Bom dia! Lembra-se onde estava
no dia 13 de março de 2013? Acredito que sim: o cardeal Jorge
Mario Bergoglio era eleito
como sucessor de Bento XVI e escolhia o inédito nome de Francisco, como o
santo de Assis. Um programa de pontificado, que tem ajudado a transformar a
Igreja e o mundo, na última década. "Esta cultura do
bem-estar leva à indiferença a respeito dos outros; mais, leva à globalização
da indiferença. Neste mundo da globalização, caímos na globalização da
indiferença” (Lampedusa, Itália, primeira viagem do pontificado, 08.07.2013) “Assim como o
mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida
humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da
desigualdade social». Esta economia mata” (‘Evangelii Gaudium’: Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual) “Terra, teto e
trabalho. É estranho, mas se falo disto para alguns o Papa é comunista. Não
se compreende que o amor pelos pobres está no centro do Evangelho. Terra,
teto e trabalho, aquilo pelo que lutais, são direitos sagrados” (Discurso aos participantes no Encontro Mundial dos Movimentos Populares, 28.10.2014) “A finança sufoca a
economia real. Não se aprendeu a lição da crise financeira mundial e só muito
lentamente se aprende a lição da degradação ambiental” (Encíclica ‘Laudato si’, 2015) “Quanto às pessoas
divorciadas que vivem numa nova união, é importante fazer-lhes sentir que
fazem parte da Igreja, que «não estão excomungadas» nem são tratadas como
tais, porque sempre integram a comunhão eclesial” (Exortação apostólica pós-sinodal ‘Amoris Laetitia’, 2016) “Fátima é sobretudo
este manto de Luz que nos cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra
quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como
ensina a Salve Rainha, «mostrai-nos Jesus». Queridos peregrinos, temos Mãe,
temos Mãe!” (Homilia no Santuário de Fátima, 13.05.2017) “A dor das vítimas e
das suas famílias é também a nossa dor, por isso é preciso reafirmar mais uma
vez o nosso compromisso em garantir a proteção de menores” (Carta do Papa ao Povo de Deus, sobre o tema dos abusos menores,2018) “Pedimos a todos que
cessem de instrumentalizar as religiões para incitar ao ódio, à violência, ao
extremismo e ao fanatismo cego e deixem de usar o nome de Deus para
justificar atos de homicídio, de exílio, de terrorismo e de opressão. (Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, Declaração sobre a Fraternidade Humana, 04.02.2019) “Demo-nos conta de
estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo
importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de
mútuo encorajamento. E, neste barco, estamos todos, todos” (Praça de São Pedro, momento extraordinário de oração em tempo de pandemia, 27.03.2020) “A fraternidade é
mais forte do que o fratricídio, a esperança é mais forte do que a morte, a
paz é mais forte do que a guerra” (Mossul, Iraque, 07.03.2021) “Virgem Imaculada,
hoje eu gostaria de te trazer a ação de graças do povo ucraniano pela paz que
há muito pedimos ao Senhor. No entanto, tenho ainda de te apresentar a
súplica das crianças, dos idosos, dos pais e das mães, dos jovens daquela
terra martirizada, que sofre tanto!” (Roma, ato de veneração à Imaculada Conceição na Praça de Espanha, 08.12.2022) A análise ao
pontificado está no centro da emissão desta segunda-feira do Programa
ECCLESIA (15h00, RTP2). Recordo-lhe o desafio que lhe lançamos: "Envie
as suas partilhas (fotografias que sejam suas e que seja possível divulgar,
textos, vídeos) para agencia@ecclesia.pt.
É dessa forma, com as suas histórias, que queremos assinalar os 10 anos do
pontificado do Papa Francisco, divulgando o que nos enviar no nosso portal
agencia.ecclesia.pt e nas redes sociais ao longo do dia 13, onde vamos
partilhar consigo também muitas análises e memórias dos 10 anos de
pontificado do Papa Francisco”. Despeço-me com votos
de boas notícias, sempre, Octávio Carmo |
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