
Teremos uma reflexão teológico-pastoral da parte da manhã e depois apresentaremos o desenvolvimento do Alpha em Portugal.
Teremos connosco alguns Bispos, e padres que irão falar da sua experiência pastoral com o Alpha nas suas paróquias.

Quando falamos do Alpha, falamos de primeiro anúncio para jovens adolescentes, jovens universitários, adultos, nas prisões, nas forças armadas, mas também do "Ela & Ele" (The Marriage Course) para os casais, que já está a ser utilizado por alguns Secretariados Diocesanos da pastoral da família.

 
VENHA CONHECER TODOS ESTES MÉTODOS EVANGELIZADORES!
Em Setembro vamos convidar toda uma geração para o Alpha.
Junta-te à grande aventura. #TentaAlpha #AlphaPortugal #GAC
Clique em cima da imagem e veja o nosso Trailer publicitário para a campanha global 2016!
Espero que tenham tido umas férias repousantes e tranquilas, porque “a messe é grande e os operários são poucos”.
Pe. Jorge da Silva Santos
Vigário Episcopal para a Pastoral
Pároco de S. João Baptista - Coimbra
Coordenador Nacional Alpha Portugal
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