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domingo, 27 de setembro de 2015

Sementes de Evangelho – Ano C

Secretariado Nacional de Liturgia

Nova publicação
Sementes de Evangelho – Ano C


Formato: 148X210mm
Nº páginas: 200
Preço: 8,00€
ISBN 978-989-8293-76-3

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Apresentação

Temos a imensa alegria de apresentar o livro “Sementes de Evangelho”, uma colectânea de textos publicados semanalmente no Jornal Diocesano Mensageiro de Bragança, com propostas de leitura orante do Evangelho de cada Domingo. O presente volume refere-se ao ciclo litúrgico do ano C, depois de terem sido já publicados, nos anos anteriores, os referentes aos ciclos A e B.

Renovamos a profunda gratidão à equipa destas páginas de união: ao Mons. José Caldas, às Irmãs Maria José e Conceição Borges das Servas Franciscanas Reparadoras, à Irene Rodrigues e à Tânia Pires.

Uma expressão paulina no livro dos Actos dos Apóstolos: «Confio-vos a Deus e à Palavra da sua graça», ilustra bem como a Igreja é confiada à Palavra de Deus e não a Palavra à Igreja. É necessário que a Palavra seja “mais viva e mais eficaz”, e que se torne “a língua materna da nova evangelização”, como preconiza o Papa Francisco. Dentro do grande horizonte de tornar a Palavra de Deus mais presente na vida das pessoas, a par da Eucaristia, dos sacramentos, da piedade popular e de tudo que já na Igreja se faz, a reflexão, o estudo e a lectio divina da mesma são fundamentais para a tornar visível no anúncio e no testemunho dos crentes. Deixando-nos educar pela pedagogia da Palavra, percebemos como ela cuida da nossa vocação à santidade. De facto, a santidade da Palavra ilumina os passos da Igreja peregrina e, sem dúvida que esta publicação, com propostas reflexivas e celebrativas, muito nos poderá ajudar neste caminho.

Não deixa de ser significativo que este próximo ano pastoral, que o Papa Francisco proclamou como o ano da misericórdia, coincida com a leitura do Evangelho de S. Lucas, aos Domingos, Evangelho tão ilustrativo deste traço fisionómico do coração de Deus.

É também S. Lucas que nos apresenta um Jesus a caminho, que se faz peregrino connosco. Ele é o companheiro amigo da humanidade, como o ícone de Emaús o testemunha (Lc 24, 13-35) e tão bem representado com arte e beleza nos mosaicos do baptistério da Catedral de Bragança. Dois dos seus discípulos caminham amargurados e desiludidos. Abandonam Jerusalém e com ela, deixam os sonhos e as esperanças. Com o coração ferido são incapazes de acolher a alegria transbordante da Páscoa. Como nos sentimos identificados com estes discípulos, em tantos momentos, na travessia da nossa existência terrena! Enquanto caminham um ilustre desconhecido peregrino junta-se a eles. Quando tudo parece fracassar, Jesus faz-se companheiro de viagem, acolhendo as confidências, na partilha da vida, da palavra das Escrituras e na fracção do pão. Também nós somos peregrinos. Mas ser apenas peregrino (per – agrum), caminhar pelo campo da vida, ou ser peregrino com Cristo, acolher Cristo e ser acolhedor como Ele, faz toda a diferença!

Esta liturgia a caminho, é emblemática na vida da Igreja. De facto a Liturgia, é lugar da relação com Cristo, na escuta da Palavra, na experiência do mistério e na visão esperançosa da sua Glória.

A Constituição Conciliar Dei Verbum coloca a escuta da Palavra de Deus num patamar de veneração semelhante ao da Eucaristia: «A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na Sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o Pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus, quer da do Corpo de Cristo» (DV, 21).

O Ano Litúrgico, nas suas sucessões e ritmos próprios tem na Palavra de Deus o seu grande suporte, sobretudo o Evangelho de cada Domingo. Esta vivência, contínua e constante, ajuda-nos a imergir no Hoje da salvação. Auguro pois que este Pão da Palavra escutada, acolhida, meditada e vivida possa nutrir a nossa esperança, possa fortalecer a ousadia da fé, possa entusiasmar a alegria de sermos de Cristo e credibilizar o nosso testemunho como seus discípulos missionários.

+ José Manuel Garcia Cordeiro
Bispo de Bragança-Miranda


Introdução

Caros amigos e caras amigas, depois da publicação dos volumes “Sementes de Evangelho” referentes aos anos A e B, faltava esta peça no mosaico das reflexões sobre os Evangelhos de Domingo, que agora temos a alegria de vos oferecer, para completar o conjunto.

Trata-se da boa notícia que é Jesus, narrada e escrita no Evangelho, que este ano especialmente percorreremos na companhia de S. Lucas. Este Evangelho é aquele onde mais ressalta a alegria. Desde o princípio, por onde passa, a Palavra de Deus deixa um rasto de alegria. O próprio Jesus nasce no seio de Maria depois do acolhimento da Palavra. A Palavra vai crescendo com os discípulos na caminhada da Galileia até Jerusalém e no coração dos dois companheiros que demandam Emaús. A Palavra floresce em alegria, na Igreja que cresce e expande peregrina sob a força do Espírito Santo.

O Evangelho segundo Lucas tem imediato seguimento com o Livro dos Actos dos Apóstolos, e aqui o cenáculo torna-se o ícone do ventre de Maria que, no silêncio da oração, a sombra do Espírito volta a fecundar para gerar o novo povo do Senhor.

Este Evangelho apresenta-nos a oração como louvor, nas palavras que Deus colocou na boca de um anjo e de uma mulher: a Gabriel no dia da anunciação, quando Maria estupefacta acolhe Deus em sim; e a Isabel, no dia da visita alegre de Maria, quando ambas começam a exultar a melodia de Deus. Será o próprio Jesus a entoar o louvor e a relação com o Pai. Como Ele também o discípulo vive de Deus. A obra de Lucas revela-nos assim que ele não é um escritor, mas é uma testemunha imersa na aventura da história que o implicou e transfigurou.

Considerado o Evangelista da ternura e da misericórdia, Lucas deixa-nos a nota destes traços bem patente nas deliciosas parábolas da misericórdia e nos gestos de Jesus para com os pobres, os simples, os pequeninos e os pecadores. Lucas encoraja-nos a tudo esperar de Deus, não obstante o nosso pecado e miséria, teima em dizer-nos, de forma tão eloquente e tão bela, que o Pai do Céu nunca desiste de nós.

Lucas, o “querido médico” (Cl 4, 14), escreve com rigor histórico (Cfr. Lc 1, 3) nunca perde de vista a fé, preocupa-se com a régua da cronologia sem descurar a beleza do conjunto, tem em atenção a inteligibilidade das narrações sem ofuscar o milagre e a surpresa de Deus. Lucas é um homem de sensibilidade ímpar, capaz de vislumbrar a grandeza de Jesus a partir da humildade de uma mulher insignificante de Nazaré, capaz de capturar luminosas descrições e passagens únicas bordadas de delicadeza. Graças a este homem, da atenção e do detalhe, podemos deliciar-nos com todo o enredo narrativo da infância de Jesus, a relíquia do sim de Maria, os cânticos do Magnificat e do Benedictus, repletos de harmonia poética, a melodia anunciadora dos anjos e as intuições dos pobres e dos simples, quando o silêncio, coberto pela sombra do Espírito, se torna a fecundidade apta para a Palavra florescer.

A vasta cultura também judaica, mas sobretudo helenística, fazem de Lucas não apenas um catequista brilhante mas um portentoso interlocutor de diversas culturas, convidando ao encontro. Com ele sentimos que o Evangelho não é apenas dirigido a um grupo restrito, mas que se destina a abraçar o mundo e assim nos convida a não ficarmos parados à beira do lago da Galileia ou encerrados numa sala gradeada pelo medo.

Hoje, Lucas continua a dirigir-se a nós “Teófilos”, amigos de Deus, “servidores da Palavra” que a escavamos, que a escrevemos, que a lemos e meditamos, no silêncio da oração, até que ela se torne misericórdia de Deus em acto, manancial de alegria, fluente nos nossos gestos e palavras, no todo da nossa vida.

Amigos e amigas, no ano da misericórdia será fascinante continuar a percorrer convosco esta aventura.

Mons. José Fernando Caldas Esteves
Ir. Maria da Conceição Afonso Borges
Ir. Maria José Diegues de Oliveira



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Contactos:
Secretariado Nacional de Liturgia
Casa de Santa Ana – Santuário de Fátima
Apartado 10
2496-908 FÁTIMA
Tel. 249 533 327 - Fax 249 533 343
E-mail: secretariado@liturgia.pt


Francisco en Washington prefiere comer con los sin techo: se hicieron selfies y bendijo la mesa

ReL / Zenit  24 septiembre 2015

Francisco se hizo selfies con usuarios
del servicio de comidas a necesitados
de la parroquia Saint Patrick
Cada miércoles, el programa "Comidas de María" de Catholic Charities reparte 300 comidas en la parroquia de San Patricio en Washington a personas sin techo o en graves apuros. Pero esta vez fue especial porque fue en jueves y acudió una persona más: el Papa Francisco, que llegaba tras su largo discurso a los congresistas del país más poderoso del mundo.

El Papa habló y dijo que no hay ningún tipo de justificación social, moral o del tipo que fuese para aceptar la falta de alojamiento.

Mencionó a san José, “una persona que quiero, que es y ha sido muy importante a lo largo de mi vida. Ha sido sostén y fuente de inspiración”, a quien “recurro cuando estoy medio apretado”. Por eso les ha dicho que ellos le recuerdan a san José, “sus rostros me hablan del suyo”.

Haciendo referencia a las situaciones difícil que san José tuvo que enfrentar, ha señalado cuando María estaba por dar a luz, “sin un techo, sin casa, sin alojamiento”. Y esta situación tuvo que cuestionar a san José en ese momento: ‘¿Por qué estamos sin hogar, por qué estamos sin un techo?’ Preguntas --ha observado el Papa-- que muchos de ustedes pueden hacerse a diario. ‘¿Por qué estamos sin un techo, sin un hogar?’ Y son preguntas, ha asegurado, que nos hará bien hacernos a todos.

Tal y como ha recordado el Pontífice, “José era un hombre que se hizo preguntas pero, sobre todo, era un hombre de fe”. Fue la fe --ha añadido-- la que le permitió encontrar luz en ese momento que parecía todo a oscuras; la que lo sostuvo en las dificultades de su vida.

Por esto, el Santo Padre ha querido subrayar que ante situaciones injustas, dolorosas, “la fe nos aporta esa luz que disipa la oscuridad”.

Asimismo, ha explicado que Jesús “se ha identificado con todos aquellos que sufren, que lloran, que padecen alguna injusticia”. Y ha recordado que “es la fe la que nos hace saber que Dios está con ustedes, Dios está en medio nuestro y su presencia nos moviliza a la caridad”. Jesús --ha subrayado el Santo Padre-- sigue golpeando nuestras puertas, nuestra vida. “No lo hace mágicamente, no lo hace con artilugios, con carteles luminosos o fuegos artificiales”, ha precisado. Jesús, “sigue golpeando nuestra puerta en el rostro del hermano, en el rostro del vecino, en el rostro del que está a nuestro lado”.

Por otro lado, ha precisado que uno de los modos más eficaces de ayuda que tenemos lo encontramos en la oración. “La oración nos une, nos hermana, nos abre el corazón y nos recuerda una verdad hermosa que a veces olvidamos”, ha indicado. En la oración, no hay ricos y pobres, hay hijos y hermanos. En la oración --ha asegurado-- no hay personas de primera o de segunda, hay fraternidad.

Para finalizar, el Papa ha pedido terminar el encuentro rezando todos juntos el Padre Nuestro.



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Españoles e indios murieron juntos por su fe: la causa de canonización de 82 mártires de la Florida

Torturados o quemados vivos por ingleses e indios paganos

Recreación histórica con uniformes españoles de época en la misión de San Luis de Apalachee en Florida
P. J. G. / ReL  25 septiembre 2015

Con la visita del Papa Francisco a Estados Unidos, la canonización de San Junípero Serra, apóstol de California, y el 450º aniversario de la fundación de San Agustín de la Florida, la más antigua ciudad cristiana en el país, cobra fuerza un nuevo proyecto de la Iglesia norteamericana e hispana: la beatificación de los Mártires de la Florida, españoles e indios que murieron juntos por su fe. La causa de canonización se abrirá el 12 de octubre, día de la Hispanidad.

Se trata de un nutrido grupo de 82 personas, que incluye a misioneros franciscanos, dominicos, un jesuita, monaguillos y fieles indios católicos, jefes de tribu, soldados españoles e incluso un franciscano nacido en San Agustín, Agustín Ponce de León, que sería el primer mártir sacerdote nacido en tierra de los actuales EEUU.

Fueron asesinados en diversos escenarios:

- un grupo de dominicos, veteranos de la evangelización en Puerto Rico y Guatemala, murieron martirizados por indios salvajes en 1549 en Tampa;

- el jesuita Pedro Martínez fue martirizado en 1566 donde hoy estaría Jacksonville, por indios incitados por protestantes franceses

- una revuelta india en 1647 quemó 7 de las 8 iglesias franciscanas de la región de Apalachee, en Tallahassee ; los indios torturaron y quemaron vivos a 3 franciscanos, 9 indios conversos y a la familia del gobernador de una misión (arrancaron el bebé de las entrañas de su mujer embarazada)

- en 1696, en Florida central, indios rebeldes de un pueblo vecino mataron al franciscano cubano Luis Sánchez y sus dos monaguillos indios, que se negaron a blasfemar y perdonaron a sus asesinos

- la mayoría de los mártires fueron asesinados en la región de Apalachee  entre 1704 y 1706 por ataques de tropas inglesas, unos 50 soldados al mando del coronel James Moore, apoyados por 1.500 aliados indios paganos. Destruyeron las misiones franciscanas y torturaron a los indios católicos y a los misioneros. Entre los mártires destaca Baltasar Francisco, un viejo soldado de Tenerife, el jefe indio Don Patricio de Hinachuba y el padre Agustín Ponce de León, nacido en Florida, que se entregó intentando salvar a dos muchachos indios.
Cuadro del Museo de Ocmulgee representando al ejército inglés e indio de James Moore que destruyó las misiones franciscanas, esclavizó a los apalachee y torturó a clérigos y civiles desarmados
Antes de la persecución, Don Patricio de Hinachuba, que hablaba bien español, había escrito una carta al rey en 1699 denunciando ciertos abusos y el rey respondió en 1700 (carta y respuesta aquí en inglés) con órdenes para las autoridades civiles: "Deseo grandemente que estos pobres caciques y nativos sean bien tratados y que los ayudéis, protejáis y defendáis, como es vuestro deber y he ordenado en repetidas cédulas". Cinco años después, los ingleses destruían a sangre y fuego estas comunidades.

Ya en 1704 el Papa Clemente XI creó una primera comisión para estudiar los martirios y documentar los sucesos de los indios apalachee..

El padre Thomas Willis, de la catedral de San Agustín de Florida, explica los esfuerzos por recordar a estos mártires
"Se están haciendo muchos intentos por revivir su historia", ha explicado a ABC el rector de la catedral de San Agustín, el padre Thomas S. Willis. "Nuestro obispo, Felipe Estévez, está trabajando con diligencia para contar la historia de los mártires de Florida. Otra organización impulsada por laicos se ha creado en la última década para difundir entre el público general y en las escuelas la historia de los misioneros y los mártires. Las celebraciones del 450 aniversario de San Agustín son un buen momento para renovar el interés por estos religiosos heroicos".

El precedente de San Junípero Serra y que el Papa sea un hispanohablante jesuita con sensibilidad misionera de frontera americana debería ayudar a avivar este proceso. 

Reconstrucción de una iglesia de misión franciscana en Tallahassee, Florida
Willis explica que "los sacerdotes y misioneros que sirvieron a finales del siglo XVI y a lo largo del XVII en Florida, estuvieron totalmente comprometidos con la llegada de la fe cristiana a estas tierras. Por tanto, desde el principio esa identidad católica fue parte esencial de cuanto se hizo en San Agustín y en las misiones fundadas a partir de aquí. A pesar del desarrollo de una cultura más secularizada en el último medio siglo, las raíces del cristianismo católico permanecen fuertes y, en muchos aspectos, aún moldean los debates políticos y religiosos de nuestro país".

En el caso de Florida, Willis recuerda que "los franciscanos se tomaron tiempo en aprender la lengua y la cultura locales antes de impartir catequesis. Si bien es cierto que hay historias de conflicto y muerte muy, muy tristes, también otras historias sobre el bien que estos misioneros trajeron aquí a los pueblos indígenas. Hay historiadores que dicen que los nativos aquí estaba, de hecho, mejor formados que los europeos que vivían en aquella época en la villa de San Agustín. ¿Por qué? Porque los misioneros pudieron emplear más tiempo útil con los nativos que con sus hijos".

Misa en el lugar donde se quiere alojar un centro y santuario de recuerdo de los Mártires de la Florida
El 12 de octubre de 2015, fiesta de la Hispanidad, en recuerdo del día del descubrimiento de América, al abrirse oficialmente la causa diocesana de canonización de 82 mártires de la Florida, españoles e indios, podrán ser nombrados ya Siervos de Dios. Una convención sobre estos mártires en enero de 2014 con historiadores y teólogos ya inició el camino de divulgación de sus historias.

En enero de 2015, el doctor Waldery Hilgeman de Missio Pastoralis en Rome aceptó ser el postulador que promueva la beatificación. Le acompañan 4 vicepostuladores: el dominico Alberto Rodríguez López por los mártires dominicoos; el padre Wayne Paysse por los mártires indios; Sixto J. Garcia para el mártir jesuita y el padre Bill Wilson para los mártires franciscanos.

Más información (en inglés) sobre los Mártires de la Florida: www.martyrsoflafloridamissions.org


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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

América 2015: Francisco reafirma preocupações ecológicas e económicas diante do Congresso

Discurso no Capitólio apelou a mais ação na luta contra a pobreza e em defesa do ambiente

Lusa
Washington, 24 set 2015 (Ecclesia) – O Papa reafirmou hoje diante do Congresso norte-americano as suas preocupações com a crise económica e ecológica, apelando a uma maior ação na luta contra a pobreza e em defesa do ambiente.

“Na encíclica ‘Laudato si’, exorto a um esforço corajoso e responsável para «mudar de rumo» e evitar os efeitos mais sérios da degradação ambiental causada pela atividade humana. Estou convencido de que podemos fazer a diferença e não tenho dúvida alguma de que os Estados Unidos – e este Congresso – têm um papel importante a desempenhar”, observou, falando num tema que tem gerado divisão nos EUA, incluindo dentro da comunidade católica.

Francisco apelou a “ações corajosas” e estratégias que protejam os mais desfavorecidos e regulem o uso da tecnologia, ao serviço do “progresso”.

“A este respeito, confio que as instituições americanas de investigação e académicas poderão dar um contributo vital nos próximos anos”, declarou.

O Papa, que é visto nalguns setores da sociedade norte-americana como um crítico exagerado do capitalismo, reconheceu que no início do terceiro milénio foi feito muito “para fazer sair as pessoas da pobreza extrema”.

“Sei que partilhais a minha convicção de que se tem de fazer ainda muito mais e de que, em tempos de crise e dificuldade económica, não se deve perder o espírito de solidariedade global”, advertiu.

A intervenção aludiu a “espirais da pobreza” e de fome, situações que exigem um esforço em “múltiplas frentes, especialmente nas suas causas”.

“Se a política deve estar verdadeiramente ao serviço da pessoa humana, não pode estar submetida à economia e às finanças. É que a política é expressão da nossa insuprível necessidade de vivermos juntos em unidade, para podermos construir unidos o bem comum maior”, sustentou.

Num histórico discurso, o primeiro de um Papa no Parlamento federal, Francisco elogiou várias figuras da história norte-americana, incluindo Dorothy Day (1897-1980), que fundou o Movimento Operário Católico.

“O seu compromisso social, a sua paixão pela justiça e pela causa dos oprimidos estavam inspirados pelo Evangelho, pela sua fé e o exemplo dos santos”, explicou.

Neste contexto, a intervenção falou da “criação e distribuição de riqueza” e da “utilização correta dos recursos naturais”.

Francisco convidou a sociedade civil a ouvir a “voz da fé”, que “procura fazer surgir o melhor em cada pessoa e em cada sociedade”.

“Esta cooperação é um poderoso recurso na luta por eliminar as novas formas globais de escravidão, nascidas de graves injustiças que só podem ser superadas com novas políticas e novas formas de consenso social”, explicou.

OC

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Legislativas: Federação Portuguesa pela Vida desafia partidos a definir posições sobre aborto e família

Organização convida a votar com «liberdade» e em «consciência»

Lisboa, 23 set 2015 (Ecclesia) - A Federação Portuguesa pela Vida enviou uma carta aberta aos 22 partidos que concorrem às eleições legislativas para que manifestem a sua posição sobre “a defesa da vida humana e a família, pontos fundamentais para a sociedade”.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Federação Portuguesa pela Vida (FPV) considera que a resposta a seis perguntas sobre os “dois temas fundamentais” à sociedade portuguesa podem “ajudar os eleitores a ajuizar” o sentido do seu voto, em especial os que se reveem no ideário desta instituição.

“O valor da vida humana é independente do seu estádio de desenvolvimento ou das capacidades”, assinala a FPV que pretende respostas sobre a defesa da vida humana, nomeadamente em relação ao aborto; a procriação medicamente assistida e a eutanásia.

Sobre a família, a organização recorda que “não é apenas” uma realidade onde se gera vida mas o “local por excelência” onde o homem no seu estádio mais frágil “encontra apoio, sustento e proteção”.

Neste ponto a FPV questiona, por exemplo, a posição dos partidos em relação à ‘Lei n.º 134/2015 de apoio à maternidade, à paternidade e pelo direito a nascer’; sobre o quociente familiar e quais as “medidas concretas” de apoio à natalidade para “inverter a crise demográfica”.

“Sem família não há povo, trabalhadores, Estado Social, não há Portugal”, alerta ainda na carta aberta enviada aos 22 partidos que concorrem às eleições legislativas do dia 4 de outubro que vai eleger os deputados à Assembleia da República que determina a escolha do próximo Governo.

A Federação Portuguesa pela Vida “promove e defende” a maternidade, a vida e a família considera que os partidos têm o “dever cívico de informar o povo com transparência” e só, assim, “será possível” que “todos os portugueses votem em liberdade e consciência”.

CB/OC
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La familia Obama recibió a pie del avión al Papa Francisco, que se subió a un pequeño Fiat 500

Clarín  23 septiembre 2015

El Papa Francisco fue recibido por la familia
Obama y la del vicepresidente Biden
En medio de un singular entusiasmo, pese a no ser un país de mayoría católica, y en el marco de fuertes medidas de seguridad, el Papa Francisco arribó ayer a Washington para comenzar una visita de cinco días a EE.UU. que abarcará Nueva York y Filadelfia.

El pontífice fue recibido en la base militar de las afueras de la ciudad por el presidente Barak Obama, en un gesto de especial deferencia, ya que un mandatario norteamericano no suele ir a esperar a la estación aérea un jefe de Estado.

Más aún: concurrió acompañado por su esposa, Michelle, y sus dos hijas, lo que también se leyó como el especial aprecio que Francisco suscita en la familia presidencial.

La recepción en la base aérea fue particularmente cálida: a los saludos sumamente cordiales que el Papa intercambió con Obama y su esposa se sumó la incesante ovación de fieles, muchos de ellos jóvenes que el pontífice respondía con efusivos saludos y grandes sonrisas. También estaba allí el vicepresidente Joe Biden y su familia.

Francisco volvió a protagonizar un gran contraste al preferir un modesto auto, que se diferenciaba de las impresionantes camionetas negras que lo escoltaban. Además, saludaba desde el coche con las ventanas bajas, mientras un ejercito de miembros del servicio secreto norteamericano lo custodiaban.

El pequeño Fiat y las enormes Chevrolets
El sumo pontífice prefirió trasladarse en un Fiat 500L a moverse en alguno de los enormes vehículos 4x4 que se venden en aquel mercado.

Lo más pintoresco de las imágenes que se vieron cuando dejaba la base aérea en la que aterrizó, es la comparación con los vehículos que lo escoltaban. Delante y detrás del pintoresco modelo de la marca italiana, se apilaban varios Chevrolet Suburban, unos mastodontes con especificaciones que exceden notablemente a las del Fiat 500L.

Por ejemplo, el modelo de Fiat, que llega a los Estados Unidos importado desde México, mide 4,35 metros mientras que el 4x4 de Chevrolet casi llega a los 6 metros (5,70). También los pesos son desproporcionados: 1.450 contra 2.580 kilos. En los EE.UU., un Fiat 500L se vende desde los 19.345 dólares, mientras que un Chevrolet Suburban se ofrece desde 49.700 dólares.

No es la primera vez que el Papa Francisco se sube a un Fiat. En la gira realizada en Brasil, en 2013, también se subió a un Idea para moverse por las calles de Río de Janeiro. Pero, en este caso, comparado con los gigantescos 4x4 de Chevrolet, el 500L parece de juguete.

Buena galería de fotos del viaje papal en Clarín:
http://hd.clarin.com/tagged/gira-papal



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En misa, ante Raúl Castro y su gobierno, Francisco anuncia: «Nuestra revolución pasa por la ternura»

«Queremos una iglesia que sale de casa, sale de los templos»

En su misa final en Santiago de Cuba el Papa Francisco propuso una revolución de ternura y una iglesia que salga a la calle

Aciprensa / EWTN 22 septiembre 2015

En la Misa que presidió en el Santuario de la Virgen de la Caridad del Cobre el Papa Francisco recordó que el alma de Cuba fue forjada entre dolores y penurias “que no lograron apagar la fe” y desafió a los cubanos a “vivir la revolución de la ternura como María”.

La Virgen de la Caridad del Cobre es la Patrona de Cuba y es considerada por creyentes y no creyentes como “símbolo de la cubanía”. Según el gobierno cubano es la imagen más venerada en toda la isla. Mide unos 35 centímetros sin contar su base ni la corona y fue hallada hace 400 años por tres niños en la bahía de Nipe. [ReL cuenta la historia aquí].


En la primera Misa de un Pontífice celebrada dentro del histórico templo cubano en la ciudad de Santiago, el Papa dijo que “estamos invitados a vivir la revolución de la ternura como María, Madre de la Caridad. Estamos invitados a ‘salir de casa’, a tener los ojos y el corazón abierto a los demás”.


En la Misa participó la plana mayor del gobierno de Cuba, incluyendo a Raúl Castro, presidente del Consejo de Estado y de Ministros de la República, que asistió a las tres Misas presididas por el Papa en la isla.

Francisco aseguró que “nuestra revolución pasa por la ternura, por la alegría que se hace siempre projimidad, que se hace siempre compasión que no es lástima, es padecer con para liberar; y nos lleva a involucrarnos, para servir, en la vida de los demás”.

“Nuestra fe nos hace salir de casa e ir al encuentro de los otros para compartir gozos y alegrías, esperanzas y frustraciones”, señaló.

El Santo Padre destacó además que “la presencia de Dios en nuestra vida nunca nos deja quietos, siempre nos motiva al movimiento. Cuando Dios visita, siempre nos saca de casa. Visitados para visitar, encontrados para encontrar, amados para amar”.


“Ahí vemos a María, la primera discípula. Una joven quizás de entre 15 y 17 años, que en una aldea de Palestina fue visitada por el Señor anunciándole que sería la madre del Salvador. Lejos de ‘creérsela’ y pensar que todo el pueblo tenía que venir a atenderla o servirla, ella sale de casa y va a servir”.

Las tierras cubanas, señaló el Papa, “también fueron visitadas por su maternal presencia. La patria cubana nació y creció al calor de la devoción a la Virgen de la Caridad”.


Desde el Santuario de la Virgen de la Caridad del Cobre, la Virgen “custodia nuestras raíces, nuestra identidad, para que no nos perdamos en caminos de desesperanza”.


El Papa recordó que el alma del pueblo cubano “fue forjada entre dolores, penurias que no lograron apagar la fe, esa fe que se mantuvo viva gracias a tantas abuelas que siguieron haciendo posible, en lo cotidiano del hogar, la presencia viva de Dios”.

“Abuelas, madres, y tantos otros que con ternura y cariño fueron signos de visitación, de valentía, de fe para sus nietos, en sus familias. Mantuvieron abierta una rendija pequeña como un grano de mostaza por donde el Espíritu Santo seguía acompañando el palpitar de este pueblo”.


Francisco señaló que al igual que Santa María “queremos ser una Iglesia que sirve, que sale de casa, que sale de sus templos, que sale de sus sacristías, para acompañar la vida, sostener la esperanza, ser signo de unidad de un pueblo noble y digno”.


“Como María, Madre de la Caridad, queremos ser una Iglesia que salga de casa para tender puentes, romper muros, sembrar reconciliación”, dijo.


“Todos juntos, sirviendo, ayudando. Todos hijos de Dios, hijos de María, hijos de esta noble tierra cubana”, destacó.


Al finalizar su homilía, el Santo Padre destacó que la mayor riqueza y el mejor legado que podemos dejar “es como María, aprender a salir de casa por los senderos de la visitación. Y aprender a orar con María porque su oración es memoriosa, agradecida; es el cántico del Pueblo de Dios que camina en la historia”.


“Es la memoria viva de que Dios va en medio nuestro; es memoria perenne de que Dios ha mirado la humildad de su pueblo, ha auxiliado a su siervo como lo había prometido a nuestros padres y a su descendencia para siempre”, indicó.


Año Jubilar Mariano en Cuba
Concluida la celebración de la Misa, el Arzobispo de Santiago de Cuba, Mons. Dionisio García lbáñez, agradeció al Papa “por haber llegado como peregrino hasta este bello lomerío en el oriente cubano”.


“En la pequeña y hermosa imagen de la Virgen de la Caridad del Cobre los cubanos experimentamos la misericordia de Dios para con nuestro pueblo; es fuente de inspiración y, ante ella, naturalmente brota la oración por el bien de todos”, explicó el Arzobispo.


El Prelado pidió también al Santo Padre “que abra solemnemente el Año Jubilar Mariano que celebraremos, comenzando el día de hoy y concluyendo el 24 de septiembre de 2016”.


Este año jubilar celebra los 100 años de la proclamación de la Virgen de la Caridad como Patrona de Cuba.


“Desde este Santuario, casa de todos los cubanos, donde late el corazón de Cuba, le prometemos orar por su persona y su ministerio”, aseguró el Arzobispo cubano al Papa.


El Papa Francisco, así como hizo en Holguín, obsequió un cáliz a Dionisio García lbáñez.


García lbáñez, por su parte, regaló al Papa una copia de la petición hecha a Benedicto XV hace 100 años para que proclamara a la Virgen de la Caridad del Cobre Patrona de Cuba.


Acabada la ceremonia, el Santo Padre deseó a los fieles “un feliz año jubilar, que la Virgen los bendiga, que a cada uno les de lo que más anhela y más necesita” y les pidió que “no se olviden de rezar por mí”.


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Los 150 exorcistas italianos avisan: «Se agrava la emergencia del ocultismo y el satanismo»

Piden preparar mejor al clero y nombrar más exorcistas

A la izquierda, Francesco Bamonte, presidente de los exorcistas italianos, presentando su libro sobre la Virgen María en los exorcismos
Alessandra Turrisi / Avvenire 23 septiembre 2015

Formación y confrontación para levantar barreras contra la agresión del maligno y saber reconocer esas "puertas y barreras" abiertas a la acción del demonio. Son los objetivos con los que se ha llevado a cabo el congreso nacional de los exorcistas italianos, que acaba de finalizar en Roma; el primero después del reconocimiento oficial, en junio de 2014, de la Asociación Internacional de Exorcistas, que agrupa a 400 sacerdotes de todo el mundo.

Un punto de partida importante para trabajar rápidamente en este campo, como subraya el presidente, el padre Francesco Bamonte, al reunirse con casi 150 "colegas" exorcistas italianos.

«Hemos enviado una carta con la copia de los estatutos a todos los obispos italianos y a los obispos de las naciones donde operan nuestras secretarías lingüísticas -explica el padre Bamonte-. En la carta hemos resaltado el agravarse de la actual emergencia del ocultismo-satanismo y, por consiguiente, la necesidad de comprometerse en la formación de todos los sacerdotes y su preparación para un primer discernimiento de los distintos casos en relación con este fenómeno. También deseamos el nombramiento de un mayor número de exorcistas en la Iglesia y la promoción de su formación permanente».

Durante el congreso han intervenido, entre otros, el cardenal Agostino Vallini, vicario del Papa para la diócesis de Roma; el arzobispo Filippo Iannone, vice-gerente de Roma; y Giovanni D’Ercole, obispo de Ascoli Piceno. Han llegado también las palabras de ánimo del Papa Francisco.

La Iglesia, en resumen, tiene el deber de estar preparada frente a las peticiones de ayuda de quien cree tener o tiene efectivamente trastornos vinculados a la acción del maligno.

Los jóvenes, cada vez más expuestos
El acceso a prácticas peligrosas es cada vez más fácil, también para los más jóvenes. El Hermano Benigno Palilla, franciscano exorcista de la archidiócesis de Palermo, ha proporcionado algún ejemplo con el que ha ilustrado lo fácil que es caer en las redes que pueden poner en contacto con el Maligno.

El espiritismo, por ejemplo. «Se ha difundido en las escuelas, con una rapidez impresionante, el juego “Charlie, Charlie challenge”. Se trata de dos lápices superpuestos en forma de cruz que están en equilibrio.
Debajo hay un papel con las palabras "sí" en un lado y "no" en el otro. Se le pregunta a Charlie si está. El lápiz se mueve solo, girando hacia el sí. Pues bien -observa el Hermano Benigno-, si no hay una causa natural como el viento, el lápiz solo no se pude mover. Si se mueve, es que hay una entidad que lo mueve. Ahora bien, esta entidad no puede ser Dios porque Él no se presta a estos juegos. Por lo tanto, sólo puede ser el demonio. Se trata, entonces, de una evocación del demonio a través de este juego, que juego no es. Se trata, para ser más concretos, de una sesión espiritista, en la que se invoca a un espíritu maligno».

Y sigue con la escritura automática o con quienes tienen el poder de ponerse en contacto con un difunto.

El demonio nunca cura, sólo engaña
A menudo se recurre a los espíritus o a las prácticas ocultas para resolver algún problema de salud o familiar.

¡Atención!, precisa el Hermano Benigno, «el demonio nunca cura a una persona de una enfermedad, sino que solamente interrumpe sus síntomas durante un tiempo. La enfermedad permanece. Aquí sucede lo mismo que sucede cuando una persona se dirige a un mafioso para recibir beneficios. Sin duda los obtiene, pero el precio que tiene que pagar lo verá más adelante. De hecho, se crea un vínculo que es exigente en cuanto requiere disponibilidad total a cualquier petición. Lo mismo pasa cuando se recurre a un ocultista y, a través de él, al demonio».

Pero hay también una consecuencia gravísima para quien confía la propia vida y las propias decisiones a un talismán o a un mago: «El ocultismo contribuye a crear una mentalidad del "no hacer", "no actuar" en espera de algún "poder externo"».

El poder de la Virgen y del Rosario
En la lucha contra el maligno los exorcistas tienen una aliada extraordinaria, la Virgen. «Durante nuestro ministerio como exorcistas, -explica el padre Bamonte-, experimentamos a menudo que el Rosario, bien rezado, es particularmente temido por el demonio. Una vez, mientras el demonio intentaba arrancar la corona que había puesto alrededor del cuello de la persona a la que atormentaba, exclamó con rabia: "¡Quién se agarra a esta cadena no se perderá nunca!"».

(Traducción del italiano por Helena Faccia Serrano, Alcalá de Henares)

En el vídeo, el padre Salvador Hernández, exorcista de la diócesis de Cartagena-Murcia, explica su ministerio y los riesgos del ocultismo



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Velho e só

A cada dia que passa, se ouvem e se lêem mais e mais notícias sobre idosos encontrados sozinhos e por vezes até mortos nas suas casas. Qual será a ligação entre a solidão e o envelhecimento e o que leva as pessoas a passarem a ser “anónimas”, desapoiadas e desintegradas da sociedade?

Que acontecimentos ao longo da vida poderão levar a um estado solitário na terceira idade? 

Se a solidão é um contributo para a exclusão social na terceira idade, que reflexões poderemos fazer? Que ações poderemos desenvolver? O individuo não terá deixado descendentes ou amigos? Onde estão os laços afetivos que supostamente se vão criando e reforçando ao longo da vida?

Foram as drásticas as alterações demográficas a que se assiste neste novo século e que nos direcionam para este tipo de questões: O índice de envelhecimento da população é de 129, ou seja, verifica-se que por cada 100 jovens há atualmente 129 idosos.

De acordo com esta situação é importante que o envelhecimento seja bem-sucedido e que a longevidade tenha qualidade. E dentro dos preâmbulos de qualidade de vida, está definitivamente, o sentido de pertença.

O idoso de hoje em dia, é visto de forma muito diferente do idoso de antigamente. Antigamente, as famílias eram numerosas e esperava-se que os elementos mais velhos vivessem com os restantes familiares até à hora da sua morte. Hoje, os idosos que um dia tomaram conta dos seus progenitores, esperavam que o mesmo lhes sucedesse, mas, a transformação da sociedade faz-nos querer que muitos idosos vivem em lares ou sozinhos nas suas casas. 

O papel das famílias é fundamental para a o bem-estar geral do idoso. Porém, este é um assunto delicado que por vezes, nos coloca grandes questões. Somos constantemente confrontados com discursos moralistas e pouco realistas, que remetem para a esfera familiar todo o tipo de apoios e cuidados de que os idosos, especialmente os mais dependentes, necessitam. 

Apesar da diversidade de casos, de famílias que se exaustam em prol dos seus entes queridos e do extremo daqueles que os desprezam, não podemos negar que a família é uma base na nossa vida, onde temos o nosso vínculo, onde sentimos a pertença, estamos protegidos e nos sentimos amados. 

Esta, quando estruturada e unida, ajuda o idoso a ultrapassar grandes desgostos como a viuvez e a morte de alguém querido. 

A forma como os idosos se vêm a si mesmos é por vezes tão distorcida quanto a sociedade incita. Vêem-se desenraizados dos seus papéis sociais, distantes das suas relações, inundados de incapacidades e desvinculados dos seus pertences. A entrada na reforma, é por vezes controversa e pode originar alguma vulnerabilidade, quer em termos sociais, monetários, como pela modificação do estatuto ou prestígio na sociedade e, que, podem desencadear em algumas pessoas sentimentos de solidão e isolamento.

A viuvez, é outra situação de risco para a solidão se não houver um apoio, amizade e alguém que transmita bem-estar e ajude a ultrapassar essa etapa tão difícil.

O processo de envelhecimento humano é definitivamente um processo individual, pois é condicionado pelos fatores intrínsecos, extrínsecos e pelas condicionantes e experiências da vida. Contudo, é também coletivo, porque é vivido em sociedade, é um processo partilhado e é cíclico. 

Existem serviços que podem ser utilizados no combate à solidão e em simultâneo que ajudem no mantimento das capacidades físicas e cognitivas, como é o exemplo os centros de dia ou então, a frequência de desportos ou ateliês de interesse individual.

É fulcral, que se extermine a imagem negativa relativa à população idosa. O preconceito em relação aos mais velhos, está de tal forma enraizado na mente das pessoas, que as próprias pessoas idosas, o têm em relação a si mesmas. Esse sentimento predominantemente negativo na sua autoimagem é um veículo de desvalorização pessoal e redução da autoestima. Enquanto, que, se o contrário se fizesse, no sentido de admirar e valorizar as suas experiências de vida e conhecimento de tradições antigas, as pessoas teriam uma melhor autoestima, uma imagem mais positiva sobre elas mesmas e orgulho em serem idosas.

Apesar do idoso poder ser reformado, não significa que esteja menos ativo, não estão necessariamente mais doentes e/ou dependentes, não significa que esteja excluído da sociedade ou que esteja alienado.

Ser idoso não significa estar condenado à solidão e viver sozinho pode ser símbolo de independência e autonomia e estar só pode ser a oportunidade para organizar e reconstituir o seu funcionamento.

Para finalizar, importa referir que a amizade é um ponto fundamental para que muitos idosos consigam ter o apoio necessário para continuar a sua vida, fazer as suas modificações e ambientar-se ao seu novo eu. A amizade faz com que as pessoas tenham o sentimento de pertença, se sintam amadas e confortáveis por terem o outro que as possa ouvir.







Sara Beja
Graduada em Gerontologia


Francisco encontrará en Estados Unidos una agenda apretada y una Iglesia vibrante y dinámica

ReL  22 septiembre 2015

Un mural en Nueva York da la bienvenida
al Papa y anuncia un canal de TV para
seguir sus pasos por el país
Tras su paso por Cuba, el Papa Francisco acude a Estados Unidos donde este martes le esperan 71,2 millones de católicos (casi el 23% de la población).

Según las estadísticas de la Iglesia en EEUU, en este país existen 196 circunscripciones eclesiásticas, 18.256 parroquias y 2.183 centros pastorales.

Francisco llegará este martes a Washington, donde comenzará una apretada agenda que incluye una reunión con Obama y discursos en el Congreso estadounidense y en la sede de la ONU.

Según las estadísticas de la Iglesia Católica en Estados Unidos difundidas por el Servicio de Información del Vaticano con motivo del viaje papal, actualizadas a 31 de diciembre de 2013, actualmente hay en este país:

-457 obispos,
-40.967 sacerdotes,
-55.390 religiosos y religiosas,
-381.892 catequistas.
-5.829 seminaristas
-11.265 centros de educación católicos (desde infantiles a universidades)
-888 hospitales y ambulatorios,
-2 leproserías
-1.152 hogares para ancianos y personas con discapacidad,
-1.090 orfanatos y guarderías,
-981 consultorios de apoyo a la vida y la familia
-4.295 centros especiales de educación social

Una agenda apretada
Tras pernoctar en Washington, el Papa Francisco mantendrá a primera hora de este miércoles una visita de cortesía en la Casa Blanca, donde le recibirá el presidente de los Estados Unidos, Barack Obama. Será uno de los puntos clave de la agenda que ha marcado el Vaticano en el viaje del pontífice a Norteamérica.

Asimismo, entre los actos religiosos y encuentros con los fieles durante su recorrido por el país, el Papa Francisco acudirá al Congreso de los Estados Unidos este jueves y, el viernes, a la sede de las Naciones Unidas en Nueva York. Su periplo concluirá el domingo en Filadelfia, cuando presida el VIII Encuentro Mundial de las Familias.

PROGRAMA COMPLETO EN EEUU

Miércoles 23 de septiembre de 2015
9.15 Ceremonia de bienvenida en el South Lawn de la Casa Blanca 
Visita de cortesía al Presidente de los Estados Unidos de América
11.30 Encuentro con los obispos de los Estados Unidos de América en la Catedral de San Mateo de Washington, D.C.
16.15 Santa Misa y canonización del beato Junípero Serra en el Santuario nacional de la Inmaculada Concepción de Washington, D.C.
Jueves 24 de septiembre de 2015
9.20 Visita al Congreso de los Estados Unidos de America
11.15 Visita al centro caritativo de la parroquia de St Patrick y encuentro con los sintecho de Washington, D.C.
[Alemán, Árabe, Español, Francés, Inglés, Italiano, Polaco, Portugués]
16.00 Salida en avión hacia Nueva York
17.00 Llegada al aeropuerto JFK de Nueva York
18.45 Celebración de las Vísperas con el clero, religiosos y religiosas en la Catedral de San Patricio de Nueva York
Viernes 25 de septiembre de 2015
8.30 Visita a la Sede de la Organización de las Naciones Unidas
[Alemán, Árabe, Español, Francés, Inglés, Italiano, Polaco, Portugués]
11.30 Encuentro interreligioso en el memorial del Ground Zero, en Nueva York
16.00 Visita a la escuela Nuestra Señora Reina de los Ángeles y encuentro con niños y familias de inmigrantes, en Nueva York (Harlem)
18.00 Santa Misa en el Madison Square Garden de Nueva York
Sábado 26 de septiembre de 2015
8.40 Salida en avión hacia Filadelfia
9.30 Llegada al aeropuerto internacional de Filadelfia
10.30 Santa Misa con obispos, sacerdotes, religiosos y religiosas de Pensilvania en la Catedral de San Pedro y San Pablo de Filadelfia
16.45 Encuentro para la libertad religiosa con la comunidad hispana y otros inmigrantes en el Independence Mall de Filadelfia
[Alemán, Árabe, Español, Francés, Inglés, Italiano, Polaco, Portugués]
19.30 Fiesta de las familias y vigilia de oración en el B. Franklin Parkway de Filadelfia
Domingo 27 de septiembre de 2015
9.15 Encuentro con los obispos invitados al Encuentro Mundial de las Familias en el Seminario San Carlos Borromeo de Filadelfia
11.00 Visita a los presos del Instituto Correccional Curran-Fromhold de Filadelfia 
16.00 Santa Misa de clausura del VIII Encuentro Mundial de las Familias en el B. Franklin Parkway de Filadelfia
19.00 Saludo al Comité organizador, a los voluntarios y benefactores en el aeropuerto internacional de Filadelfia
19.45 Ceremonia de despedida
20.00 Salida en avión de Filadelfia hacia Roma/Ciampino

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En la misa en Holguín, Francisco alaba las semi-legales «casas de misión»: hay unas 2.300 en Cuba

Respuesta del pueblo católico a la escasez de clero e iglesias

Una multitud recibió al Papa Francisco en las calles de Holguín, una de las zonas más religiosas de Cuba

ReL 21 septiembre 2015

El Papa Francisco inició su tercer día en Cuba con una misa en la ciudad de Holguín. Es la primera vez que un Papa la visita y la multitud se echó a las calles y carreteras para recibir al Pontífice.

Se considera que esta es una de las zonas más religiosas de una Cuba descristianizada tras décadas de draconianas restricciones comunistas a la evangelización.

El Pontífice llegó a las 9:15 de la mañana (hora cubana) procedente de La Habana. “Francisco, tranquilo, Holguín está contigo”, coreaban los fieles que lo esperaban en el aeropuerto internacional Frank País. Le recibió allí Miguel Díaz-Canel, primer vicepresidente de Cuba, y varios líderes religiosos. Saludó y bendijo a quienes lo esperaban, mientras un coro infantil cantaba canciones religiosas.


Luego la comitiva se dirigió a la Plaza de la Revolución de esta ciudad. Allí presidió una eucaristía de 90 minutos, bajo un calor abrasador que no asustó a la multitud congregada en el lugar.

Jesús va delante, nos precede, abre el camino y nos invita a seguirlo. Nos invita a ir lentamente superando nuestros preconceptos, nuestras resistencias al cambio de los demás e, incluso, de nosotros mismos”, predicó el Papa argentino.

Recordó que Jesús llamó consigo a Mateo pese a que “era un publicano”, o sea, un recaudador de impuestos, y por eso era mal visto y considerado pecador. “La mirada de Jesús genera una actividad misionera, de servicio, de entrega. Su amor cura nuestras miopías y nos estimula a mirar más allá, a no quedarnos en las apariencias o en lo políticamente correcto”, añadió el Pontífice.



Las "casas de misión", fortalezas de la fe en Cuba
Dio gracias a la Iglesia cubana que evangeliza “aun en los sitios más apartados”. Hizo una mención especial a las llamadas “casas de misión”, que son casas particulares (hay unas 2.300 en Cuba) donde los católicos se reúnen para orar y recibir catequesis, ante la dificultad económica y burocrática para levantar iglesias o rehabilitar los templos en mal estado o recuperar los confiscados por el régimen comunista.

Muchas de estas casas están en un estado semi-legal, ni legalizadas ni prohibidas. En ellas no solo se reza, sino que se imparten sacramentos, como el bautismo.



Así, dijo el Papa, “una mención especial merecen las llamadas ‘casas de misión’ que, ante la escasez de templos y de sacerdotes, permiten a tantas personas poder tener un espacio de oración, de escucha de palabra, de catequesis y vida de comunidad”, dijo.

En la diócesis de Holguín hay 70 de estas casas, además de 32 parroquias y 18 locales dedicados al culto.

[Lea también: «No hay dificultad para hablar de Cristo en Cuba» pero faltan misioneros, sacerdotes y laicos]

El Papa finalizó su homilía pidiendo a la Virgen de la Caridad del Cobre, patrona nacional, “que mantenga sobre todos y cada uno de los hijos de esta nación su mirada maternal y que nos guarde a todos como cuidó a Jesús en su amor”.

Tras la misa se dirigió al obispado de Holguín para un almuerzo privado.

(Fotos de la gente en el trayecto de la comitiva, por Ismael Francisco y Ladyrene Pérez en CubaDebate.cu).

Texto de la homilía pronunciada en Holguín
Celebramos la fiesta del apóstol y evangelista san Mateo. Celebramos la historia de una conversión. Él mismo, en su evangelio, nos cuenta cómo fue el encuentro que marcó su vida, él nos introduce en un «juego de miradas» que es capaz de transformar la historia.

Un día, como otro cualquiera, mientras estaba sentado a la mesa de la recaudación de los impuestos, Jesús pasaba y lo vio, se acercó y le dijo: «“Sígueme”. Y él, levantándose, lo siguió».

Jesús lo miró. Qué fuerza de amor tuvo la mirada de Jesús para movilizar a Mateo como lo hizo; qué fuerza han de haber tenido esos ojos para levantarlo. Sabemos que Mateo era un publicano, es decir, recaudaba impuestos de los judíos para dárselos a los romanos. Los publicanos eran mal vistos e incluso considerados pecadores, y por eso vivían apartados y despreciados por los demás. Con ellos no se podía comer, ni hablar, ni orar. Eran traidores para el pueblo: le sacaban a su gente para dárselo a otros. Los publicanos pertenecían a esta categoría social.

Y Jesús se detuvo, no pasó de largo precipitadamente, lo miró sin prisa, lo miró con paz. Lo miró con ojos de misericordia; lo miró como nadie lo había mirado antes. Y esta mirada abrió su corazón, lo hizo libre, lo sanó, le dio una esperanza, una nueva vida como a Zaqueo, a Bartimeo, a María Magdalena, a Pedro y también a cada uno de nosotros. Aunque no nos atrevamos a levantar los ojos al Señor, Él siempre nos mira primero. Es nuestra historia personal; al igual que muchos otros, cada uno de nosotros puede decir: yo también soy un pecador en el que Jesús puso su mirada. Lo invito que hoy en sus casas, o en la iglesia, cuando están tranquilos, solos, hagan un momento de silencio para recordar con gratitud y alegría aquellas circunstancias, aquel momento en que la mirada misericordiosa de Dios se posó en nuestra vida.

Su amor nos precede, su mirada se adelanta a nuestra necesidad. Él sabe ver más allá de las apariencias, más allá del pecado, más allá del fracaso o de la indignidad. Sabe ver más allá de la categoría social a la que podemos pertenecer. Más allá de todo eso, Él ve esa dignidad de hijo, que todos tenemos, tal vez ensuciada por el pecado, pero siempre presente en el fondo de nuestra alma. Es nuestra dignidad de hijos. Él ha venido precisamente a buscar a todos aquellos que se sienten indignos de Dios, indignos de los demás. Dejémonos mirar por Jesús, dejemos que su mirada recorra nuestras calles, dejemos que su mirada nos devuelva la alegría, la esperanza, el gozo de la vida.

Después de mirarlo con misericordia, el Señor le dijo a Mateo: «Sígueme». Y Mateo se levantó y lo siguió. Después de la mirada, la palabra. Tras el amor, la misión. Mateo ya no es el mismo; interiormente ha cambiado. El encuentro con Jesús, con su amor misericordioso, lo transformó. Y allá atrás quedó el banco de los impuestos, el dinero, su exclusión. Antes, él esperaba sentado para recaudar, para sacarle a otros, ahora con Jesús tiene que levantarse para dar, para entregar, para entregarse a los demás. Jesús lo miró y Mateo encontró la alegría en el servicio.

Para Mateo, y para todo el que sintió la mirada de Jesús, sus conciudadanos no son aquellos a los que «se vive», se usa y se abusa. La mirada de Jesús genera una actividad misionera, de servicio, de entrega. Sus conciudadanos son aquellos a quien él sirve. Su amor cura nuestras miopías y nos estimula a mirar más allá, a no quedarnos en las apariencias o en lo políticamente correcto.

Jesús va delante, nos precede, abre el camino y nos invita a seguirlo. Nos invita a ir lentamente superando nuestros preconceptos, nuestras resistencias al cambio de los demás e incluso de nosotros mismos. Nos desafía día a día con la pregunta: ¿Crees? ¿Crees que es posible que un recaudador se transforme en servidor? ¿Crees que es posible que un traidor se vuelva un amigo? ¿Crees que es posible que el hijo de un carpintero sea el Hijo de Dios? Su mirada transforma nuestras miradas, su corazón transforma nuestro corazón. Dios es Padre que busca la salvación de todos sus hijos.

Dejémonos mirar por el Señor en la oración, en la Eucaristía, en la Confesión, en nuestros hermanos, especialmente en los que se sienten dejados, más solos. Y aprendamos a mirar como Él nos mira. Compartamos su ternura y su misericordia con los enfermos, los presos, los ancianos o las familias en dificultad. Una y otra vez somos llamados a aprender de Jesús que mira siempre lo más auténtico que vive en cada persona, que es precisamente la imagen de su Padre.

Sé con qué esfuerzo y sacrificio la Iglesia en Cuba trabaja para llevar a todos, aun en los sitios más apartados, la palabra y la presencia de Cristo. Una mención especial merecen las llamadas «casas de misión» que, ante la escasez de templos y de sacerdotes, permiten a tantas personas poder tener un espacio de oración, de escucha de la Palabra, de catequesis y vida de comunidad. Son pequeños signos de la presencia de Dios en nuestros barrios y una ayuda cotidiana para hacer vivas las palabras del apóstol Pablo: «Les ruego que anden como pide la vocación a la que han sido convocados. Sean siempre humildes y amables, sean comprensivos, sobrellevándose mutuamente con amor; esfuércense en mantener la unidad del Espíritu con el vínculo de la paz» (Ef 4,2).

Deseo dirigir ahora la mirada a la Virgen María, Virgen de la Caridad del Cobre, a quien Cuba acogió en sus brazos y le abrió sus puertas para siempre, y a Ella le pido que mantenga sobre todos y cada uno de los hijos de esta noble nación su mirada maternal y que esos «sus ojos misericordiosos» estén siempre atentos a cada uno de ustedes, sus hogares, familias, a las personas que puedan estar sintiendo que para ellos no hay lugar. Que Ella nos guarde a todos como cuidó a Jesús en su amor. Y que Ella nos enseñe a mirar a los demás como Jesús nos miró a cada uno de nosotros.



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