Podemos
colocar-nos esta pergunta: e agora? Que faço? Que fazemos? E a resposta pode
aplicar-se a diferentes contextos e assuntos. Foi também feita, várias
vezes e respondida muitas - internamente também - na aula magna, no dia de
ontem. “Ser alguém, não é
uma coisa para se fazer devagar, temos de ter garra, porque somos jovens.
Enquanto o nosso corpo nos permite, temos de correr”, disse Guilherme
Guerra, de 25 anos que apresentou na edição de 2023 do ‘3 Milhões de
Nós’ a razão para não ficar indiferente à pergunta que ecoou na Aula Magna da
Universidade de Lisboa durante o dia. “«Então e agora?»
Temos de ter pressa, de correr para ser alguém, sermos protagonistas,
começando pelas coisas mais pequenas”, reforçou. O projeto ‘3 Milhões
de Nós’ desafiou 15 oradores a deixar pistas para a resposta à pergunta
«Então e agora?», que tem de ser assumida com “garra”, “pressa” e “começando
pelas coisas mais pequenas”. Também na
Universidade, a pergunta poderia ser feita. O padre jesuíta Bruno
Nobre disse que
a Universidade, enquanto “instituição única no mundo”, deve ser um espaço de
“caminho conjunto”, de “diálogo” e de afirmação de esperança. “É preciso que a
Universidade seja Universidade, no sentido de dialogar. As estruturas devem
ser democráticas, sinodais, colaborativas. Isso significa discussão,
trabalho, geração de consensos. Isso está na génese da Universidade. Acontece
nos processos, também deve acontecer na investigação, de sua natureza
especializada, mas que não impeça o diálogo com outros saberes”, reconheceu o
jesuíta docente da Universidade Católica Portuguesa, no polo de Braga. O espaço
universitário deve ser “um lugar de esperança”, pois, indica, “é uma casa da
juventude” e assinalou que este é um dever dos católicos – “afirmar a
esperança na universidade”: “Se fizermos isso, já não é pouco”. O Papa Francisco
enviou uma mensagem aos jovens de Inglaterra e do País de Gales,
reunidos no encontro «Flame», a quem pediu “ousadia”, “serviço”, “amor aos
pobres” e “busca de justiça e bem-comum”. “É sua esperança que
os reunidos, como Maria, a mãe de Deus, respondam com pressa ao apelo do
Senhor para segui-Lo, e em particular para «ousar ser diferente, para apontar
outros ideais que não os deste mundo, testemunhando a beleza da generosidade,
serviço, pureza, perseverança, perdão, fidelidade à nossa vocação pessoal,
oração, busca da justiça e do bem comum, amor pelos pobres e amizade social
(Exortação apostólica Christus Vivit, 36)”, escreveu
num telegrama, assinado pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin. A sala de imprensa da
Santa Sé, que divulga a mensagem para o encontro no Estádio de Wembley, em
Londres, assinala os 150 dias que faltam para a jornada Mundial da juventude
Lisboa 2023. A Diocese do Funchal
confirmou a receção de “quatro nomes resultantes das denúncias recebidas”, na
conclusão dos trabalhos da Comissão independente para o Estudo dos Abusos
Sexuais de Crianças na Igreja Católica em Portugal. “Apesar de nenhum
daqueles nomes exercer atualmente qualquer ofício eclesiástico na diocese (um
deles é mesmo desconhecido), a Diocese do Funchal não deixará de tomar a
sério esta indicação e de procurar eventuais procedimentos canónicos e civis
se aplicáveis no respetivo caso concreto”, indica
um comunicado da diocese enviado à Agência ECCLESIA. Acompanhe o 70X7
sobre a missão país, na rtp2, e mais tarde a partir do portal da Agência Ecclesia
que assinala ainda o início da semana Cáritas com uma entrevista a Rita
Valadas. Mas há mais para ler,
ver e ouvir em www.agencia.ecclesia.pt Tenha um excelente
dia! |
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