Bom dia, na Semana Maior. Começou a ser celebrada no século IV, quando foi possível a liberdade de culto aos cristãos que permitiu evocar, na Terra Santa, os acontecimentos da paixão e morte de Jesus Cristo, nos locais e às horas em que eram relatados nos Evangelhos. Começou por chamar-se “semana dolorosa”, na Idade Média, porque a Paixão de Cristo era dramatizada pelo povo, pondo em destaque os aspetos do sofrimento e da paixão; muitas igrejas locais dão ainda vida a essa tradição dramática, que se desenrola em procissões e representações dos momentos da prisão, julgamento e crucifixão de Jesus Cristo. Acontecem de forma expressiva e plástica, nas várias regiões do país e por iniciativa das dioceses, paróquias ou movimentos. Mas o caminho não termina aí: a ressurreição é a última estação. Este domingo, a Semana Maior iniciou com as celebração dos Ramos, que recorda a entrada de Jesus em Jerusalém, por ocasião da Páscoa. Uma oportunidade para o Papa Francisco condenar o “vil” atentado em Moscovo e os bispos de Portugal apelarem à vivência das celebrações da Semana Santa. “Um momento celebrativo que não tenha a participação da sua população deixa de fazer sentido”. A afirmação é de Rui Ferreira, doutorado em Estudos Culturais pela Universidade do Minho e estudioso da Semana Santa de Braga, que foi o convidado da entrevista Renascença/Ecclesia. Os acontecimentos da Semana Santa e o seu enquadramento bíblico foram apresentados pelo padre João Lourenço no programa Ecclesia, esta sexta-feira. No domingo, o programa 70x7 teve por tema a oração. A celebração da Semana Santa é também o tema da entrevista ao padre Alexandre Palma, que é emitida hoje, na RTP2, pelas 15h00. A terminar, recordo que as notícias sobre as celebrações da Semana Maior vão ser publicadas, em cada dia, em www.agencia.ecclesia.pt. Que seja uma Semana
Santa! |
|
Sem comentários:
Enviar um comentário