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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Dois Estados!

«Verdadeiramente só haverá paz na Terra Santa quando forem satisfeitos os direitos legítimos quer do povo israelita, quer do povo palestiniano»

«Quer do ponto de vista moral, quer do ponto de vista jurídico, do Direito Internacional, há regras que têm de ser respeitadas e têm a ver com a defesa das pessoas inocentes, alheias ao conflito, que não são agressores»

«Não se pode culpabilizar toda uma comunidade»

(O facto de o Hamas não libertar os reféns israelitas, podendo usar essas pessoas como escudos humanos), «é instrumentalizar a pessoas em função de uma estratégia política»

«A paz assenta na justiça, é uma ideia que não pode deixar de ser sublinhada. Mesmo que pareça distante, e cada vez mais distante, porque todos estes acontecimentos parece que tornam mais distante a perspetiva de haver dois povos reconhecidos nos seus direitos, com dois Estados e a viverem em paz e segurança, deve ser esse o horizonte da nossa perspetiva» - Pedro Vaz Patto

«O Papa Francisco convoca-nos para ‘um dia de jejum e de oração, de penitência, na sexta-feira, 27 de outubro, convida-nos a unirmo-nos aos irmãos e irmãs doutras confissões cristãs e doutras religiões bem como a todos os que se preocupam pela causa da paz no mundo, e pede a todas as Igrejas particulares que participem nesta iniciativa» - Conferência Episcopal Portuguesa

«Nessa tarde (dia 27), às 18h00, na Praça de São Pedro, viveremos em espírito de penitência uma hora de oração para implorar a paz para os nossos dias, a paz para este mundo» - Papa Francisco

«Os ânimos estão tão agitados que, neste momento, caminhamos sobre, usando uma metáfora, ‘um chão ensopado em gasolina e com muitas pessoas em cima dele com fósforos acessos’, e temos a sensação de que, a qualquer altura o conflito, vai escalar ou pode incendiar mais»

«A esperança passa pela solução de dois Estados. Infelizmente, hoje, a esperança é uma palavra muito vã, porque aquilo que nós vemos é guerra»

«A União Europeia precisava de ser uma voz com muito mais peso, falando a uma só voz, mas também fazendo atuar o seu poder dissuasor, pacificador, nas zonas adjacentes. O Médio Oriente é uma zona adjacente à Europa, muito mais adjacente do que é em relação à China ou do que o é em relação aos Estados Unidos»

«Já se configura como uma guerra mundial aos bocados. O problema é quando esses bocados se começam a associar, e o conflito Israel-Hamas tem de certeza implicações com o conflito russo-ucraniano, podemos ter a perspetiva de um mundo em guerra» - José Miguel Sardica

Lígia Silveira

 

 


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