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domingo, 31 de março de 2024

Esta Pascua se bautizan en Francia 12.135 adultos: un 30% más, y muchos de entornos «sin religión»

Catecúmenos Francia
De los bautizados, aproximadamente un tercio tiene entre 18 y 25 años y aproximadamente un tercio vive en zonas rurales.


ReL


La Conferencia Episcopal Francesa presentó hace unos días los resultados de su encuesta anual sobre los catecúmenos que serán bautizados esta noche en la Vigilia Pascual.

Resultados que son los mejores desde que se inició este cálculo hace veinte años. Como el año pasado, las diócesis francesas (104 en total) registraron un fuerte aumento. Del +28% en 2023 pasamos al +30% este año. En total, serán bautizados 7.135 adultos y más de 5.000 adolescentes.

En Saint-Claude, un 200% más

De los adultos recién bautizados, aproximadamente un tercio tiene entre 18 y 25 años y aproximadamente un tercio vive en zonas rurales. Las tres provincias eclesiásticas que registraron los mayores aumentos (+50%) son Besançon, Dijon y Clermont, principalmente rurales. La diócesis de Saint-Claude, sufragánea de Besançon, registró el mayor aumento histórico, superior al 200% (27 catecúmenos este año frente a 8 el año pasado).

Aunque la gran mayoría de los catecúmenos adultos provienen de familias de tradición cristiana, este número disminuye constantemente (61% en 2024 frente a 69% en 2023). Al mismo tiempo, crece el número de quienes declaran provenir de "familias sin religión", representando ya una cuarta parte del total.

Jean-Yves Lépine es un "neófito", es decir un bautizado el año pasado, es de la diócesis de Versalles, y habló así de su experiencia: "El camino catecumenal que he emprendido fue claramente el resultado de una serie de encuentros: de sacerdotes que escuchaban y de una comunidad parroquial alegre y dinámica".



Entrar e sair do tempo e espaço, como Jesus Cristo

Seguem-se linhas de reflexão orante na Semana Maior, Semana Santa, por nela a Igreja celebrar toda a realidade, temporal e eterna, divina e humana, de Jesus Cristo, e não apenas a que se vê, a empírica.

Jesus ao incarnar, como Deus-homem, entrou (desceu) do Alto (sem tempo nem espaço) para a sua vida incarnada, no tempo e no espaço, junto da nossa, em que viveu a fazer o bem até morrer e passar de novo à eternidade pela ressurreição, deixando o espaço e o tempo. Na oração do Domingos de Ramos pedimos três dons:

«Deus eterno e omnipotente, que, para dar aos homens o exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador 1) se fizesse homem e, 2) padecesse o suplício da cruz, fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, 3) para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição». Esta oração resume a vida de Cristo e exprime a nossa como seguimento da dele, no padecer e passar à glória. No Catecismo de Pio X repetíamos: Deus criou-nos para o conhecermos, amarmos e servirmos nesta vida.

Nesta Semana celebramos os três modos de viver:

1) Conhecermos, amarmos e servir a Deus e ao próximo.

2) Viver a amar, servir e sofrer: sofrimentos que podemos e devemos evitar; sofrimentos que podemos, mas não devemos evitar porque fazem parte do amar e servir; sofrimentos que não podemos nem devemos evitar: os sofrimentos incuráveis e do morrer.

3) Estes sofrimentos fazem parte da passagem do tempo-espaço para a eternidade gloriosa. Poderíamos dizer que a nossa existência vem do amor eterno de Deus, fora do tempo e espaço. Deus: "nos escolheu (em Cristo); antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele" (cf.Ef.1,4). Já antes da geração, éramos realidade, mas não no espaço e tempo.

O espaço e o tempo terão começado com o que explodiu no Big-Bang, mas a ciência diz que não sabe se existia alguma coisa antes desse início e alguns dizem: nada (de experiência). Pelo corpo que recebemos, com a colaboração dos nossos pais, entramos no tempo e no espaço, para com o nosso sermos, alma e corpo, situados e temporizados, servirmos a Deus e aos irmãos, sofrermos, adoecermos e passarmos, morrendo e ressuscitando, à ressurreição da glória eterna onde, já fora das limitações do espaço e do tempo, amamos. Afinal, descemos à vida para amarmos, morrermos e ressuscitarmos.

A realidade, o existente, assume aspetos sensíveis, que se veem e experimentam, medem e pesam, no tempo e no espaço e são objetos de ciência; e aspetos transcendentes, fora do espaço e do tempo; estes atingíveis pela fé em Deus presente nessas realidades.

A Semana Santa convida-nos a viver as realidades, umas conhecidas pela observação e ciências, e outras pela fé. Tanto a nossa origem, (donde vimos), como o nosso crescer, o nosso fazer o bem e o nosso sofrer e morrer, podem ser conhecidos ou pela ciência ou pela fé. E a liturgia da palavra guia-nos pela vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo.

Quando consideramos de onde vimos e para onde vamos (criação e ressurreição), só pela fé podemos conhecer essas realidades pela presença de Deus, fora do tempo e do espaço na visão feliz de Deus.

Alguns dizem que Deus não poderá realizar milagres alterando as leis de que dotou a sua criação no tempo e espaço. Mas isso não significa que não os possa fazer sem mexer essas leis, válidas cientificamente, para o tempo e o espaço. Deus poderá, na minha convicção, realizar as suas maravilhas e milagres nos miraculados (pondo-os pelo êxtase instantâneo) fora do tempo e do espaço, como parece ter feito com a ressurreição de Lázaro, em que essa passagem de ressurreição não foi definitiva para fora do tempo e do espaço, com a de Cristo e como será a nossa. Seria insensatez negar a Deus a possibilidade de Ele interagir, como Criador, com as realidades no tempo e no espaço, e fora deles.

Se perguntarem a um astrofísico: «que existia antes do Big-Bang?» Responderá: «nada». Mas logo acrescentará: se eu descobrir alguma coisa, direi. E terá razão porque a ciência ainda não viu nada. Como a ciência dirá: «nada», também, antes de um nós existirmos, por geração e nascimento: antes não somos ainda nada para a ciência. Mas pela fé, S. Paulo, com vimos acima, diz que Deus «nos escolheu antes da criação do mundo». Quantos biliões de anos? Há uns 13,8 biliões de anos!

E ficam as questões para meditarmos neste Tríduo Pascal: que éramos e donde vimos? Que somos e para onde vamos depois de morrer e ressuscitarmos? A ciência dirá: «nada, de parte nenhuma; nada, para lado nenhum». Mas a fé e o amor dirão: «pessoas, vimos de Deus pela criação; ressuscitados, vamos envoltos no amor de Deus, para a eternidade», fora do tempo e do espaço. Afinal, Jesus disse: «Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem» (Jo. 3, 7b-15). E subiu depois da ressurreição. Nós acreditamos que vimos do Céu por escolha do amor de Deus e subiremos ao Céu por promessa de Jesus.

Boas Festas da Páscoa!




Como dizer «ressuscitados»?

“Na aflição chamei quem? Deus. Voltei a chamá-lo» - Rute Rodrigues

«A simples evocação do nome de Deus poderá ser a luz que se acende sobre nós e que mapeia no coração de Deus a nossa presença e o lugar onde afinal estamos» - Valter Hugo Mãe

«Caminhemos na certeza de que, no fundo obscuro das nossas expetativas e das nossas mortes, já está presente a vida eterna que Ele veio trazer» - Papa Francisco

«Como eles, também nós hoje, embora à distância, no tempo, dos acontecimentos originais, continuamos com a urgência de voltar, de novo, à experiência do encontro com o Senhor Ressuscitado, que é sempre o ponto de partida de toda a vida da Fé e da ação evangelizadora» - D. Manuel Felício

«Um acontecimento que marcou a história da humanidade, aconteceu na escuridão do sepulcro» - D. Rui Valério

« Não sabemos quanto tempo terão ficado quietas e silenciosas perante aquela pedra. Só sabemos que entraram» - Cardeal D. Américo Aguiar

« Também hoje, como sempre, a esperança nos impede de desistir, até porque sabemos que há sempre alguém que me espera, um Pai a olhar para o meu caminho» - D. Manuel Linda

«O mistério pascal é a base e a coroa da nossa salvação, é nele que nos refazemos interiormente, renascendo na nossa liberdade interior, pois o Seu Amor por cada um de nós é sem limites. Importa que nos deixemos surpreender pelo anúncio pascal. Contemplemo-lo como se fosse a primeira vez» - D. Francisco Senra Coelho

« Nesta noite santa de Páscoa, quando ressoam os hinos que anunciam uma vez mais a ressurreição do Senhor, não hesites na fé, não diminua a tua esperança, nem fique tíbia a tua caridade» - D. Nuno Brás

«É preciso coragem para limpar as lágrimas de alguém querido e já moribundo, para olhar os olhos tristes de um idoso abandonado, para sentir dentro de nós o peso dos nossos limites e pecados, e, mesmo assim cantar: Cristo ressuscitou, Aleluia» - D. Armando Esteves Domingues

«Cristo vive e quer-vos vivos! É uma certeza que sempre enche de alegria o nosso coração! Dizemo-lo a cada um de vós em particular aos jovens que vão ser batizados daqui a pouco: Cristo vive e ama cada um de vós infinitamente» - D. Nuno Almeida

«Luz para reconhecer a si próprio, luz para se reconhecer no seu projeto, luz para se reconhecer naquilo que ele é chamado a viver, luz para se ressituar na sua própria vida e para viver em plenitude esta vida que o Senhor lhe dá pela criação» - D. João Lavrador

Mas há mais para ler, ver e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente Páscoa!

Lígia Silveira

 

 


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sábado, 30 de março de 2024

Marie-Anne y Nicolas, conversos del islam que lo sacrifican todo, serán bautizados esta Pascua

Dos chicas jóvenes se abrazan sonrientes, una de ellas con la cabeza cubierta con un velo musulmán.
Es preciso especializarse en el acompañamiento de los nuevos cristianos procedentes del islam para no cometer errores que les dañan. Este artículo señala algunos. Foto: imagen de recurso de Reseau Angelus, uno de los servicios de la Iglesia francesa para la atención a los musulmanes conversos.


C.L.


En la Vigilia Pascual de este año, entre las decenas de adultos que recibirán el bautismo en París se encuentran dos personas que ya saben cuál será su nombre cristiano, aunque se ven obligados a mantener oculta su identidad.

Marie-Anne

En 2015, Marie-Anne acompañó a su marido, ya moribundo, desde Argelia hasta un hospital belga. Abrumada por la humanidad y la compasión de una religiosa católica que atendió a su esposo, quiso saber más sobre Jesús.

Cuando regresó a Argelia, ya viuda, no pudo ocultar ese interés por Cristo, que despertó recelos y sospechas entre sus familiares. La comprometieron para casarse con un hombre que la "reeducaría" en la fe mahometana, así que ella abandonó una buena posición social y económica para escaparse a Francia con sus dos hijos y completar su catecumenado.

Y sus hijos, el mayor de ellos de 14 años, estarán a su lado, vestidos de blanco, para acompañarla en su naciente vida como cristiana. Ellos siguen apegados a su origen mahometano, aunque empezarán también clases de catecismo.

Nicolas

Nicolas, es un francés que se convirtió al islam en 2006, cuando tenía 26 años. Luego emigró a Indonesia, un país de aplastante mayoría musulmana donde, sin embargo, se acercó a la religión católica gracias también a los modelos de caridad activa que conoció. Así empezó a florecer en él la semilla de la fe.

Regresó a Francia, y años después, rezando junto a una imagen de Santa Teresita de Lisieux en la basílica parisina del Sacré-Coeur, vivió una experiencia espiritual que le llevó a un divorcio de su mujer musulmana y a un alejamiento de sus dos hijos, que se quedaron en Indonesia aunque asisten allí a una iglesia católica.

Nicolas tendrá la alegría de que en su bautizo vaya a estar presente su padre, que fue ateo toda su vida y se curó repentina e inexplicablemente de un cáncer por intercesión de Santa Teresita del Niño Jesús.

Las reflexiones de un sacerdote maronita

Son dos casos que recoge Solène Tadié en un artículo en el National Catholic Register sobre el auge en Occidente de las conversiones de musulmanes al catolicismo, que según Nicolas también se han disparado en Oriente Medio tras la guerra de Siria y el auge criminal de Estado Islámico, e incluso e Indonesia, aunque es difícil que se manifieste porque la apostasía está prohibida por el islam.

¿Cómo está reaccionando la Iglesia occidental ante esta realidad? En algunos casos de forma adecuada, como en la archidiócesis de París, donde en 2020, siendo arzobispo Michel Aupetit, se creó el servicio pastoral Ananie [Ananías] para dirigir estos casos a las parroquias adecuadas a sus necesidades y para instruir a los sacerdotes y fieles en la forma de acogerles.

Así lo explica el sacerdote Ramzi Saadé, actual responsable de este servicio, quien afirma que un 20% de quienes se bautizarán este año en la archidiócesis son conversos del islam: "En torno a cincuenta personas que han pasado por Ananías se bautizarán este año, y sé de muchos otros catecúmenos con los que no estoy en contacto".

Ananías les ayuda a superar el aislamiento en el que a veces se encuentran en sus parroquias y a ponerles en contacto con otros antiguos musulmanes que pueden comprenderles.

Una entrevista al padre Saadé, donde cuenta detalles e historias sobre el itinerario de los musulmanes conversos.

Saadé, copto de origen libanés ordenado sacerdote en 2018, señala que es fundamental evitar errores en la recepción de estos casos. Uno de los más frecuentes que cometen quienes les atienden es que, "queriendo ser amables con ellos, se muestran tan favorables al islam que llegan a decir que rendimos culto al mismo Dios o que no es necesario convertirse al cristianismo para salvarse".

No se dan cuenta de que esas personas que se convierten a Cristo "están arriesgando su vida y en algunos casos han tenido que dejar su país o han sido rechazados por sus familiares: están en un peligro real y lo último que necesitan es que se les devuelva a su identidad musulmana". 

Por ejemplo, a veces son remitidos a las delegaciones para el diálogo interreligioso, que adoptan con ellos un enfoque inapropiado, porque, dice el padre Saadé, "estas personas ya no son musulmanes, sino cristianos".

Según este sacerdote maronita, la obligación más urgente de la jerarquía católica europea ante la oleada de inmigrantes musulmanes es "no temer afirmar que la Iglesia está ahí para bautiza a quienes quieran ser bautizados": "Si los cristianos nos avergonzamos de nuestra identidad, desapareceremos ante un islam en expansión en Occidente".



God so loved the world (J. Stainer)


Coro da Sé de Lisboa (com a nossa jovem Salmista Marisa Rodrigues).



O grande silêncio

(Foto: Ricardo Perna)

A Igreja Católica vive hoje, Sábado Santo, o dia do “grande silêncio”, depois de ter evocado a morte de Jesus Cristo, rumo à celebração da Vigília Pascal, momento central do calendário litúrgico.

A Virgem Maria surge como símbolo da dor de toda a Igreja pela morte de Jesus e a expectativa na ressurreição – simbolizada na ‘Pietà’.

De Sexta-feira Santa recordo a oração do Papa pela humanidade que sofre e o seu diálogo “cara a cara” com Jesus, nas meditações da Via-Sacra no Coliseu de Roma, onde acabaria por estar ausente, para se preservar, em termos físicos.

Na Antena 1 da rádio pública, pelas 06h00, encerramos o ciclo de conversas com o padre Nuno Branco, autor dos desenhos da Via-Sacra da JMJ 2023. Ainda hoje, pode ler a história de Rute Rodrigues, que pediu o Batismo depois de se reconciliar com a Igreja. Só em Lisboa vão ser 90 as pessoas adultas a receber os sacramentos de iniciação cristã.

A “escuridão” deste sábado de espera da grande luz inspira uma conversa com Valter Hugo Mãe sobre o seu mais recente livro, ‘Deus na Escuridão”.

Despeço-me com votos de que possa celebrar, hoje, plenamente, a Boa Notícia,

Octávio Carmo

 


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sexta-feira, 29 de março de 2024

Beja: Administrador apostólico salientou que a Igreja é o lugar da «contracultura onde os famintos são saciados»

«O último lugar da terra deve ser o grande objetivo das nossas vidas. Só aí, podemos encontrar a verdadeira paz» – D. João Marcos

Beja, 29 mar 2024 (Ecclesia) – O administrador apostólico da Diocese de Beja destacou que Jesus, “por amor”, lavou os pés aos seus discípulos, mostrou que “as palavras que tinha dito aos discípulos resumiam os seus comportamentos”, na homilia da Missa da Ceia do Senhor, na Sé diocesana.

“Lavar os pés a alguém é um gesto próprio de escravos, indigno de ser feito por alguém de qualidade superior a pessoas inferiores. Jesus era um homem, mas um homem que era Filho de Deus. A consciência desta sabedoria que o Pai Lhe tinha dado, não O envaideceu”, disse D. João Marcos, esta quinta-feira, na celebração que presidiu na Sé.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o administrador apostólico de Beja realçou que Jesus não tinha “para Si mesmo essa sabedoria”, mas para servir os irmãos, e com o gesto do lava-pés mostrou que “as palavras que tinha dito aos discípulos resumiam os seus comportamentos”.

“Jesus o fez livremente, por amor. E mandou que também nós o façamos como Ele o fez. Por amor. O último lugar da terra deve ser o grande objetivo das nossas vidas. Aí, só aí, podemos encontrar a verdadeira paz.”

Neste sentido, D. João Marcos destacou que são “felizes” os casais e as famílias “onde cada um se faz servo dos outros, por amor”, porque aí reina a caridade e vivem o “mandamento novo do amor” e a alegria e a paz de Jesus “habitam nos corações”.

“A Igreja existe precisamente para isso. Essa é a sua missão no mundo, porque assim nos amamos uns aos outros como Ele nos amou. A Igreja, Corpo de Cristo, é o lugar desta contracultura onde os famintos são saciados e onde os ricos ficam de mãos vazias”, assinalou.

“Não haja nas nossas Igrejas, Paróquias e Movimentos, caríssimos irmãos e irmãs, aquela soberba que nos divide e faz desprezar os irmãos e irmãs que são diferentes de nós, que pensam e agem de modos diferentes em matérias não obrigatórias.”

O administrador apostólico de Beja recordou que esta é a segunda Quinta-Feira Santa do Biénio Vocacional que estão a celebrar na Província Eclesiástica de Évora, juntamente com a Arquidiocese eborense e a Diocese do Algarve, afirmando que “é necessário” que se interroguem sobre como estamos a viver essa realidade, porque a questão das vocações de total consagração “é fulcral para que a Igreja cumpra a sua missão”.

“Os presbíteros e os diáconos, como animadores das comunidades cristãs, são absolutamente indispensáveis, como é sabido. E também sabemos que devemos pedir ao Senhor da seara, que lhe mande trabalhadores. Então, porque não Lhos pedimos com mais insistência? Com tão poucos sacerdotes, a Igreja da nossa diocese, em vez de investir na evangelização, preocupa-se mais com a sua sobrevivência, com conservar os poucos fiéis que ainda lhe dão atenção”, desenvolveu.

Neste contexto, D. João Marcos referiu que “um mosteiro de clausura onde se reza e onde se cultiva a vida espiritual, é indispensável para que a Igreja cumpra a sua missão”, lembrando que, em 2023, o Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus na cidade de Beja “foi suprimido” e as duas religiosas estão noutro mosteiro da sua ordem religiosa, em Sevilha.

“Vamos fazer agora, como Jesus nos manda, o Lava-Pés. Enquanto cantamos, escutemos o próprio Senhor que nos pergunta: Compreendeis o que Eu vos fiz? Entendeis o que Eu vos faço?”, disse o administrador apostólico de Beja no final da homilia.

No dia 21 de março de 2024, o Papa nomeou D. Fernando Paiva, de 61 anos, como bispo da Diocese de Beja, sucedendo no cargo a D. João Marcos, que apresentou a sua renúncia; D. João Marcos, que completa 75 anos a 17 de agosto, foi nomeado administrador apostólico da Diocese de Beja até à tomada de posse canónica do novo bispo.

CB








Jesus perdoa tudo, Jesus perdoa sempre, pede apenas que peçamos o perdão

Bom dia, paz e bem!!

“Jesus perdoa tudo, Jesus perdoa sempre, pede apenas que peçamos o perdão” - Papa Francisco

O Papa presidiu à Missa vespertina da Ceia do Senhor de Quinta-feira Santa 2024 na prisão feminina de Rebibbia, em Roma. Francisco partilhou uma mensagem de esperança com as reclusas, lavou os pés a 12 mulheres, de várias nacionais e confissões religiosas, imitando o gesto de Jesus com os seus discípulos, e explicou que “ensina o caminho do serviço”.

“Claro, todos temos pequenas falhas, grandes falhas, cada um tem a sua própria história, mas o Senhor espera-nos sempre, de braços abertos, mas nunca se cansa de perdoar.”

O bispo de Angra disse na sua homilia, da Missa vespertina da Ceia do Senhor, no início do Tríduo Pascal, que não era uma noite onde “as palavras devam dominar”, mas, sim, “atitude humilde mas majestosa de Jesus, a sua densidade, o silencioso e poderoso magistério”.

Por isso, também não me alongo mais nesta newsletter, temos várias notícias e homilias na íntegra, que foram proferidas nas várias dioceses católicas em Portugal: Missa Crismal e Missa da Ceia do Senhor.

Nesta Sexta-feira Santa, a Igreja Católica evoca a morte de Jesus, num dia de jejum para os fiéis, que não celebram a Missa, mas uma cerimónia com a apresentação e adoração da cruz.

A principal celebração decorre durante a tarde, perto da hora em que se acredita que Jesus terá morrido, nas igrejas desnudadas desde a noite anterior.

Sexta-feira Santa é também o dia da Coleta anual para a Terra Santa, este ano evoca o contexto de “falta de peregrinos e turistas”. O Papa vai lançar projeto humanitário na Palestina e apela à ajuda dos católicos.

A atualidade do dia passa, como é habitual por www.agencia.ecclesia.pt, o Programa ECCLESIA, na RTP2, começa, pouco depois, das 15h00.

Saudações, caminhamos juntos para a Páscoa,
Carlos Borges

 


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quinta-feira, 28 de março de 2024

Carta del Papa Francisco a los católicos de Tierra Santa: «No estáis solos, no os dejaremos solos»

Procesión del Domingo de Ramos de 2024 en Jerusalén
Procesión del Domingo de Ramos de 2024 en Jerusalén


Jesús M.C.


El Papa Francisco ha difundido este Miércoles Santo un mensaje dirigido a los católicos de Tierra Santa, cuando se cumplen 50 años de la exhortación Nobis in Animo de Pablo VI, en la que ya se hablaba de guerra y violencia en la región y se exhortaba a la generosidad con los cristianos del país de Jesús.

En esta Carta del Santo Padre a los católicos de Tierra Santa, el Papa reconoce que esta Pascua tiene para los cristianos allí "una fuerte carga de Pasión y todavía poco de Resurrección".

Recuperando palabras de Pablo VI de hace medio siglo, dice: "La prolongación del estado de tensión en el Oriente Medio, sin que se hayan dado pasos conclusivos hacia la paz, constituye un grave y permanente peligro".

El Papa recuerda a los que "están sufriendo dolorosamente el drama absurdo de la guerra, a los niños a los que se les niega un futuro, a cuantos lloran y sufren".

A los católicos les dicen: "Gracias por su testimonio de fe, gracias por la caridad que existe entre ustedes, gracias porque saben esperar contra toda esperanza".

Y les asegura: "Ustedes no están solos y no los dejaremos solos, sino que permaneceremos solidarios con ustedes a través de la oración y la caridad activa, esperando poder volver pronto a ustedes como peregrinos". 

Es posible ayudar a los cristianos de Tierra Santa con la Colecta por Tierra Santa del Viernes Santo o con donativos a través de Custodia.org

Procesión de domingo de Ramos de 2024 en las calles de Jerusalén

Procesión de domingo de Ramos de 2024 en las calles de Jerusalén.

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Carta del Santo Padre a los católicos de Tierra Santa (texto completo)

Queridos hermanos y hermanas:

Desde hace tiempo los llevo en mi pensamiento y rezo cada día por ustedes. Pero ahora, en vísperas de esta Pascua, que para ustedes tiene una fuerte carga de Pasión y todavía poco de Resurrección, siento la necesidad de escribirles y decirles que los llevo en el corazón. Me hago cercano a todos ustedes, en sus varios ritos, queridos fieles católicos esparcidos por todo el territorio de la Tierra Santa. En particular a cuantos, en estos momentos, están sufriendo dolorosamente el drama absurdo de la guerra, a los niños a los que se les niega un futuro, a cuantos lloran y sufren, a cuantos experimentan angustia y desorientación.

La Pascua, centro de nuestra fe, tiene aún más significado para ustedes, que la celebran en los lugares en los que el Señor vivió, murió y resucitó. No sólo la historia, ni tampoco la geografía de la salvación existirían sin la tierra que ustedes habitan desde hace siglos, en la que quieren permanecer y donde es un bien que puedan quedarse. Gracias por su testimonio de fe, gracias por la caridad que existe entre ustedes, gracias porque saben esperar contra toda esperanza.

Deseo que cada uno de ustedes sienta mi afecto de padre, que conoce sus sufrimientos y sus fatigas, en particular las de estos últimos meses. Junto a mi afecto, espero que puedan percibir el de todos los católicos del mundo. Que el Señor Jesús, nuestra Vida, como Buen Samaritano derrame sobre las heridas de sus cuerpos y sus almas el aceite del consuelo y el vino de la esperanza.

Pensando en ustedes, vuelve a mi mente la peregrinación que realicé hace diez años; y hago mías las palabras que san Pablo VI, primer sucesor de Pedro peregrino en Tierra Santa, dirigió hace cincuenta años a todos los creyentes: «la prolongación del estado de tensión en el Oriente Medio, sin que se hayan dado pasos conclusivos hacia la paz, constituye un grave y permanente peligro que amenaza no sólo la tranquilidad y la seguridad de aquellas poblaciones —y la paz del mundo entero—, sino también ciertos valores sumamente queridos, por distintos motivos, para gran parte de la humanidad» (Exhort. ap. Nobis in Animo).

Queridos hermanos y hermanas, la comunidad cristiana de Tierra Santa no sólo ha sido custodia de los lugares de la salvación a lo largo de los siglos, sino que constantemente ha dado testimonio, a través de sus propios sufrimientos, del misterio de la Pasión del Señor. Y, con su capacidad de levantarse y seguir adelante, ha anunciado y sigue anunciando que el Crucificado resucitó, que con los signos de su Pasión apareció a sus discípulos y ascendió al cielo, llevando junto al Padre nuestra humanidad atormentada pero redimida. En estos tiempos oscuros, en los que parece que las tinieblas del Viernes Santo recubren vuestra tierra y tantas partes del mundo son desfiguradas por la inútil locura de la guerra, que es siempre y para todos una sangrienta derrota, ustedes son antorchas encendidas en la noche; son semillas de bien en una tierra desgarrada por los conflictos.

Por ustedes y con ustedes rezo: “Señor, que eres nuestra paz (cf. Ef 2,14-22), tú que has proclamado bienaventurados a los que trabajan por la paz (cf. Mt 5,9), libera el corazón del hombre del odio, de la violencia y de la venganza. Nosotros te contemplamos y te seguimos a ti, que perdonas, que eres manso y humilde de corazón (cf. Mt 11,29). Haz que nadie nos robe del corazón la esperanza de ponernos en pie y de resucitar contigo, haz que no nos cansemos de afirmar la dignidad de todo hombre, sin distinción de religión, etnia o nacionalidad, empezando por los más frágiles, por las mujeres, los ancianos, los pequeños y los pobres”.

Hermanos y hermanas, quisiera decirles que no están solos y no los dejaremos solos, sino que permaneceremos solidarios con ustedes a través de la oración y la caridad activa, esperando poder volver pronto a ustedes como peregrinos, para mirarlos a los ojos y abrazarlos, para partir el pan de la fraternidad y contemplar aquellos brotes de esperanza nacidos de vuestras semillas, esparcidas en el dolor y cultivadas con paciencia.

Sé que sus Pastores, los religiosos y las religiosas están junto a ustedes. Les agradezco de corazón todo lo que hacen y continúan haciendo. Que crezca y resplandezca en el crisol del sufrimiento el oro de la unidad, también con los hermanos y las hermanas de las otras confesiones cristianas, a quienes asimismo les deseo manifestar mi cercanía espiritual y expresar mi aliento. A todos los llevo en la oración.

Los bendigo e invoco sobre ustedes la protección de la Bienaventurada Virgen María, hija de vuestra tierra. Renuevo la invitación a todos los cristianos del mundo a hacer sentir su apoyo concreto y a rezar sin cansarse, para que toda la población de vuestra querida tierra esté por fin en paz.

Fraternalmente,

Roma, San Juan de Letrán, Semana Santa 2024
FRANCISCO



Quinta-feira Santa

Bom dia!

A Igreja Católica inicia hoje o Tríduo Pascal, isto é, o ciclo central do calendário católico ligado à morte e ressurreição de Cristo. Entre Quinta-feira Santa e a Vigília Pascal celebram-se os momentos mais importantes do calendário litúrgico.

O dia de hoje é marcado pela realização da Missa Crismal nas várias dioceses. O clero reúne-se em volta dos bispos e renova as promessas sacerdotais. A Missa Vespertina de Quinta-feira Santa assinala, por sua vez, o início do Tríduo com um caráter festivo, evocando a instituição da Eucaristia e do sacerdócio e o “mandamento do amor”, simbolizado no gesto do lava-pés.

A Agência ECCLESIA vai acompanhar em permanência estas celebrações, nas várias dioceses, ao longo do dia.

No site encontra também o conjunto de vídeos das conversas do padre Nuno Branco com a jornalista Lígia Silveira sobre as mensagens de cada estação da Via-Sacra, a partir dos desenhos que o jesuíta criou para a celebração da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023. Fica a recomendação para assistir nesta Semana Santa.

Ontem, na audiência pública semanal, no Vaticano, o Papa pediu uma vez mais orações pela paz na Ucrânia e na Terra Santa.

“Rezemos pela paz, que o Senhor nos dê a paz na martirizada Ucrânia, que está a sofrer tanto sob os bombardeamentos, também em Israel e na Palestina, que haja paz na Terra Santa. Que o Senhor nos dê a paz a todos, como dom da sua Páscoa”

Lusa/EPA

Além disso, Francisco publicou uma carta aos católicos da Terra Santa, a propósito da próxima Páscoa, onde denunciou o “drama absurdo da guerra” na região.

Para hoje: Não perca mais um Programa ECCLESIA, que chega pelas 15h à RTP2. E não deixe, claro, de espreitar o site da Agência, que segue as celebrações do início do tríduo pascal.

Desejo-lhe uma excelente Quinta-feira Santa,

Leonor João

 


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quarta-feira, 27 de março de 2024

«¡Es imposible!»: entraron a una iglesia y no daban crédito con la misa; ese día pidió el Bautismo

De insultar a Dios a coordinar actividades diocesanas: la historia de un matrimonio

Thierry y Hélene se convirtieron ya mayores, tras haber estado juntos 37 años.
Thierry y Hélene se convirtieron ya mayores, tras haber estado juntos 37 años.


Javier Lozano


Thierry y Hélène Boiron son un matrimonio que lleva unido toda su vida. Ya de jóvenes estudiaban juntos, e incluso trabajaban en la misma empresa. Eran cariñosamente apodados “los enamorados” porque donde fueran siempre iban los dos unidos.

La suya es una conversión tardía y conjunta. Su vida se basaba en una frenética búsqueda del éxito, el placer y el consumo. Pero entonces la enfermedad llegó a este hogar. Y fue cuando comenzó un viaje espiritual de diez años que culminó cuando entraron a una iglesia en Toulon. Allí vivieron un enorme encuentro con Cristo que les transformó y les hizo dejar de mirarse a ellos mismos y volcarse en los demás.

Thierry había sido bautizado de niño, pero nunca había sido practicante, pero Hélène ni siquiera estaba bautizada. “En retrospectiva nos dimos cuenta de que el Señor nos protegió durante todos estos años lejos de él. Tuvimos la tentación varias veces de hacer alguna tontería, pero Él nos cuidó”, cuentan a la diócesis de Frejus-Toulon.

El inicio de este gran camino hasta conocer a Dios empezó en 2006 cuando Hélène se enteró de que padecía un cáncer. Mientras circulaba sola en su coche gritó con rabia. Lo recuerda así: “yo que siempre he adorado la vida y le he tenido miedo a la muerte insulté a Dios diciéndole que no existía, que era basura”.

"No soy la muerte, soy el amor"

Sin embargo, una respuesta fluyó de su interior sin que pudiera comprender lo que estaba pasando. “Yo no soy la muerte, soy el amor”, decía aquella voz.

Thierry y Hélène circulando en moto.

Inundada en aquel momento por un intenso amor esta mujer sintió el impulso de tomar una imagen del Sagrado Corazón que se había encontrado hace unos años y que había dejado en su vehículo.

“Ya no podía ver el rostro de Cristo porque una luz difusa salía de su corazón más allá de su imagen”, relata Hélène sobre aquel momento que cambió su vida.

Esta experiencia fue tan fuerte que arrastró a su marido a una búsqueda espiritual. Pero sin saber bien cómo hacerlo este matrimonio acabó literalmente en la otra punta del mundo. “Un familiar mío me aconsejó que no abriera una Biblia, ¡desafortunadamente no tomé el camino más corto!, y fuimos hasta la India para buscar a Jesús", creyendo que allí encontrarían respuesta.

En 2015 Thierry también experimentó la enfermedad al caer en una profunda depresión que incluso estuvo a punto de romper el matrimonio. Sin embargo, él mismo confiesa que fue la oración la que le salvó: “al principio había olvidado las palabras del Padrenuestro, pero durante un año recé todas las mañanas durante media hora para que creciera nuestro amor”.

Por fin, un domingo por la mañana llegó el gran momento que transformaría sus existencias. Estaban tomando un café en una plaza de Toulon cuando vieron las puertas abiertas de la iglesia de San José. Decidieron entrar a poner una vela, y justo en ese momento comenzaba la Eucaristía.

"¡Es imposible!"

“Era la primera vez que escuchábamos una misa. Nos impresionó la belleza de las canciones y la homilía tocó nuestros corazones. Nos dijimos: ‘¡es imposible experimentar esto todas las semanas!’. Y para llegar al fondo de la cuestión volvimos al domingo siguiente y ¡fue aún más fuerte!”, cuentan todavía emocionados.

A la salida de misa el sacerdote se acercó a saludarles y la propia Hélène se sorprendió incluso a sí misma cuando de sus labios salió el pedir el bautismo. El matrimonio comenta que ese fue el instante en el que empezaron su camino en la Iglesia. Hicieron Cursos Alpha, conocieron la Comunidad de Emmanuel, hicieron peregrinaciones, retiros, un curso del Instituto Diocesano de Formación Pastoral… “¡Teníamos mucha sed de conocer mejor a Jesús, de comprender las Escrituras, teníamos la necesidad de recuperar el tiempo perdido!”, señalan Thierry y Hélène.

Aún así el sacerdote les tranquilizó recordando la parábola (Mateo 20, 1-16) en la que el dueño de la viña dio el mismo salario al que trabajó todo el día y a los que llegaron a la hora undécima.

Nos enamoramos de la Iglesia y descubrimos allí una familia magnifica. No necesitamos ir a ningún otro lado”, sentencian.

Desde su conversión han observado un tremendo cambio en sus vidas. Hélène cuenta: “antes pensábamos en nosotros dos, pero ahora somos tres. Me doy cuenta que cuanto más amo a Jesús, más quiero a Thierry. ¡Y cuanto más amo a Thierry más quiero a Jesús! Ha transformado nuestra relación. Hoy lo más importante para nosotros es servir”.

En el año 2017, año de su bautismo, Hélène creó junto a dos amigas la asociación Coiffure du coeur, cuyo lema es una cita de Santa Teresa de Calcuta: “dar tus manos para servir y tu corazón para amar”. Antes de salir a las calles pide a Jesús que guíe su camino para ayudar a las personas sin hogar con las que se encuentra.

Pero además son animadores de los cursos Alpha en su parroquia y también a nivel diocesano. La Iglesia es literalmente su familia. “Damos gracias al Señor todos los días por habernos dado la oportunidad de convertirnos, y ahora le pedimos la gracia de poder amarlo y servirlo mejor”, concluyen.

Artículo de hemeroteca publicado el 25 de mayo de 2022.