Os actuais avanços da farmacologia, e especialmente, os procedimentos médicos decorrentes dos mesmos, têm aberto um leque imenso de novas possibilidades e formas de viver a velhice, com uma qualidade de vida digna e Humana. As pessoas, hoje, em grande parte dos casos de doença terminal, podem ser assistidas sem dor, e assim, descansar e repousar nos últimos anos da sua vida, ainda que por vezes, em estado alterado de consciência e até frequentemente inconsciente.
Graças a Deus estas técnicas de conforto salvam mais gente do que prejudicam. Ainda assim, estes avanços têm, como quase tudo, um lado sombrio, pois aqui e agora, neste tempo de hoje, começa o debate sobre o que é a Eutanásia e como poderá esta ser aplicada, nos indivíduos inconscientes e sem capacidade de escolha, que serão vítimas de um julgamento de terceiros sobre a sua própria vida, ou noutros casos, em pessoas que não encontram motivos para continuar a enfrentar as dificuldades inerentes à vida, especialmente na doença, e assim, desejam pôr-lhe termo.
Este problema sério, é hoje debatido ao nível da liberdade individual, erradamente. Pois o argumento é de que “ qualquer um deve escolher como e quando morrer ”. Esquecem-se, os liberais e relativistas destas teses mesquinhas, que desde sempre a liberdade foi outorgada ao Homem. A Humanidade tem o dom da liberdade, que lhe concede o poder de decidir da sua vida.
Não é necessário esclarecer tal coisa, pois ela é ontologicamente óbvia. Mas também sabido, que qualquer indivíduo não deve terminar a sua vida como e quando deseja, tal como a sociedade que o envolve, abraça e educa, não pode nunca fomentar ou permitir que este o faça com assistência, pois tal permissão minará toda uma cadeia de valores da mesma civilização, e passará a inserir a vida num esquema jurídico e amoral, sujeita à opinião de A ou B, com a possibilidade de existência de futuros ajuizamentos de quem deve viver ou morrer, sob sabe-se lá, que premissas médicas, sociais e económicas.
O valor da vida não é nem pode ser sujeito à moral própria e autónoma de cada Homem, pois nós enquanto seres humanos estamos primeiramente chamados à participação no todo da existência e na humanidade da qual fazemos parte.
A liberdade de uma pessoa, não deve ser confundida com um código de conduta civilizacional, ou regra comunitária e até jurídica, pois estes estão fundados em argumentos positivistas dos homens e não nos valores que presidem ao direito natural. Uma pessoa não é um animal nem uma coisa, mas um ser espiritual e humano.
O Cidadão activo e exemplar, saberá, que no exercer da sua liberdade está em primeiro lugar, o outro que deve ser respeitado e tratado com toda a dignidade que lhe assiste pelo facto superior de ser uma pessoa, e só assim se poderá ser realmente livre de actuar.
Alguém que queira agir por puro egoísmo, em acções solitárias, e não tendo em conta o meio envolvente, estará a condenar-se, não à liberdade de um acto de puro livre arbítrio, mas à falta de liberdade que esse acto demonstra, pela evidente sujeição e escravidão ao individualismo e aos desejos próprios.
O legalizar a execução de um idoso, um doente ou um feto é portanto uma acção contra-natura, que não se coaduna com nenhuma civilização séria e inspiradora do bem.
Aos Homens, opinar sobre a vida é já um sinal de fraqueza moral e educativa, pois a vida é uma afirmação do Ser para com o não Ser, independentemente de qualquer opinião particular.
Graças a Deus estas técnicas de conforto salvam mais gente do que prejudicam. Ainda assim, estes avanços têm, como quase tudo, um lado sombrio, pois aqui e agora, neste tempo de hoje, começa o debate sobre o que é a Eutanásia e como poderá esta ser aplicada, nos indivíduos inconscientes e sem capacidade de escolha, que serão vítimas de um julgamento de terceiros sobre a sua própria vida, ou noutros casos, em pessoas que não encontram motivos para continuar a enfrentar as dificuldades inerentes à vida, especialmente na doença, e assim, desejam pôr-lhe termo.
Este problema sério, é hoje debatido ao nível da liberdade individual, erradamente. Pois o argumento é de que “ qualquer um deve escolher como e quando morrer ”. Esquecem-se, os liberais e relativistas destas teses mesquinhas, que desde sempre a liberdade foi outorgada ao Homem. A Humanidade tem o dom da liberdade, que lhe concede o poder de decidir da sua vida.
Não é necessário esclarecer tal coisa, pois ela é ontologicamente óbvia. Mas também sabido, que qualquer indivíduo não deve terminar a sua vida como e quando deseja, tal como a sociedade que o envolve, abraça e educa, não pode nunca fomentar ou permitir que este o faça com assistência, pois tal permissão minará toda uma cadeia de valores da mesma civilização, e passará a inserir a vida num esquema jurídico e amoral, sujeita à opinião de A ou B, com a possibilidade de existência de futuros ajuizamentos de quem deve viver ou morrer, sob sabe-se lá, que premissas médicas, sociais e económicas.
O valor da vida não é nem pode ser sujeito à moral própria e autónoma de cada Homem, pois nós enquanto seres humanos estamos primeiramente chamados à participação no todo da existência e na humanidade da qual fazemos parte.
A liberdade de uma pessoa, não deve ser confundida com um código de conduta civilizacional, ou regra comunitária e até jurídica, pois estes estão fundados em argumentos positivistas dos homens e não nos valores que presidem ao direito natural. Uma pessoa não é um animal nem uma coisa, mas um ser espiritual e humano.
O Cidadão activo e exemplar, saberá, que no exercer da sua liberdade está em primeiro lugar, o outro que deve ser respeitado e tratado com toda a dignidade que lhe assiste pelo facto superior de ser uma pessoa, e só assim se poderá ser realmente livre de actuar.
Alguém que queira agir por puro egoísmo, em acções solitárias, e não tendo em conta o meio envolvente, estará a condenar-se, não à liberdade de um acto de puro livre arbítrio, mas à falta de liberdade que esse acto demonstra, pela evidente sujeição e escravidão ao individualismo e aos desejos próprios.
O legalizar a execução de um idoso, um doente ou um feto é portanto uma acção contra-natura, que não se coaduna com nenhuma civilização séria e inspiradora do bem.
Aos Homens, opinar sobre a vida é já um sinal de fraqueza moral e educativa, pois a vida é uma afirmação do Ser para com o não Ser, independentemente de qualquer opinião particular.
Diogo Bronze da Silva
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