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segunda-feira, 1 de maio de 2023

Eu vou, eu vou

Bom Dia do Trabalhador!

Já vamos a este 1º de Maio... Antes, a confirmação do Papa: “Eu vou, eu vou”... à JMJ Lisboa 2023. No voo de regresso a Roma, no fim da viagem à Hungria, Aura Miguel, vaticanista da Renascença, perguntou a Francisco se confirmava a presença em Lisboa e o Papa disse que a viagem não estava cancelada...

“No dia antes da partida, falei com D. Américo, que veio para ver como é que as coisas estavam. Eu vou, eu vou”, disse Francisco referindo-se ao encontro com o presidente da Fundação JMJ Libsoa2023, na última quinta-feira. Questionado também sobre um eventual gesto simbólico entre jovens da Ucrânia e da Rússia, durante a JMJ Lisboa 2023, o Papa adiantou que D. Américo Aguiar “tem alguma coisa em mente”. “Está a preparar algo, disse-me. Está a preparar bem”.

(Foto EPA/Lusa)

No voo de regresso a Roma, o Papa assumiu também a disponibilidade da Santa Sé para mediar o regresso de crianças ucranianas levadas para a Rússia, desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

“É um problema de humanidade, antes de ser um problema de um saque de guerra ou movimento de guerra. Todos os gestos humanos ajudam e, pelo contrário, os gestos de crueldade não ajudam. Temos de fazer tudo o que é humanamente possível”, afirmou aos jornalistas a bordo do avião.

“Estou feliz”, disse o Papa à presidente húngrada Katalin Novák, antes de subir ao avião que o levou até Roma, desde o aeroporto internacional de Budapeste. A presença de Francisco na Hungria durante três dias foi acompanhada em cada momento por Octávio Carmo, vaticanista da Agência Ecclesia, que destaca as mensagens em favor da abertura aos migrantes, reconhecendo contributo da comunidade católica no acolhimento à quem foge da guerra na Ucrânia.

Este domingo foi publicada a entrevista conjunta da Agência Ecclesia e Agência Lusa ao presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Ornelas. Uma oportunidade para analisar a determinação da CEP na erradicação dos abusos sexuais de menores; as transformações em curso na Igreja Católica, no contexto do Sínodo dos bispos, e as expectativas para mudanças que permitam o acolhimento de todas as pessoas, a participação dos leigos e a celeridade na nomeação de bispos; as expectativas para a JMJ e para a pastoral no Santuário de Fátima; e também o estado da democracia em Portugal

Sobre o 1º de Maio, a presidente do Movimento de Trabalhadores Cristãos da Europa (MTCE) alertou para as consequências da crise económica sobre a população, considerando que as pessoas estão “cansadas”, após anos marcados pela pandemia, a guerra e a inflação. Para assinalar o Dia do Trabalhador, o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) alerta para “necessidade de trabalho decente” para todos e o “desafio integrar mais jovens na luta pelos direitos sociais e laborais”. A nota intitulada “Lembrar, refletir, continuar a luta” recorda o 1.º de maio de 1886 como um “grande dia de mobilização em todas as fábricas de Chicago (Estados Unidos) para exigir a jornada de 8 horas de trabalho”, uma luta pelas “condições de trabalho e de vida dos trabalhadores em todo o mundo e que continua até hoje”.

Votos de trabalho digno para todos!

Paulo Rocha

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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