A celebração dos 20 anos da Missão País juntou D. Rui Valério e centenas de jovens que passaram pela dinâmica do projeto que envolve estudantes universitários e os locais mais isolados de Portugal. O patriarca de Lisboa sublinhou o entusiasmo e abertura que a missão provoca em quem participa e cuja experiência, afirmou, reforça espiritualmente o que a JMJ Lisboa 2023 consagrou. “Esta celebração lança para o futuro a possibilidade de ser uma mediação do entusiasmo, abertura e força espiritual que a Jornada Mundial da Juventude consagrou e entregou como missão aos nossos jovens”, afirmou D. Rui Valério. Centenas de participantes no «E-vangelizar» à procura de ferramentas que permita comunicar melhor o evangelho, seja em contexto de catequese, como de grupos de jovens. A proposta é dos Salesianos que quer complementar a formação “sistemática” que as diocese oferecem aos seus catequistas, ajudando assim na troca de experiência, partilha e aprofundamento de novas linguagens para que a Igreja conheça a realidade do mundo onde quer operar. No Vaticano, decorre o Sínodo que hoje, domingo, tem um dia de descanso, mas antes desse retemperar de forças para os participantes, o evoluir dos trabalhos na perspetiva do abade da ordem Cisterciense, também de uma religiosa com mais de 50 anos de votos e uma pessoa com deficiência que encontra na palavra «inclusão» a mudança na Igreja. “(O Papa) perguntou-nos como nos sentíamos, o que achávamos da Igreja. Quais as nossas dificuldades? Foi um momento de maravilha, porque antes nunca nos tinham perguntado. Aqui em Roma é evidente, não conseguimos entrar nas igrejas por causa das barreiras arquitetónicas, isso é algo comum para nós. Quando vimos «inclusão» entre as palavras-chave da Igreja sentimos «será possível?» porque estamos acostumados a ser marginalizados, ao paternalismo, ouvimos dizer que Deus gosta tanto de nós que nos deu uma cadeira de rodas para a vida inteira. O assistencialismo vai além do processo sinodal”, indicou Enrique Garcia, presidente da Frater, em Espanha, uma fraternidade que congrega pessoas com deficiência. O padre Mauro Giuseppe Lepori, abade da Ordem Cistercience, que participa no Sínodo dos Bispos, pediu que a participação das mulheres na Igreja seja considerada a partir da “consciência da Igreja” e não “como um tema jornalístico”. O Papa Francisco está a acompanhar a situação entre Israel e a Palestina e, em concreto o drama da população na Faixa de Gaza, tendo telefonou ao pároco de Gaza, manifestando a sua “proximidade e oração”, para além da preocupação, em especial, com as crianças. “Ele é muito próximo das pessoas e pediu-nos para proteger as crianças. Ele sabe que, para além das crianças da paróquia, acolhemos crianças cristãs e crianças muçulmanas, bem como pessoas deficientes e feridas que são tratadas pelas irmãs da Madre Teresa. São centenas de pessoas que estão sob a nossa responsabilidade. O Papa sabe tudo isto e, mesmo assim, mostrou a sua proximidade”, disse o padre Gabriel Romanelli Deixo-lhe ainda como sugestão de leitura um livro, que será poublicado em breve, que dá conta de perguntas e respostas entre algumas crianças e o Papa Francisco. Na publicação «Queridas crianças… o Papa responde às suas perguntas», o Papa disse que os adultos têm muitos a aprender com os mais pequenos porque eles são “sábios”, “dizem a verdade” e ajudam a permanecer “humildes”. Mas há mais para ler, ver e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente domingo! |
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