“A evolução da sexualidade humana constitui um dos desafios mais urgentes para quantos se preocupam com a saúde das populações, com o equilíbrio das pessoas, com a realização da cada um no seu projecto de vida, com a alegria de uma vida saudável, com objectivos definidos, na harmonia das normais relações humanas.”
“Na sociedade de hoje, a sexualidade tem sido encarada de maneira incompleta e imperfeita. Para alguns é o único elemento estruturante do ser humano, para outros, ao contrário, é uma razão constante de conflito moral por ser intrinsecamente ferida pela maldade, para muito poucos é um bem, relativo embora, que é preciso valorizar para a realização integral da pessoa”.*
“Na sociedade de hoje, a sexualidade tem sido encarada de maneira incompleta e imperfeita. Para alguns é o único elemento estruturante do ser humano, para outros, ao contrário, é uma razão constante de conflito moral por ser intrinsecamente ferida pela maldade, para muito poucos é um bem, relativo embora, que é preciso valorizar para a realização integral da pessoa”.*
“Para compreender o porquê dos comportamentos no que à sexualidade diz respeito, neste início do século XXI, é essencial um olhar histórico sobre a evolução do pensamento, sobretudo no que se poderia chamar o caminho dos filósofos. Atualmente, na arte, na literatura, no teatro, como nos programas de televisão, transmite-se a ideia de que a sexualidade é tida apenas como elemento de prazer, com o direito a todas as experiências, sem qualquer fronteira. A própria psicologia e mesmo a psiquiatria reclamam, por vezes, a análise dos comportamentos sexuais como causa única de inúmeras patologias. Em pouco mais de um século deu-se uma mudança profunda de mentalidades, com a subsequente alteração de comportamentos”.*
Em “SEXUALIDADE HUMANA - Exigências ética e comportamentos saudáveis”, Monsenhor Feytor Pinto, procura dar resposta a todas estas questões. O projecto deste livro nasceu no seguimento da sua tese de Mestrado em Bioética, e da “consciência de que a sexualidade humana é um problema não estudado, de uma maneira formal e acessível a todos, na sociedade portuguesa”.*
Explica o sacerdote: «Na minha vida pastoral, acompanho milhares de jovens e jovens casais que desejam ter, no exercício da sexualidade e na afirmação do amor humano, valores de referência que orientem os próprios comportamentos. Têm, porém, dificuldade em encontrar elementos de estudo e de reflexão sobre a matéria».*
Nunca tanto como hoje foi sentida a premência da importância dum estudo sério sobre este tema, pois tão mal tratado e aviltado tem andado, por entidades (ir)responsáveis, mas que no silêncio dos deuses/demónios, não cessam de nos oprimir com as suas pseudo decisões jurídico/ditatórias, e sem darmos conta entram nas escolas, nas famílias e formatam, sob a aparência duma falsa liberdade, a mente e a consciência de todos os que andamos distraídos.
Neste campo, os chamados engenheiros sociais que inauguram uma nova época de pós-modernismo: “ Os militantes da revolução erótica contornaram esses processos democráticos e procederam de forma a impedir um debate aberto sobre a agenda radical que queriam impor, como um diktat. A revolução dos direitos foi um exercício histórico de manipulação das maiorias pelas minorias e levou a um regime de governança das democracias pelas ONG, os ´peritos`, os grupos de pressão e outros processos paralelos aos processos democráticos tradicionais» **
Se hoje o desafio é a preservação das tradições humanas, culturais e religiosas que são de sempre, e foram a base de toda a nossa civilização, apoiemos e colaboremos activamente com quem nobremente se dedica a estas causas com coerência, saber e amor, no sentido de devolver ao ser humano toda a dignidade que lhe assiste pelo facto de ser uma Pessoa, um ser único e irrepetível, criado à imagem e semelhança de Deus, fruto do amor e feito para o amor, afinal Deus é Amor.
*A Sexualidade Humana, de Monsenhor Feytor Pinto
**A Globalização da Revolução Cultural Ocidental, de Marguerite A. Peeters
**A Globalização da Revolução Cultural Ocidental, de Marguerite A. Peeters
Maria Susana Mexia
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