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quarta-feira, 4 de março de 2015

O Papa está entusiasmado para visitar Nápoles

Cardeal Sepe conta como sua diocese está preparando o evento do próximo 21 de Março


Roma, 02 de Março de 2015 (Zenit.org)


Uma cidade que "borbulha" esperando a visita do Santo Padre, que por sua vez está "comovido" com a ideia da visita. Antes do encontro com o Papa Francisco, na manhã de sábado, no Vaticano, o cardeal arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe, disse à Rádio Vaticano o significado do evento marcado para 21 de Março.

O arcebispo entregou ao Papa uma carta escrita por dezasseis personalidades de Nápoles. "Devo dizer que o Papa está muito animado", disse o cardeal Sepe, acrescentando que em três semanas Francisco não poderá deixar de apontar as luzes e sombras de uma cidade que conta com o compromisso "de padres, freiras, leigos, que são uma força extraordinária".

Além disso, nos últimos dois anos, a diocese celebrou três canonização e uma beatificação, e tem "um enorme potencial, como - por exemplo - a excelência no âmbito civil, a medicina, a literatura", disse o arcebispo.

Em contrapartida, os males conhecidos de Nápoles, "o desemprego, as organizações criminosas, tais como a Camorra, situações que, infelizmente, nem sempre permitem oferecer aquela sensação de civilidade, especialmente em detrimento da juventude, à qual o Papa é notoriamente "muito sensível".

A crise actual, disse o cardeal, "em nossa região é ainda mais grave, porque se insere em uma crise que já dura muito tempo, muitos anos."

Diante disso, o maior perigo é o "pessimismo, é o entregar-se às dificuldades, a fuga", mas com a "ajuda de todos" - igreja, escola, família, instituições – existe o "potencial" para "reagir com força", acrescentou o arcebispo.

O Cardeal Sepe também citou os momentos importantes da visita do Santo Padre: o encontro em Scampia com representantes de vários sectores da cidade, profissionais e os homens da cultura, com os sem-tecto, imigrantes e ciganos; a concelebração com todo o clero da diocese e os bispos; almoço com os encarcerados de Poggioreale; o encontro com os doentes na Basílica Gesú Nuovo; a festa na orla com os jovens e os idosos.

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