Em rede televisiva afirma que aqueles que matam, torturam e violam tudo o que é sagrado, são os verdadeiros inimigos do Islão
Roma, 04 de Março de 2015 (Zenit.org)
O rei Abdullah II da Jordânia, dirigiu-se a toda a nação
nesta terça-feira, 3, e indicou que “aqueles que desviam, matam,
torturam e violam tudo o que é sagrado, são os verdadeiros inimigos do
Islão”, porque tal fé é “uma fé de unidade, de justiça e de paz”.
Acrescentou que “o Islão não é uma fé de facções e partidos, nem deve
reduzir-se a uma simples dicotomia de extremismo contra moderação”.
Na mensagem transmitida em rede nacional, afirmou que os cristãos
são um componente constitutivo da fisionomia nacional, que estão
comprometidos a dar, junto com os muçulmanos, uma resposta comum à
ofensiva jihadista.
O Reino Hachemita da Jordânia permanece forte e unido “em uma região
devastada por conflitos étnicos e sectários e especialmente pelo
terrorismo", disse, e acrescentou que "vivendo lado a lado, em
fraternidade e solidariedade como uma só família, os muçulmanos e os
cristãos, bem como os cidadãos de diferentes origens, estamos dispostos a
fazer o nosso dever".
"De vez em quando – concluiu o Rei Abdallah – Jordânia demonstrou que
é mais forte e maior do que esses espíritos sem fé, que abrigam más
intenções com o país e estão esperando o momento oportuno para atacar e
debilitar de todas as formas possíveis. Mas, cada vez que nos colocaram à
prova, saímos mais fortes”.
Jordânia está participando da coligação contra o Califado Islâmico
(ISIS por sua sigla em Inglês) com os países árabes liderados pelos
Estados Unidos. Uma de suas aeronaves que participava nas operações
contra o ISIS foi abatido e o seu piloto, posteriormente, foi queimado
vivo no dia 3 de Fevereiro. A bárbara execução fez com que muitos
indecisos sobre o papel da Jordânia ficassem contra o Califado islâmico.
(04 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
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