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domingo, 21 de março de 2021

Precariedade laboral e a incompetência na gestão

O professor universitário Paulo Granjo, doutorado em Antropologia Social, criticou a precariedade laboral que apresentou como um “premiar a incompetência de gestão”.

“O prémio à incompetência é dado através de dinheiros públicos e os custos atuais do lay-off, comparado com esta despesa quase permanente, é insignificante”, comparou durante a sua participação no debate «Nova Ágora», organizado pela arquidiocese de Braga, dedicado a «Novas explorações laborais», que ontem encerrou o ciclo de 2021.

A ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social pediu uma “mobilização social” que envolva todos no combate à precariedade laboral, que valorize o lugar dos jovens, das mulheres e das pessoas com deficiência no mercado.

“Durante a crise pandémica ficou evidente que tivemos um Estado Social que funcionou na dimensão de saúde, dos desafios sanitária, na educação e na dimensão social; ajudámos dois milhões e 800 mil pessoas, mas a crise mostrou que as pessoas têm de fazer parte do sistema. É fundamental reforçar Segurança Social, que esteja cada vez mais inclusiva e adaptada aos novos desafios”, avaliou Ana Mendes Godinho.

Destacamos no portal da agencia a homenagem que o município de Lamego realizou, lembrando D. António Francisco dos Santos, com a construção de um memorial evocativo, que apresenta a inscrição «Os pobres não podem esperar», num local onde vai ser erguida uma estátua do artista Francisco Laranjo.

D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, natural de Tendais, em Cinfães, faleceu a 11 de setembro de 2017, e foi lembrado como um “vizinho da porta ao lado”, “com coração de pai”, e recordadas as suas capacidades de “amar e imitar a Deus”.

D. António Moiteiro, bispo de Aveiro, que sucedeu em 2014 a D. António Francisco dos Santos, sublinhou os aspetos que “sintetizam a vida e a presença”: “a paixão pela caridade, o ardor pela evangelização dos crentes e não crentes e o seu espírito de oração”.

O atual bispo do Porto, D. Manuel Linda, frisou que a capacidade de “diálogo com todos”, mostra como a relação atual, “marcada na sociedade pela globalidade”, se deve assemelhar a uma relação de vizinhança.

“D. António era o vizinho de Tendais que lidava com a vizinha da porta da frente, a criança da porta ao lado, o trabalhador que passava para o trabalho agrícola, lidava de forma familiar num à-vontade com todos, e transportou-o no seu lidar de bispo em Braga, em Aveiro e no Porto”, recordou.

Convido-o a acopmpanhar a última conversa no espaço que trem marcado os Domingos da Quaresma, com o Professor Mendo Castro Henriques, «Gente de Pouca Fé?» Recordamos a vida do escritor russo Alexander Solzhenitsyn perseguiu a tarefa de descrever a Revolução Russa, o seu efeito num povo e como ultrapassar um regime de repressão.

“A sua vida de 80 anos acompanha o arco desde o nascimento da Revolução Russa, em 1917, até a realidade atual do novo regime russo pós soviético. A sua educação, formação, as cidades que marcaram a sua vida, conduziram-nos a contactar com a alma russa, com o enigma de um povo que vive num vasto território, tem personalidades ricas, mas pressões de tiranos tão fortes, que tem de fazer assiduamente um exame de consciência e uma mudança de regime”.

Deixo-lhe ainda a sugestão de acompanhar o programa 70x7 que dedicamos ao Dia do Pai e onde diferentes percursos de paternidade mostram como o amor cola as relações, nos coloca na vida uns dos outros, e em última análise, nos torna melhores pessoas. É às 17h30, na RTP2

Tenha um excelente domingo!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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