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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Só Deus!

Por motivos vários tive poucas oportunidades de ver o que as televisões transmitiram sobre os recentes atentados terroristas na cidade de Paris.

Mas uma das imagens que mais me impressionou foi a que mostrava uma mulher que saía em grupo da igreja de Notre Dame bem no centro de Paris. Passava a mensagem ao jornalista que a entrevistava de que nos momentos difíceis que a vida nos depara, a quem recorrer? À Mãe. E, com efeito, se as circunstâncias são deveras incompreensíveis, para quem nos voltamos? Para o sobrenatural.

E veio-me à ideia a recordação de uma pintura, que admirara por várias vezes num livro de Arte, sendo eu ainda bem pequena e que muito me impressionou pela vida fora. Tinha como título “Só Deus!” e representava uma mãe com um filho pequeno nos braços, arrastada pela corrente impetuosa de um rio, por entre troncos e pedras. Qual seria a ideia do pintor (Francisco Metrass, vim a saber depois)? Que, sim, a mãe e o filho se salvariam naquelas condições tão adversas, ou teriam soçobrado à intempérie?

E pensando bem, são tantas as ocasiões em que sentimos que os nossos esforços são tão diminutos… E as necessidades são tantas e tão fora do nosso alcance dar-lhes solução!

Só em Deus encontraremos a resposta às nossas múltiplas inquietações!
 






Isabel Cepeda
(Bibliotecária)




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