Grupo missionário Onjoyetu está a ser «alento» para as populações de Brescos, junto à Lagoa de Santo André
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o padre David Nogueira, coordenador do projeto, destaca a importância de dinamizar “uma comunidade que ainda não tem um local de culto próprio, uma capela ou igreja” e onde por isso as pessoas “não têm por hábito reunirem-se para rezar”.
“Uma das nossas tarefas é ajudar as pessoas a tomarem consciência da sua fé cristã, para alguns será um despertar da fé, para outros o ganhar de um novo ânimo”, sublinha o responsável pelo Serviço de Animação Missionária da Diocese de Leiria-Fátima.
Paralelamente a estas atividades de evangelização, que até ao próximo sábado vão englobar momentos de oração e de partilha de testemunhos, os voluntários missionários promovem visitas porta-a-porta para prestarem apoio às pessoas, sobretudo às mais sozinhas, doentes ou carenciadas.
“Procuramos fazer um contacto de proximidade”, acrescenta o sacerdote.
Sendo um grupo proveniente da Diocese de Leiria-Fátima, o "Onjoyetu" quer ser em todas as suas atividades portador da “mensagem de Fátima, como uma mensagem de esperança, de alento para a vida”.
Para além do padre David Nogueira, a missão conta com a participação da irmã Nancy Casas, uma consagrada atualmente a trabalhar na Paróquia da Marinha Grande; e de um casal também da Marinha Grande, José Marrazes e Maria do Rosário.
Estão ainda presentes mais quatro leigos, o António Canhoto, da Paróquia da Golpilheira; a Ana Matos, da Paróquia de Marrazes; a Fernanda Barreiro, da Paróquia de Regueira de Pontes; e a Susana Querido, proveniente das Caldas da Rainha.
Ana Matos, de 61 anos, já integra a semana missionária do "Onjoyetu" no Alentejo desde 2005 e realça a oportunidade de “dar muita coisa” mas também “aprender” com os outros.
“Levamos mais do que trazemos”, frisa a voluntária, para quem “é muito gratificante chegar ao fim do dia e ver a alegria das pessoas, ver os laços que se criam”.
O encerramento das atividades na povoação de Brescos está marcado para o próximo sábado, com a celebração de uma eucaristia ao meio-dia, sendo que no dia seguinte o grupo vai despedir-se da região com outra celebração, na Paróquia de Santo André, com o pároco local, o padre Abílio Raposo.
Para o sacerdote, este tipo de iniciativas são “muito importantes”, sobretudo quando está em causa a dinamização de “pequenas comunidades que habitualmente não têm assistência eclesiástica de espécie nenhuma”.
“Alguém que lhes leve a Palavra de Deus, aquilo que é o alimento espiritual para verem que a Igreja Católica não se esquece deles”, conclui.
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