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sexta-feira, 26 de março de 2021

Para uma Páscoa florida

O cónego Joaquim Nunes, da Diocese do Algarve, prepara-se para “uma Páscoa desejada” um ano depois da experiência de internamento devido à Covid-19. O padre explicou que a Páscoa deste ano é “desejada na forma comunitária da celebração” e é uma Páscoa que “vai florir com as sementes” que vieram da Quaresma de 2020, quando testou positivo ao Covid-19 e, mesmo assintomático, esteve internado de 26 de março até 1 de maio, dado que, por causa da esclerose múltipla, “era necessário um tratamento especial”.

“Espero e sei que vai ser uma Páscoa florida, usando o adjetivo não apenas no sentido poético, mas no sentido real e existencial”, acrescentou.

A caminho da Páscoa o bispo de Vila Real apela à “multiplicação” de sinais de solidariedade, em particular junto do “irmão mais pobre, doente ou sem-abrigo”.

“Estes tempos difíceis, em que à nossa volta cresce o número de pessoas e famílias com dificuldades várias, a celebração desta Páscoa tem de se expressar na multiplicação de sinais de proximidade, de solidariedade e de autêntica fraternidade”, escreve D. António Augusto Azevedo na sua mensagem para a Páscoa de 2021.

O bispo de Vila Real assinala que a Páscoa, mesmo celebrada “debaixo das sombras de uma pandemia”, com as limitações no encontro das famílias e nas festivas exteriores, “não perde nem fica diminuída no seu significado”.

Para que a Páscoa aconteça também em âmbito litúrgico, os bispos em Portugal têm feito algumas recomendações que visam a manutenção da segurança e, por isso, da saúde de todos – D. Manuel Felício e D. António Luciano escreveram aos seus diocesanos com indicações precisas para as celebrações que se aproximam.

No Vaticano, o cardeal brasileiro D. João Braz de Aviz assinalou, com uma carta, os 25 anos da Exortação Apostólica ‘Vita Consecrata’, de São João Paulo II, pedindo aos membros dos Institutos de Vida Consagrada que ofereçam “sentido de esperança” à sociedade marcada pela pandemia.

“Os consagrados e consagradas são pessoalmente chamados a despertar em todos o sentido da esperança”, refere o texto da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, do qual é responsável.

A carta assinada sublinha que a Igreja Católica está solidária com todos os consagrados, “não somente por causa do evento pandémico, mas especialmente pelas suas consequências” que os afetam de perto, “nos acontecimentos quotidianos da comunidade civil e eclesial”.

Destaque ainda para a publicação do primeiro vídeo do ano especial ‘Família Amoris Laetitia’, iniciado a 19 de março, por parte do Vaticano.

O Papa Francisco afirmou ser “necessário” começar uma “conversão missionária”, na Igreja e na Pastoral Familiar, para caminhar com as famílias e “ajudá-las” nos desafios que frequentemente “enfrentam sozinhas”.

“Com a ‘Amoris Laetitia’ desejo encorajar cada um a ser sinal de misericórdia e de proximidade onde a vida familiar não se realiza perfeitamente ou não se desenvolve com paz e alegria”, explicou.

Mas há mais para ver, ler e ouvir no portal da Agência Ecclesia.

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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