Saí há uns dias do bulício da cidade e, com a família, resolvi fazer férias no interior do país, numa zona rural.
Como é agradável, de manhã, abrir as janelas e deixar que o ar puro venha refrescar a casa.
O olhar estende-se ao longe e as nuvens parecem tocar os montes.
Respiro fundo ao mesmo tempo que penso que foi uma ideia maravilhosa optar por este local.
Apesar de alguns incêndios florestais terem danificado algumas zonas no verão passado, a natureza é pródiga na sua recuperação e penso novamente: se a natureza, por si própria, consegue dar um bom ambiente ao homem que o faz recuperar das energias gastas durante o ano, porque será que o próprio homem o quer estragar?
Porquê tanta poluição no ar, nos rios, nas terras? O mundo foi-nos dado para usufruirmos dele. É nossa obrigação cuida-lo para que as gerações futuras possam também beneficiar da beleza e dos dons da natureza.
O Papa Francisco instituiu o Dia Mundial de Oração pelo cuidado da criação que, a partir deste ano se celebrará dia 1 de Setembro, em paralelo com o análogo dia da Igreja Ortodoxa.
Parafraseando o Papa, esta iniciativa visa suscitar nos fiéis "uma conversão espiritual profunda" como resposta à actual crise ecológica.
Parafraseando o Papa, esta iniciativa visa suscitar nos fiéis "uma conversão espiritual profunda" como resposta à actual crise ecológica.
A tranquilidade, a paz e o bem-estar que o mundo criado nos dá é um bem precioso e sem preço que muitas vezes não sabemos aproveitar e não o valorizamos.
A vida stressante que levamos é, muitas vezes, recomposta pelo, contato direto com a beleza natural.
Façamos essa experiência a nível pessoal e familiar e daremos conta que saímos a lucrar...
Adelaide Figuinha - Professora
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