O professor universitário Paulo Granjo, doutorado em Antropologia
Social, criticou a precariedade laboral que apresentou como um “premiar a
incompetência de gestão”. “O prémio à incompetência é dado
através de dinheiros públicos e os custos atuais do lay-off, comparado com
esta despesa quase permanente, é insignificante”, comparou durante a sua
participação no debate «Nova Ágora», organizado pela arquidiocese de Braga,
dedicado a «Novas explorações laborais», que ontem encerrou
o ciclo de 2021. A ministra do Trabalho, da
Solidariedade e da Segurança Social pediu uma “mobilização social” que
envolva todos no combate à precariedade laboral, que valorize o lugar dos
jovens, das mulheres e das pessoas com deficiência no mercado. “Durante a crise pandémica ficou
evidente que tivemos um Estado Social que funcionou na dimensão de saúde, dos
desafios sanitária, na educação e na dimensão social; ajudámos dois milhões e
800 mil pessoas, mas a crise mostrou que as pessoas têm de fazer parte do
sistema. É fundamental reforçar Segurança Social, que esteja cada vez mais
inclusiva e adaptada aos novos desafios”, avaliou Ana Mendes Godinho. Destacamos
no portal da agencia a homenagem que o município de Lamego realizou,
lembrando D. António Francisco dos Santos, com a construção de um
memorial evocativo, que apresenta a inscrição «Os pobres não podem esperar»,
num local onde vai ser erguida uma estátua do artista Francisco Laranjo. D. António Francisco dos Santos,
bispo do Porto, natural de Tendais, em Cinfães, faleceu a 11 de setembro de
2017, e foi lembrado
como um “vizinho da porta ao lado”, “com coração de pai”, e recordadas as
suas capacidades de “amar e imitar a Deus”. D. António Moiteiro, bispo de Aveiro,
que sucedeu em 2014 a D. António Francisco dos Santos, sublinhou os aspetos
que “sintetizam a vida e a presença”: “a paixão pela caridade, o ardor pela
evangelização dos crentes e não crentes e o seu espírito de oração”. O atual bispo do Porto, D. Manuel
Linda, frisou que a capacidade de “diálogo com todos”, mostra como a relação
atual, “marcada na sociedade pela globalidade”, se deve assemelhar a uma
relação de vizinhança. “D. António era o vizinho de Tendais que lidava com a vizinha da porta da frente, a criança da porta ao lado, o trabalhador que passava para o trabalho agrícola, lidava de forma familiar num à-vontade com todos, e transportou-o no seu lidar de bispo em Braga, em Aveiro e no Porto”, recordou. Convido-o a acopmpanhar a última conversa no espaço que
trem marcado os Domingos da Quaresma, com o Professor Mendo Castro Henriques,
«Gente de Pouca Fé?» Recordamos a vida do escritor russo Alexander
Solzhenitsyn perseguiu a tarefa de descrever a Revolução Russa, o seu
efeito num povo e como ultrapassar um regime de repressão. “A sua vida de 80 anos acompanha
o arco desde o nascimento da Revolução Russa, em 1917, até a realidade atual
do novo regime russo pós soviético. A sua educação, formação, as cidades que
marcaram a sua vida, conduziram-nos a contactar com a alma russa, com o
enigma de um povo que vive num vasto território, tem personalidades ricas,
mas pressões de tiranos tão fortes, que tem de fazer assiduamente um exame de
consciência e uma mudança de regime”. Deixo-lhe ainda a sugestão de
acompanhar o programa 70x7 que dedicamos ao Dia do Pai e onde diferentes
percursos de paternidade mostram como o amor cola as relações, nos coloca na
vida uns dos outros, e em última análise, nos torna melhores pessoas. É
às 17h30, na RTP2 Tenha um excelente domingo! |
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