Bom dia! Infelizmente, é um tema que está há mais de um século ligado ao Santuário de Fátima: a oração pela paz. E na Peregrinação Internacional Aniversária de Outubro, esse foi um tema particularmente presente, por causa da Ucrânia e dos ataques na Terra Santa. Nesta noite, depois de muitas velas afirmarem a possibilidade da paz num mundo em guerra, o cardeal D. Américo Aguiar disse que "no coração da Mãe, cabem sempre todos” e lembrou os conflitos em curso e pediu a todos, todos que sejam (que sejamos) construtores de paz. “Quando falamos de Fátima, da Mensagem de Fátima, falamos obrigatoriamente de paz. E, infelizmente, paz é dom que está a faltar... Está a faltar à nossa querida e malograda Ucrânia... E está a faltar, há dias, à nossa querida Terra de Jesus. E, por isso, queremos pedir à Mãe do Céu, sem baixarmos os braços, o dom da paz para a Terra de Jesus, para a Ucrânia e para todos os povos que vivem o flagelo da guerra. Dá-nos a paz, Mãe do Céu!” Paz é também o que pede a Comissão Nacional Justiça e Paz, que alertou para as “dramáticas consequências” da guerra entre Israel e Palestina, apelando a governos e organizações que possam contribuir para a “busca de soluções diplomáticas”. “O conflito foi desencadeado por ações terroristas de larga escala que vitimaram centenas de cidadãos israelitas inocentes, ações que merecem veemente repúdio. Mas também são de condenar reações a esses ataques que vão para além de uma atitude defensiva, antes se enquadram numa atitude retaliatória de vingança e que também vitimam cidadãos palestinianos inocentes”. No Vaticano, no Sínodo dos Bispos, Margaret Karram, responsável mundial do Movimento dos Focolares, disse que a experiência vivida durante este mês de outubro pode inspirar “pontes de paz” na sociedade. “Se conseguirmos que este estilo de vida se torne mais do que uma metodologia e o conseguirmos aos âmbitos sociais, político, para escutar o outro com respeito, para lá das diferenças, isto poderia ajudar-nos, mesmo nos mais altos níveis, a construir pontes de paz”. Margaret, de origem palestina e nascida na cidade israelita de Haifa, manifestou “profunda dor” pela guerra na Terra Santa. “É preciso respeitar os direitos humanos de todos os povos e promover a reconciliação, entre todos”. Muito mais há para ler, ver ou ouvir no portal agencia.ecclesia.pt, com a promessa de que, nesta sexta-feira, continuaremos a acompanhar os peregrinos de Fátima! Votos de uma ótima jornada! Paulo Rocha |
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