terça-feira, 31 de março de 2015
Família Eucarística Reparadora
Consciente de que a Eucaristia é o Centro da Liturgia e o Eixo fundamental da nossa vida cristã, e pelo facto de tantas vezes sentir falta de subsídios que ajudem a fomentar o amor reparador a Jesus Sacramentado, estamos a criar um blogue, cujo link é: familiaeucaristicareparadora.blogspot.pt
A Família Eucarística Reparadora, com os seus diversos ramos, tem por finalidade dar e procurar companhia a Jesus Eucaristia, sobretudo na sua vida de Sacrário.
Procuraremos actualizar o blogue mensalmente e contamos também com a colaboração de todos que podem enviar as suas sugestões e partilhas para o nosso mail: fameucaristicareparadora@gmail.com
Santa Sé publica as meditações da Via Sacra no Coliseu
Textos abordam questões como pena de morte, exploração de menores, perseguição aos cristãos e a família
Cidade do Vaticano, 30 de Março de 2015 (Zenit.org)
O Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice
publicou nesta sexta-feira (27), os textos do bispo emérito de Novara,
Dom Renato Corti, que serão lidos durante a Via Sacra presidida pelo
Papa Francisco no Coliseu, em Roma.
"A cruz, ápice luminoso do amor de Deus que nos guarda. Chamados,
também nós a sermos guardiões por amor" é o título das meditações de Dom
Corti, que destaca na introdução que toda a Via-Sacra faz referência ao
"dom de sermos guardados pelo amor de Deus, nomeadamente por Jesus
crucificado, e ao dever de, por sua vez, sermos por amor guardiões da
criação inteira, de todas as pessoas, especialmente das mais pobres, de
nós mesmos e das nossas famílias, para fazer brilhar a estrela da
esperança".
"Queremos viver esta Via Sacra em profunda intimidade com Jesus,
escreve o bispo emérito de Novara. Vendo com atenção aquilo que está
escrito nos Evangelhos, individuar-se-ão discretamente alguns
sentimentos e pensamentos que poderiam ocupar a mente e o coração de
Jesus naquelas horas de provação".
"Ao mesmo tempo, deixar-nos-emos interpelar por algumas situações de
vida que caracterizam – positiva ou negativamente - os nossos dias.
Expressarmos assim uma ressonância, que traduz o nosso desejo de
realizar algum passo de imitação de nosso Senhor Jesus Cristo na sua
paixão", diz o autor, que pregou em 2005, os exercícios espirituais para
a Cúria Romana nos últimos dias do pontificado de João Paulo II.
Os problemas das famílias, a pena de morte, o tráfico de seres
humanos, a exploração de menores ou dramas como as crianças-soldados
estão presentes nas meditações da Sexta-feira Santa. Além disso, as 14
estações da Via Sacra contemplarão a presença feminina no Evangelho, o
perdão e o amor de Deus.
Os cristãos perseguidos também estão presentes nas meditações do
prelado italiano, que incluiu palavras do ministro paquistanês, o
cristão Shahbaz Bhatti, assassinado em 2 de Março de 2011.
Milhares de pessoas assistem à noite no centro de Roma, a
contemplação da Paixão de Cristo, acompanhando o Santo Padre que preside
a meditação da Via Sacra.
Uma cruz de madeira será carregada por diversas pessoas, ao longo das
catorze estações, dentro do famoso anfiteatro Flavio, que passarão pelo
Arco de Trajano, e concluirão o percurso no Palatino.
A Via Sacra no Coliseu, um lugar simbólico que recorda os mártires
cristãos que foram executados durante os espectáculos da Roma antiga, foi
criada em 1741 pelo Papa Bento XIV e, depois de décadas esquecida, foi
realizada mais uma vez em 1925. Em 1964, o beato Paulo VI foi ao estádio
para presidir a oração e, desde então, a cada ano, o seguinte sucessor
de Pedro.
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
A palavra-chave da Igreja no Paquistão é esperança
Entrevista com o pe. Miguel Ángel Ruiz, salesiano que conhece em primeira mão a realidade do país asiático
Cidade do Vaticano, 30 de Março de 2015 (Zenit.org) Rocio Lancho García
Ter morado no Paquistão durante 24 anos permite ao padre
Miguel Ángel Ruiz entender a situação em que vivem os cristãos naquele
país, analisar as causas e consequências dos atentados contra igrejas e
propor soluções para combater a marginalização e a perseguição aos
cristãos.
“Vejo a esperança na Igreja do Paquistão quando vivo todos os dias
com os cristãos comuns, que seguem em frente apesar de todas as
dificuldades. Vejo a esperança na família que foge da própria casa por
ser cristã, no jovem assassinado por não querer se converter ao islão,
nas mães que criam as suas famílias ensinando aos filhos o amor por
Cristo, nos cristãos que, um dia depois dos atentados contra as nossas
igrejas, voltavam a encher os templos sem medo”, diz ele.
O sacerdote salesiano passou mais de duas décadas como missionário no
Paquistão. Onze anos foram em Lahore, onde fez parte do Conselho da
Juventude e, mais tarde, do Conselho de Administração. Nos últimos sete
anos, foi director da obra salesiana em Lahore, que envolve educação
básica e técnica e o maior internato de jovens cristãos do país.
Actualmente, ele cursa direito canónico em Roma. Foi em Roma que ele
concedeu a seguinte entrevista a ZENIT.
ZENIT: Qual é a situação actual da comunidade cristã?
Padre Ruiz: Se é para fazer uma definição geral, poderíamos dizer no
mínimo que é muito ruim. Os dois sectores da população que mais sofrem
são também os mais importantes para o futuro da nossa comunidade: as
mulheres e os jovens. As mulheres vivem uma dupla situação de
discriminação, tanto por ser mulheres quanto por ser cristãs. Se lá o
valor da mulher já é tão negativo a ponto de que, num tribunal, o
testemunho dela vale a metade do de um homem, ela ser cristã a
desvaloriza mais ainda. Quando querem insultar uma mulher cristã, eles a
chamam de “cadela cristã”. Quanto à juventude, o arcebispo anterior de
Lahore definia o jovem cristão do Paquistão como um ser humano
frustrado. A juventude tem um potencial incrível, mas existe muito pouca
possibilidade de mudar o destino da própria vida e isto se agrava para
os cristãos, submetidos continuamente à falta de oportunidades, à
discriminação no trabalho e ao escândalo. Isso pode explicar o fato de
que, nos últimos anos, os relatórios sobre a juventude do país falam de
até 95% de jovens que querem ir embora. Eu acho que, no caso dos jovens
cristãos, pode ser 100%.
ZENIT: Depois dos dramáticos atentados das últimas semanas, qual é a esperança da Igreja no Paquistão?
Padre Ruiz: Esperança é uma palavra-chave no momento actual da Igreja
no Paquistão. Se olharmos para o passado e para o presente da nossa
situação, vemos poucas razões para a esperança... Mas a falta de razões
visíveis ou externas para a esperança não quer dizer que ela não exista.
A nossa esperança mais importante é uma Esperança com E maiúsculo. É
Cristo Jesus, é Deus, nosso Pai, é a presença viva e operante do
Espírito Santo em cada cristão do país. Eu não vejo a esperança nos
políticos do país, nem nas estruturas actuais, nem nos grandes
discursos... Vejo quando vivo todos os dias com os cristãos comuns, que
seguem em frente apesar de todas as dificuldades. Vejo na família que
foge de casa por ser cristã, no jovem assassinado por não querer se
converter ao islão, nas mães que criam as famílias ensinando aos filhos o
amor por Cristo, nos cristãos que, um dia depois dos atentados contra
as nossas igrejas, voltavam a encher os templos sem medo. Era tanta
gente querendo estar presente nas missas de funeral que a polícia teve
que controlar para garantir que só os residentes tivessem acesso aos
lugares de culto. Na paróquia católica, mais de 10 mil pessoas se
reuniram. Esta é a nossa Esperança.
ZENIT: Sabendo que o futuro é imprevisível, mas levando em
conta a tensão existente, o que poderia acontecer nos próximos meses no
Paquistão?
Padre Ruiz: O futuro é imprevisível, sem dúvida, e a história do
Paquistão demonstra isto... O país esteve à beira do caos em várias
ocasiões e de repente acontece algo que muda tudo de novo. Mas, se o
futuro é imprevisível, o presente é bem visível: existe discriminação
por sermos quem somos, perda de missionários e de congregações, êxodo de
cristãos em outras áreas do país dependendo de onde explode a
violência, prisões indiscriminadas de cristãos pela polícia... Enfim,
uma situação que exigirá que os cristãos façam um esforço ainda maior
para continuar sobrevivendo dia após dia no Paquistão.
ZENIT: Qual é o papel da comunidade internacional nesta situação? E da Santa Sé?
Padre Ruiz: Nestes últimos sete anos, a Santa Sé nos defendeu de
maneira contínua e muito corajosa. Não é fácil o trabalho da diplomacia
vaticana que representa tanto o Santo Padre quanto a Santa Sé em países
como o Paquistão. Muitas vezes é necessário ir além dos protocolos se
quisermos ser pastores de verdade e servir à Igreja nas pessoas que a
formam. Eu vivi bem de perto este apoio e é justo que ele seja
reconhecido, porque às vezes pode dar a impressão de que certos serviços
na Igreja nos separam do povo. Este não é o caso no Paquistão. No
âmbito internacional, poderia ser feito muito mais. O papa Francisco
mesmo já denunciou que estão tentando esconder esta perseguição...
Porque existe uma perseguição também no Paquistão. Eu concordo que não
somos os únicos perseguidos, mas também temos que denunciar em alto e
bom som que já somos um alvo onde antes não éramos. O duplo atentado
suicida demonstra isto. De agora em adiante, os cristãos do Paquistão
não vão mais viver seguros em nenhuma parte do país, porque Youhanabad
era o nosso sancta sanctorum, o único lugar em que os cristãos se
sentiam seguros... E agora nem isso. Um país como o Paquistão olha muito
ao seu redor... Eles não querem ficar isolados e é aí que a comunidade
internacional pode ter um papel muito decisivo: pressionando o governo
nos momentos de tensão, eles não vão poder agir impunemente contra a
nossa gente. Eu acredito firmemente que esta pressão evitou uma
sexta-feira negra depois dos atentados. Mas, enquanto fazemos esta
entrevista, a polícia continua favorecendo o êxodo de Youhanabad,
prendendo indiscriminadamente jovens e até menores de idade só por serem
cristãos. Quantas manifestações de apoio a outros colectivos
aconteceriam em muitos países se isto acontecesse? Alguns países do
Ocidente não querem que haja cristãos de verdade. Não somos só um
obstáculo para certas agendas? O cristão sempre será perseguido pelos
intolerantes, com violência tanto física quanto ideológica. Eu só
acreditarei em alguns organismos internacionais quando, além de
denunciarem com as palavras, eles puserem as mãos na massa com medidas
concretas.
ZENIT: O que pode ser feito para melhorar esta situação de violência e perseguição contra os cristãos?
Padre Ruiz: Primeiro, é necessário não esquecer o Evangelho... Quem
somos. Não podemos responder à violência com violência e não podemos
justificar de nenhuma forma acções como o linchamento de dois muçulmanos
por alguns cristãos enfurecidos de Youhanabad. Dizer que não foram
cristãos que fizeram isso seria esconder-nos; justificar isso como uma
reacção lógica na hora dos ataques é esquecer a nossa mensagem, que é uma
necessidade da humanidade nessas horas, e começar uma espiral de
reacções contra nós. Temos que denunciar a situação sem medo... Usar
todos os meios pacíficos ao nosso alcance para continuar ajudando os
cristãos do Paquistão: doações para melhorar a sua situação no país,
coordenar os grupos de apoio e de defesa, como a Cáritas, a Comissão
Justiça e Paz, ajudá-las a viajar ao país para serem agentes
evangelizadores válidos em nossa sociedade, porque elas sabem o que é
sofrer por causa da fé. E rezar, rezar sempre, nas horas oportunas e
inoportunas, como nos recorda a Escritura. E deixar que a forças da
ordem ajam devidamente para evitar que a violência continue se
estendendo, com o conseguinte genocídio cristão que estamos
testemunhando.
ZENIT: Qual é o trabalho dos salesianos no país?
Padre Ruiz: Os salesianos no Paquistão estão do lado dos jovens mais
necessitados, como em qualquer outro lugar do mundo, evangelizando
sempre. Não fazemos distinção entre os jovens cristãos e os muçulmanos
quando eles solicitam a educação básica ou técnica que nós oferecemos,
tanto em Quetta (perto da fronteira com o Afeganistão) quanto em Lahore
(perto da fronteira com a Índia). Sim, exigimos que os jovens muçulmanos
aceitem a nossa identidade como cristãos para fazer parte da nossa
estrutura. Não seria aceitável que, com a nossa população escolar de
maioria cristã, tivéssemos que nos adaptar a outros credos ou estilos. E
eu tenho que dizer que jamais tivemos problemas com os jovens do nosso
centro. Mais ainda, em datas como o dia de Dom Bosco, são os próprios
jovens muçulmanos que nos pedem para estar junto com os outros
estudantes durante a missa, em vez de fazer as actividades alternativas
que nós oferecemos, mantendo um clima de respeito e de crescimento
mútuo. Eles não nos percebem como uma ameaça, nunca, porque não fazemos
proselitismo. Vivemos o que pregamos e o que pregamos não é perigoso
para eles. Por isso, é curiosa a transformação que muitos deles sentem
entre nós, a ponto de chorar no dia da graduação por terem que deixar o
centro. Trabalhamos pelas vocações e em solidariedade com a Igreja local
em tudo o que podemos. Não vamos reduzir o nosso trabalho à simples
promoção social, porque no Paquistão se vive a fé de uma forma muito
intensa: eles precisam de nós como consagrados que somos e exigem que
nós vivamos a nossa consagração com totalidade.
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
A Tunísia vai às ruas contra o terrorismo
Protesto encabeçado pelo presidente e por líderes de vários países reuniu milhares na capital
Madrid, 30 de Março de 2015 (Zenit.org) Ivan de Vargas
A capital da Tunísia registou neste domingo um protesto
massivo contra o terrorismo, após o atentado de 18 de Março no Museu do
Bardo, que matou 22 pessoas de diversas nacionalidades e foi
reivindicado pelo auto-proclamado Estado Islâmico.
A manifestação teve carácter internacional, com a participação do
presidente francês François Hollande, do presidente palestino Mahmud
Abbas, do primeiro-ministro italiano Mateo Renzi, do presidente da Polónia Bronislaw Komorowski, do ministro de Assuntos Exteriores da
Espanha José Manuel García-Margallo e de vários líderes árabes, que
encabeçaram a marcha junto com o presidente tunisino Beyi Caid Essebsi.
Cerca de 25 mil pessoas participaram da concentração “A Tunísia
contra o terrorismo” e lotaram a Avenida 20 de Março, onde se encontra o
museu de pré-história, etnografia e colecções africanas. Participou
também uma vasta delegação inter-religiosa formada por representantes de
comunidades muçulmanas, judaicas e cristãs, além de turistas que se
uniram à marcha.
Depois da manifestação, o presidente da Tunísia inaugurou uma placa
comemorativa na porta do museu, onde centenas de pessoas elevaram
cartazes com os nomes dos falecidos.
“Hoje, o mundo é o Bardo e eu estou completamente do lado dos que
trabalham por uma Tunísia livre, aberta, democrática e contra o
terrorismo”, afirmou a chefe da diplomacia da União Europeia (UE),
Federica Mogherini. Em comunicado, a política italiana destacou a reacção
dos tunisinos diante do golpe terrorista. Esta é “uma prova que
confirma o quanto eles estão comprometidos com a defesa da sua
democracia e da estabilidade da Tunísia”, acrescentou.
Horas antes da marcha, Essebsi anunciou que unidades especiais da
Guarda Nacional tinham matado o autor intelectual do atentado e outros
oito terroristas, numa operação realizada no sábado à noite na região de
Gafsa, próxima da fronteira com a Argélia.
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
A "Primavera árabe" teve efeito negativo para os cristãos do Oriente Médio
Considerações no discurso que o Patriarca de Babilónia dos Caldeus, Louis Raphael I, proferiu sexta-feira, 27, em Nova Iorque
Roma, 30 de Março de 2015 (Zenit.org)
As chamadas “Primaveras árabes” tiveram um “impacto
negativo” na condição das comunidades cristãs médio-orientais,
provocando êxodos em massa semelhantes aos causados 100 anos atrás pelos
massacres de cristãos iniciados em 1915 no território otomano.
Esta é uma das considerações mais fortes e dolorosas contidas no
discurso que o Patriarca de Babilónia dos Caldeus, Louis Raphael I,
proferiu sexta-feira, 27, em Nova York, durante a sessão dedicada ao
drama dos cristãos no Oriente Médio que se realizou junto ao Conselho de
Segurança da ONU, sob iniciativa da França. “Com toda sinceridade”,
disse o Primaz da Igreja caldeia, “a chamada Primavera árabe teve efeito
negativo para nós. Se tivéssemos tido a possibilidade de trabalhar em
harmonia com o mosaico de religiões e grupos étnicos que compõem a nossa
região, teríamos visto o desenvolvimento de uma força capaz de conduzir
a região rumo à paz, a estabilidade e o progresso”.
Referindo-se à situação do Iraque, o Patriarca Louis Raphael I pediu
“pleno apoio ao governo central e ao governo regional curdo na
libertação de todas as cidades iraquianas, inclusive Mosul e todas as
aldeias e vilarejos da Planície de Nínive aonde vivem as minorias
cristãs, yazidis, shabaks e outras. Segundo o Primaz da Igreja caldeia,
“é necessário garantir uma protecção internacional para seus habitantes,
obrigados à força a deixar suas casas” e “aprovar uma Lei sobre a
propriedade imobiliária que assegure seus direitos em sua terra,
permitindo-lhes retornar às suas casas e retomar suas vidas em condições
de normalidade”. Em relação ao fenómeno jihadista, o Patriarca repetiu
com firmeza que “estes actos terroristas não podem ser generalizados e
associados a todos os muçulmanos”, porque a maioria dos fiéis islâmicos
“rechaça a politização da religião e’ aceita viver uma vida normal com
os outros, no âmbito do estado civil e seguindo as regras do direito”.
Além disso, segundo Sua Beatitude Louis Raphael I, “a paz e a
estabilidade não podem ser alcançadas somente por meio de intervenções
militares; sozinhas, de fato, elas não podem desarraigar este modo
totalizante de pensar” que destrói os seres humanos e a civilização.
Entre as medidas concretas a adoptar para controlar os conflitos que
dilaceram o Oriente Médio, o Patriarca invocou também a adopção de leis
internacionais capazes de condenar “nações e indivíduos que apoiam
grupos terroristas economicamente, intelectualmente ou com armas”, para
que suas acções sejam consideradas crimes contra a paz social.
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Vaticano: as crianças-soldado, um mal abominável
O Conselho de Segurança da ONU organiza um debate sobre as crianças-soldado nos conflitos armados. O observador permanente da Santa Sé adverte sobre a necessidade urgente de um novo consenso internacional
Roma, 30 de Março de 2015 (Zenit.org) Rocio Lancho García
O arcebispo Bernardito Auza, observador permanente da Santa
Sé nas Nações Unidas, em Nova York, advertiu que "a crescente
utilização, por grupos terroristas e outros actores não estatais, de
crianças em conflitos armados, demonstra a necessidade urgente de um
novo consenso internacional para enfrentar este crime e renovar a
vontade da Comunidade Internacional para resolver esta chaga”. Assim
falou durante o seu discurso no Conselho de Segurança da ONU no último
dia 25 de Março, em um debate organizado sobre as crianças nos conflitos
armados.
Advertiu que 2014 foi o pior ano na era moderna em relação ao uso
de crianças como soldados em conflitos armados. Somente na Síria e
Iraque – explicou – mais de 10.000 crianças foram forçadas a se tornar
crianças-soldado. "Todos nós temos que dar o primeiro passo e afirmar
uniformemente que o recrutamento e uso de crianças em conflitos armados
não só é uma grave violação dos direitos internacionais humanitários e
humanos, como também um mal abominável que deve ser condenado”, disse o
arcebispo. E esta afirmação não deve ser feita só pelos governos, mas
também todos os líderes sociais, políticos e religiosos, disse monsenhor
Auza.
Por outro lado, observou que, no caso de actores não-estatais que
forçosamente recrutam e usam crianças-soldado em todo o mundo ou que
cometem violências brutais contra minorias religiosas e étnicas, quando o
Estado não está disposto ou é incapaz de enfrentar tais atrocidades, “é
responsabilidade deste organismo proporcionar, após esgotar todos os
outros meios, os instrumentos militares necessários para proteger os
cidadãos desses agressores desumanos".
Na conclusão do seu discurso, o arcebispo observou que a comunidade
internacional já tem muitos dos instrumentos necessários para lidar com o
uso das crianças-soldado mas “falta a vontade política e a valentia
moral para dar os passos necessários diante desse desafio”. Com essa
pergunta terminou o seu discurso: quanto tempo tem que passar para que
deixemos de olhar para o lado?”
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Uma semana pela vida no Parlamento Europeu
Terminou no último domingo, em Bruxelas, a Semana pela Vida, que lançou uma Petição para reafirmar os conteúdos do One of Us
Roma, 30 de Março de 2015 (Zenit.org) Elisabetta Pittino
"A Dignidade Humana em 2015: quais os desafios?". Este foi o
tema da Semana pela Vida 2015, organizada no Parlamento Europeu, em
Bruxelas, agora em sua 5ª edição.
Nascida neste ano por iniciativa do Grupo de Trabalho do Partido
Popular Europeu sobre Bioética e Dignidade humana, que também patrocinou
a iniciativa, a Semana pela Vida teve oficialmente o momento mais
importante do evento no dia 24 de Março, mas paralelamente houve eventos
também fora do Parlamento que terminou no domingo, 29 Março, com a
Marcha pela Vida em Bruxelas.
A batalha de civilização e de liberdade tomou forma em uma "Petição para One of Us", lançada a nível europeu no dia 24 de Março, com uma conferência da Federação One of Us, que precedeu a Semana pela Vida.
A iniciativa foi apresentada por Carlo Casini, presidente honorário
da Federação One of Us, já presidente da Comissão de Assuntos
Constitucionais do Parlamento Europeu e histórico ex-presidente do
Movimento pela Vida italiano, juntamente com o parlamentar europeu
esloveno Miroslav Mikolasik, membro do grupo de trabalho sobre Bioética e
dignidade humana, e o euro deputado esloveno, Alojz Petterle.
Enquanto se espera pelo pronunciamento do Tribunal de Estrasburgo, os
cidadãos europeus provida voltaram a se manifestar. O idealizador da
“petição de apoio” é Carlo Casini que, de acordo com ele, o primeiro
objectivo da Petição é o de “reabrir a iniciativa dos cidadãos europeus
(Eci) sobre One of Us, injustamente fechado pela Comissão".
A petição, isso é a particularidade, será assinada por especialistas
no âmbito científico, jurídico e político. Assinaturas “escolhidas” para
apresentar à Comissão e ao Parlamento Europeu que a rejeição da
iniciativa popular One of Us, assinada por quase 2 milhões de pessoas, é
infundada e inaceitável tanto do ponto de vista científico quanto do
ponto de vista jurídico e político.
A petição contém dois pontos: que One of Us seja objecto de uma
iniciativa da Comissão Europeia e seja discutido em detalhe na
Assembleia plenária do Parlamento; que as Instituições europeias
reconheçam o nascituro como pessoa humana, como, justamente, Um de Nós.
"Uma petição poderia induzir as instituições a remover a decisão de
não dar seguimento à iniciativa – afirma Casini -, a Petição é um meio
previsto pelos Tratados de funcionamento da EU-tfeu (Art.227), mais
simples do que os Eci". Não requer formas particulares, nem dados
pessoais para os peticionários, nem número mínimo de assinaturas.
De acordo com a finalidade da petição - disse Casini – que é
educativa e cultural para "despertar a atenção e a consciência das
categorias de pessoas especialmente comprometidas por razões
profissionais sobre o tema da vida”. De facto, a recolha de assinaturas
será acompanhada – explicam Casini e Mikolasik - por conferências,
seminários e escritos.
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Síria: ISIS executou mais de duas mil pessoas
Informa o Observatório Sírio de DD.HH. Mais da metade eram civis, incluindo mulheres, crianças, e até militantes que queriam regressar ao país de origem
Roma, 30 de Março de 2015 (Zenit.org)
Mais de duas mil pessoas foram executadas na Síria por
militantes do Califado Islâmico (ISIS, por sua sigla em Inglês), desde Junho passado, quando tomaram o controle de algumas áreas do país.
A notícia foi publicada recentemente pelo Observatório Sírio para
os Direitos Humanos, que afirma que 1.274 dessas pessoas eram civis,
incluindo oito mulheres e seis crianças.
Enquanto os números são actualizados, o ISIS continua sua acção
sangrenta: oito soldados sírios, muçulmanos xiitas, foram decapitados
simultaneamente por outros carrascos do Califado Islâmico. Para tornar a
atrocidade ainda mais espectacular, no vídeo postado pelo ISIS aparece
uma criança entregando as facas aos torturadores.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos também informa que
entre 28 de Fevereiro e 28 de Março, foram executadas 61 pessoas, das
quais 36 civis, das províncias de Hama (centro), Aleppo (norte), Al Raqa
(leste), Deir al Zur (leste), Homs (norte) e Al Hasakah (nordeste).
A pena foi inferida por fuzilamento, decapitação, apedrejamento, lançamento de pessoas, e até mesmo pessoas queimadas vivas.
A lei do terror se aplica também aos próprios membros, uma vez que o
ISIS já executou 125 milicianos suspeitos de querer desertar ou voltar
para seus países de origem. O mesmo aconteceu com 116 membros de
milícias rivais, como a Frente Nusra, uma subsidiária da Al-Qaeda na
Síria.
A pena também foi aplicada a 515 soldados capturados em combate,
pertencentes ao exército do governo de Al Assad. Os números excluem as
execuções realizadas pela ISIS no Iraque.
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Bispos dos Estados Unidos questionam "por que prender os mais vulneráveis?"
Delegação de líderes de várias denominações cristãs visita o centro de detenção Dilley, no Texas
Roma, 30 de Março de 2015 (Zenit.org)
Uma delegação de bispos católicos, evangélicos e luteranos
dos Estados Unidos, visitou as mães e crianças que fugiram da violência
de seus países de origem e agora estão detidos no Centro de Detenção
Dilley, no Texas. Os líderes religiosos pediram ao governo federal para
acabar com a prática da detenção de famílias, citando os efeitos nocivos
sobre as mães e os filhos, como indicado em nota publicada no site da
Conferência dos Bispos dos Estados Unidos (USCCB).
"Depois desta visita, a minha principal pergunta é: por que? Por
que prender essas pessoas vulneráveis, jovens mães e traumatizadas, com
seus filhos, que fugiram da perseguição em seus países de origem?". A
pergunta é de Dom Garcia-Siller, Bispo de San Antonio (Texas), após a
visita ao Centro de Detenção Dilley.
Ele também comentou que uma grande nação como os Estados Unidos, “não
precisa prender os mais vulneráveis como forma de dissuasão. O carácter
moral de uma sociedade é julgado pela forma como trata os mais
vulneráveis. A nossa política de detenção de famílias é vergonhosa e
peço as instituições para acabar com essa prática".
Por sua parte, Dom Eusébio Elizondo, presidente da Comissão para a
Migrações da USCCB, após a visita, afirmou: "A detenção de famílias não
faz sentido e enfraquece o processo legal. É particularmente prejudicial
para as crianças, que sofrem danos emocionais e psicológicos depois da
prisão. Esta política é uma mancha na história do governo
norte-americano sobre a imigração".
De acordo com Dom James Tamayo, Bispo de Laredo, Texas, existem
"alternativas à detenção: acções humanitárias que podem ser usadas em
favor das pessoas envolvidas". A Igreja – argumentou ele - está disposta a
ajudar neste sentido.
Desde o Verão passado, o Departamento de Segurança Nacional (DHS)
prendeu centenas de famílias em centros de detenção no Novo México,
Texas e Pensilvânia, como resultado da nova política de detenção para
famílias que fogem da violência na América Central . (HSM)
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Os pais de Santa Teresinha, modelos para todos os pais
Frei Patricio, OCD, superior carmelita no Egipto, explica que "espiritualidade familiar não é ideia, é vida"
Cairo, 30 de Março de 2015 (Zenit.org) Frei Patrício Sciadini
Quase todos os dias ouvimos falar que a família está em
crise, perdeu o seu rumo, e que os pais hoje em dia não sabem educar,
que os jovens não querem mais ficar em casa e preferem viver longe
dos pais e, dizem os psicólogos e a mesma Igreja, que os jovens, vendo
as brigas super violentas dos pais, preferem nem se casar. Se diz ainda
que o número dos divórcios aumenta cada vez mais e que o matrimonio não
é estável, mas passageiro. O que importa é a convivência e a
felicidade pessoal e momentânea... E ainda há quem diga com fundamento
que a causa do número dos jovens que pegam o caminho da droga e não
raramente o caminho do suicídio seja a desestabilização da família,
como primeiro centro educacional sério e evangelizador. E a ladainha
pode continuar e dizer por ex. que os jovens preferem “as diversões
sexuais e afectivas”, mas sem uma ligação consagrada nem de Deus e nem
da lei. E se por acaso, por descuido, aparecer uma gravidez, não há
problema, o aborto é solução. Por aí vai.
Que a Igreja esteja preocupada com esta situação é comprovado pelo
sínodo da família que se pensava que uma simples sessão fosse
necessária e o Papa Francisco e os participantes se viram obrigados a
prolongá-lo com uma outra sessão e pode ser que nem baste... Há sobre a
mesa problemas grandes e graves que vão da homossexualidade às
segundas núpcias, ao matrimónio de fato ou matrimónio “aparente, de
fachada”. Pais e mães não são mais tão importantes, se pode comprar um
pai e mãe de aluguer e tudo está resolvido. Poderíamos continuar no
que se diz até escrever um livro, mas a que serve fazer análises se não
se encontra a solução e o meio certo?
A Igreja nos oferece uma solução e um remédio eficaz através da
canonização dos pais de Santa Teresinha, Zélia Guerin e Luis Martin.
Um matrimónio que ao longo da vida conjugal viveu situações difíceis,
mas que à luz da fé soube enfrentá-las corajosamente. Há mulheres
santas e há maridos ateus, como casos na história da santidade, como
por exemplo o pai de santo Agostinho, que se chamava Patrício, era ateu
e Monica, a santa que com sua oração conseguiu converter um pouco o
marido, mas totalmente o filho Agostinho, que tinha um péssimo
caminho. Há casos de marido santo e mulher não santa. Aqui temos um caso especial, os pais, quer dizer marido e mulher,
que serão declarados pela Igreja santos. Não uma santidade “honoris
causa.” Mas sim uma santidade concreta, real. É interessante o livro “A
história de uma família”, que conta a vida da família Martin, provada
pelas mortes de recém nascidos, pela doença de Zélia, pela pobreza,
vendo um pouco os negócios irem à falência, pelos desentendimentos com
os parentes... E os dois, unidos na fé, na esperança e no amor. Dois
caracteres totalmente diferentes e entre eles uma certa diferença de
idade.
Os dois vinham de uma desilusão de vida religiosa. Sabemos que Luis
Martin, homem reflexivo e um pouco solitário, quem sabe também um pouco
depressivo, queria ser monge, mas não sabendo latim, foi enviado de
volta para casa. O seu mesmo trabalho de relojoeiro o levava a passar
tempo sozinho. Zélia, uma jovem boa, empreendedora, mas que sentia no
seu coração o desejo da vida religiosa e sem saber o porque foi
recusada. Os dois não sabiam que rumo tomar. A mãe de Luis Martin,
preocupada pela idade do filho, que beirava os 37 anos, arrumou o
encontro entre os dois, noivado rápido, nem três meses, e ei-los casados
à meia noite do 13 de Julho de 1858.
Um Luis Martin que não quer filhos e quer viver a castidade, e uma
Zélia que não quer filhos, mas o confessor santo que diz “matrimónio é
feito para ter filhos”, e vão ter nove. Uma bela história de
oração, de sacrifício, unidos na oração, no fazer o bem, preocupados
com a educação das filhas.
Hoje é necessário “recriar” famílias que saibam colocar ao centro da
vida Deus e os filhos, e não o dinheiro e nem a promoção social, nem o
bem estar económico. O amor não é feito de jóias e nem de viagens, é
feito de dom de si mesmo que gera a vida. Escrevi um livro sobre os pais
de santa Teresinha com a editora Canção Nova, onde dizia que os pais de
Santa Teresinha são pais normais, feitos de alegria e de tristeza e
são imitáveis para as famílias normais. Nada de excepcional a não ser o
amor vivido respeitando o caminho dos filhos. A História de uma Alma,
autobiografia de Santa Teresinha, é o melhor testemunho do processo de
canonização dos pais desta Santa. Espiritualidade familiar não é ideia, é
vida. Todos os problemas da família têm uma única solução: crer no
amor. Posso estar errado, mas isto é o que vejo na família de Jesus e de
Zélia e Luis Martin.
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
São João Clímaco
São João Clímaco nos revelou a escada que devemos subir para alcançar a vida em plenitude
Horizonte, 30 de Março de 2015 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
Uma vida de eremita “vivida no amor por Deus e pelo próximo,
anos durante os quais lamentou, rezou, lutou contra os demónios”, assim
definiu o Papa Bento XVI em sua catequese sobre São João Clímaco que
nasceu por volta do ano 579 na Síria. Os registos hagiográficos sobre
João Clímaco são poucos e chega a nós pelos escritos do monge Daniel do
mosteiro de Raithu, o qual narra que João era palestino e desde cedo se
dedicou aos estudos destacando-se por sua inteligência.
Aos 16 anos ingressou no mosteiro de Vatos no Monte Sinai e
tornou-se noviço. Profundamente imerso na vida de oração e reclusão, o
jovem João recebeu valorosas orientações espirituais do monge Martyrius.
Após a morte de Maryrius, João retirou-se para as montanhas na
localidade de Tola, onde permaneceu por cerca de 20 anos dedicando-se
incansavelmente à oração, estudo da vida dos santos, jejuns e
mortificação e visitando alguns mosteiros em Alexandria. Sua fama ia se
espalhando e logo muitas pessoas acorriam à ele para aconselharem-se e
receber orações.
Quando João completara setenta e cinco anos, foi convencido pelos
monges do Sinai a tornar-se abade geral do mosteiro e assim retornou.
Após seu retorno, além de empreender a construção de hospitais e
hospedarias contando com a ajuda do Papa Gregório o Magno, escreveu o
livro chamado "Escada do Paraíso", que traça os trinta degraus para
subir e alcançar a perfeição da alma. Desta obra, o Papa Bento XVI
dedicou uma belíssima catequese que pode ser apreciada no link a seguir:
http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2009/documents/hf_ben-xvi_aud_20090211.html
Desta obra, surgiu o nome Clímaco que provém do termo grego
“klímakos” que significa escada. João Clímaco faleceu no dia 30 de Março
do ano 649. O Papa Bento XVI assim o definiu: “A vida de João
desenvolve-se entre duas montanhas, o Sinai e o Tabor, e verdadeiramente
pode-se dizer que dele se irradiou a luz vista por Moisés no Sinai e
contemplada pelos três Apóstolos no Tabor”
(30 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
El libro más citado por el Papa Francisco para advertir de la colonización ideológica ya tiene tesis
Sergio Gómez Moyano, de la Universitat Abat Oliba CEU
El profesor de la Univesitat Abat Oliba CEU, Sergio Gómez
Moyano, se ha doctorado con una tesis sobre el escritor converso Robert
H. Benson
Actualizado 29 marzo 2015
Robert H. Benson |
Un
autor relativamente desconocido para el gran público, un escritor
converso sin el vuelo ni la popularidad de un Chesterton o un Greene,
fue citado por el Papa Francisco en el marco de una reflexión sobre la
mundanidad ¿Qué tiene la obra de Robert Hugh Benson que amerite ser citada por el sucesor de Pedro?
Tal vez una de las personas más cualificadas para ofrecer una respuesta sea el profesor del Departamento de Derecho y Ciencias Políticas de la Universitat Abat Oliba CEU, Sergio Gómez Moyano, que recientemente ha accedido a la condición de doctor por esta universidad catalana tras defender la tesis ‘La imagen del mundo en la literatura de Robert Hugh Benson: interacción entre espíritu y materia’.
Gómez Moyano explica que en ‘El Señor del Mundo’ (1907), que es la obra a la que aludió el Papa, Robert H. Benson realiza una especulación utópica sobre la posibilidad de que socialismo y masonería pudieran desplegar sus postulados sin límites durante un siglo.
"El resultado, alrededor del año 2000, es una sociedad globalizada con un pensamiento único que se impone por las buenas o por las malas. Esta sociedad ha dejado de lado toda trascendencia y se centra solo en el ser humano, hasta el punto de deificarlo".
Según expone este profesor universitario, lo que Benson hace es dejar en evidencia el trasfondo de estas ideologías llevándolas hasta sus últimas consecuencias. "Lo impresionante es que la exageración a veces no se aleja demasiado de la realidad que vivimos hoy en día".
Y precisamente en su proyección actual puede radicar el interés que la novela ha suscitado en el Santo Padre. "El Papa Francisco se ha referido al libro en relación con la ‘colonización ideológica’, de la que habló en Manila. Una forma de pensar única, inmanente, se abre paso. En esto, nuestro mundo y la novela se aproximan bastante. Supongo que el Papa Francisco está preocupado porque ve que hay muchos paralelismos", apunta Gómez Moyano.
En relación a las cualidades de Robert H. Benson como escritor, este especialista de la UAO CEU lo considera un autor "sugerente y de una riqueza capaz de provocar sorpresa, estupefacción, admiración, repulsa y fascinación al mismo tiempo. Todos escritos contienen algún tipo de argumentación que sorprende al lector por su profundidad, agudeza o extravagancia".
in
Amadas sin ser juzgadas: el grupo Betania, mujeres separadas que se acompañan como hijas de Dios
Y desde 2014, también con grupos masculinos
El río de la vida tiene vueltas y revueltas, pero quien se sabe amado e hijo de Dios sana sus heridas y sigue adelante amando a los demás |
Actualizado 30 marzo 2015
Rodeada por más de ochenta mujeres separadas, María Luisa Erhardt no dejaba de preguntarse qué hacía ella allí.
Le habían invitado a conocer Betania, un grupo de mujeres católicas separadas que, con la ayuda del sacerdote Horacio Rivas, surgió en esta ciudad a raíz de la exhortación apostólica Familiaris Consortio de Juan Pablo II en 1982.
Llevaban cerca de diez años pidiéndole que creara una franquicia de Betania en España, pero ella siempre se había negado. “No creía que algo así pudiera funcionar en nuestro país; aquí las mujeres somos diferentes”, relata.
Pero ya no tenía escapatoria. Estaba en aquella ciudad para asistir a la ordenación como diácono de su hijo y no tuvo más opción que, al menos, ir a conocer el funcionamiento de este grupo.
Estaba ella inmersa en sus pensamientos cuando, de repente, una mujer de 40 años y madre de seis hijos, que había sido abandonada por su marido por una tercera persona, se puso de pie y empezó a hablar con fuerza.
“Soltó lo que no está escrito desde el dolor de no poder entender ese abandono, esa falta de amor y, como no podía echarle la culpa a su marido porque seguía enamorada de él, entonces se la echaba a Dios. No sé cómo el Espíritu Santo me empujó pero, durante tres cuartos de hora, estuve hablando con ella hasta que se sentó y dijo: ‘Ante tales argumentos, me rindo’”, relata.
Aquella intensa conversación con esa mujer sufriente ya no se le quitó de la cabeza a María Luisa y, en el viaje de vuelta a España, escuchaba en su corazón cómo Dios le decía repetidamente: “Dime ‘sí’ a Betania”.
Agotada por la insistencia del Señor, dijo ‘sí’, pero con dos condiciones: que si esto era realmente obra suya sería Él quien le debía enviar siempre a las mujeres (ella no pensaba promocionar Betania); y, en segundo lugar, (esto sí, más trivial) que, al día siguiente, estuviera descansada para poder ir a trabajar. Ambas condiciones se cumplieron y, pocos meses después, se creó el primer grupo de Betania en España.
La Virgen como educadora
En el origen de la historia de María Luisa Erhardt se halla, como en todos los casos de personas separadas, abandonadas o con matrimonios nulos, una terrible secuencia de sufrimiento y dolor.
María Luisa se separó cuando tenía 33 años y tres hijos pequeños. Era una mujer de fe y procedía de una familia católica, lo que le acarreó un profundo sentimiento de culpa.
“Cuando yo me separé, sentí que Dios me había abandonado. Me sentía culpable por todo, sentía que yo lo había hecho muy mal y mi autoestima estaba muy baja. Además, fui condenada, ni siquiera juzgada, a todos los niveles: familiar, social y también eclesial, puesto que la Iglesia la formamos todos”.
En esa situación de desolación, un amigo suyo –hoy sacerdote– le aconsejó que acudiera al santuario de Schoenstatt de Pozuelo de Alarcón.
Allí, en el último banco, totalmente sola, lloró y lloró durante dos o tres horas: “No recé porque no podía, estaba destrozada, no me funcionaban ni la mente ni el corazón”, relata. Sin embargo, una gran paz se fue adueñando de ella. “Me di cuenta de que tenía una Madre y, con una gran delicadeza, Ella me fue educando y me sigue educando hoy como madre y como hija: ahí empezó mi sanación interior; a partir de mi apertura a Dios a través de la Virgen”.
Desde ese momento, María Luisa Erhardt descubrió al “Dios de misericordia, al Dios que me ama como yo soy, no como Él quiere que yo sea, no como los demás querían que yo fuera, sino desde la gratuidad. Empecé a conocerme tal y como Dios me ha creado, con mis capacidades y mis limitaciones”.
Después de un largo proceso de ocho años en los tribunales eclesiásticos, el matrimonio de María Luisa fue declarado nulo. Para ella este proceso fue curativo y le ayudó a conocerse aún más y a ir a la verdad de su situación: “Me di cuenta de las cargas infantiles y de juventud que yo tenía y de hasta qué punto no fui libre para elegir a alguien para toda la vida. Buscaba que alguien me quisiera, pero el matrimonio es algo más serio”.
Le habían invitado a conocer Betania, un grupo de mujeres católicas separadas que, con la ayuda del sacerdote Horacio Rivas, surgió en esta ciudad a raíz de la exhortación apostólica Familiaris Consortio de Juan Pablo II en 1982.
Llevaban cerca de diez años pidiéndole que creara una franquicia de Betania en España, pero ella siempre se había negado. “No creía que algo así pudiera funcionar en nuestro país; aquí las mujeres somos diferentes”, relata.
Pero ya no tenía escapatoria. Estaba en aquella ciudad para asistir a la ordenación como diácono de su hijo y no tuvo más opción que, al menos, ir a conocer el funcionamiento de este grupo.
Estaba ella inmersa en sus pensamientos cuando, de repente, una mujer de 40 años y madre de seis hijos, que había sido abandonada por su marido por una tercera persona, se puso de pie y empezó a hablar con fuerza.
“Soltó lo que no está escrito desde el dolor de no poder entender ese abandono, esa falta de amor y, como no podía echarle la culpa a su marido porque seguía enamorada de él, entonces se la echaba a Dios. No sé cómo el Espíritu Santo me empujó pero, durante tres cuartos de hora, estuve hablando con ella hasta que se sentó y dijo: ‘Ante tales argumentos, me rindo’”, relata.
Aquella intensa conversación con esa mujer sufriente ya no se le quitó de la cabeza a María Luisa y, en el viaje de vuelta a España, escuchaba en su corazón cómo Dios le decía repetidamente: “Dime ‘sí’ a Betania”.
Agotada por la insistencia del Señor, dijo ‘sí’, pero con dos condiciones: que si esto era realmente obra suya sería Él quien le debía enviar siempre a las mujeres (ella no pensaba promocionar Betania); y, en segundo lugar, (esto sí, más trivial) que, al día siguiente, estuviera descansada para poder ir a trabajar. Ambas condiciones se cumplieron y, pocos meses después, se creó el primer grupo de Betania en España.
La Virgen como educadora
En el origen de la historia de María Luisa Erhardt se halla, como en todos los casos de personas separadas, abandonadas o con matrimonios nulos, una terrible secuencia de sufrimiento y dolor.
María Luisa se separó cuando tenía 33 años y tres hijos pequeños. Era una mujer de fe y procedía de una familia católica, lo que le acarreó un profundo sentimiento de culpa.
“Cuando yo me separé, sentí que Dios me había abandonado. Me sentía culpable por todo, sentía que yo lo había hecho muy mal y mi autoestima estaba muy baja. Además, fui condenada, ni siquiera juzgada, a todos los niveles: familiar, social y también eclesial, puesto que la Iglesia la formamos todos”.
En esa situación de desolación, un amigo suyo –hoy sacerdote– le aconsejó que acudiera al santuario de Schoenstatt de Pozuelo de Alarcón.
Allí, en el último banco, totalmente sola, lloró y lloró durante dos o tres horas: “No recé porque no podía, estaba destrozada, no me funcionaban ni la mente ni el corazón”, relata. Sin embargo, una gran paz se fue adueñando de ella. “Me di cuenta de que tenía una Madre y, con una gran delicadeza, Ella me fue educando y me sigue educando hoy como madre y como hija: ahí empezó mi sanación interior; a partir de mi apertura a Dios a través de la Virgen”.
Desde ese momento, María Luisa Erhardt descubrió al “Dios de misericordia, al Dios que me ama como yo soy, no como Él quiere que yo sea, no como los demás querían que yo fuera, sino desde la gratuidad. Empecé a conocerme tal y como Dios me ha creado, con mis capacidades y mis limitaciones”.
Después de un largo proceso de ocho años en los tribunales eclesiásticos, el matrimonio de María Luisa fue declarado nulo. Para ella este proceso fue curativo y le ayudó a conocerse aún más y a ir a la verdad de su situación: “Me di cuenta de las cargas infantiles y de juventud que yo tenía y de hasta qué punto no fui libre para elegir a alguien para toda la vida. Buscaba que alguien me quisiera, pero el matrimonio es algo más serio”.
Sanar a una madre es sanar a la sociedad
Tras el proceso de sanación que ella misma experimentó, María Luisa Erhardt pudo poner en marcha Betania, “un ministerio de sanación del corazón que consiste en acompañar y sostener en las heridas, en el dolor y en la fragilidad a estas mujeres”.
Desde 2006, cuando comenzó todo, hasta ahora, ya se han formado 10 grupos compuestos por 14 o 15 mujeres; se ha ayudado a más de 200 familias y este último año además se ha creado el primer grupo para hombres.
“Cuando se sana a una madre, se sana a los hijos; cuando se sana a los hijos, se sana a la familia; y cuando se sana a la familia, se sana a la sociedad”.
Una de las cosas que se aprenden en Betania es a no culpabilizar a terceros de la propia situación.
“Si una mujer niega su realidad y solo busca culpables fuera, no podemos ayudarla”, explica Erhardt.
Durante la etapa de sanación, que dura tres años, “trabajamos nuestra esencia, nuestras capacidades y limitaciones; nosotras no culpabilizamos ni responsabilizamos de nuestras cargas a nadie, pero sí las identificamos, ya que nadie es perfecto. En Betania buscamos abrir nuestro corazón a Dios para que Él repose en el nuestro y nosotras en el de Él. En este corazón de Jesús es donde va nuestro dolor, y ahí lo dejamos, Él lo sana, lo limpia y lo restaura”. Se trata, sin duda, de un auténtico camino de conversión.
Pero para que esto sea posible, se dan dos requisitos: “En Betania se debe guardar confidencialidad de todo lo que se dice, porque la historia de cada una es sagrada y santa, y, por otro lado, aquí no hay rumores, chismes, juicios, prejuicios, difamaciones”, explica tajante Erhardt.
“En Betania no se juzga ni se prejuzga, porque bastante condenadas hemos sido sin juzgar: cualquiera puede decir que un hecho es malo, pero la persona es hija de Dios, todos somos pecadores. Dios no busca a perfectos. Y por ello en Betania amamos al otro como es, no como nos gustaría que fuera”.
La experiencia de Carola
Para Carola Galbeño dar con Betania ha sido un punto de inflexión en su vida. Madre de dos hijos, llevaba cuatro años separada cuando le invitaron a asistir a este grupo: “Me dio muchísima pereza, no me sonaba nada bien; además, yo pensaba que ya tenía muy buena formación y no me encajaba para nada”.
Sin embargo, asistió y, con el tiempo, Dios la ha transformado por completo: “He aprendido a sentirme hija de Dios, he descubierto que soy amada y que he sido concebida así desde toda la eternidad, y eso es un regalo que no tiene precio. Esa seguridad que da saberte hija de Dios, infinitamente amada, rompe toda tu concepción de vida. Aprendí a perdonarme, a dejar de cargarme todas las culpas, a no culpabilizar y, sobre todo, a dejar de exigir, porque una persona que se siente tan insegura, al final, lo que hace es ir exigiendo cariño a los demás”.
Antes, “era una persona llena de miedos, insegura, sin ninguna autoestima, muy anclada en el cumplimiento de las normas, llena de culpabilidades… pero ahora, al conocerme, he descubierto que esas limitaciones me las ha regalado Dios como una oportunidad para crecer; como decía san Pablo, ‘donde está mi debilidad está mi fortaleza’, y eso es una liberación increíble”.
María Luisa Erhardt ve con esperanza la apertura que ahora se está dando en la Iglesia hacia el sufrimiento de las personas separadas. “Dios se manifiesta y da respuesta a estas situaciones, y está eligiendo y llamando a sacerdotes que han tenido familias separadas y han vivido ese sufrimiento para poder acompañar a padres y a hijos a encontrarse con Dios desde la realidad del dolor. El propio cardenal Schönborn, arzobispo de Viena, contó hace poco que era hijo de padres separados. A mí, desde luego, me supera que Dios haya elegido la vocación al sacerdocio de mi hijo en el seno de una familia separada como la nuestra”.
(Publicado originariamente en www.revistamision.com).
Lea también: Retrouvaille, el programa de matrimonios que superaron su crisis y hoy ayudan a otros
Tras el proceso de sanación que ella misma experimentó, María Luisa Erhardt pudo poner en marcha Betania, “un ministerio de sanación del corazón que consiste en acompañar y sostener en las heridas, en el dolor y en la fragilidad a estas mujeres”.
Desde 2006, cuando comenzó todo, hasta ahora, ya se han formado 10 grupos compuestos por 14 o 15 mujeres; se ha ayudado a más de 200 familias y este último año además se ha creado el primer grupo para hombres.
“Cuando se sana a una madre, se sana a los hijos; cuando se sana a los hijos, se sana a la familia; y cuando se sana a la familia, se sana a la sociedad”.
Una de las cosas que se aprenden en Betania es a no culpabilizar a terceros de la propia situación.
“Si una mujer niega su realidad y solo busca culpables fuera, no podemos ayudarla”, explica Erhardt.
Durante la etapa de sanación, que dura tres años, “trabajamos nuestra esencia, nuestras capacidades y limitaciones; nosotras no culpabilizamos ni responsabilizamos de nuestras cargas a nadie, pero sí las identificamos, ya que nadie es perfecto. En Betania buscamos abrir nuestro corazón a Dios para que Él repose en el nuestro y nosotras en el de Él. En este corazón de Jesús es donde va nuestro dolor, y ahí lo dejamos, Él lo sana, lo limpia y lo restaura”. Se trata, sin duda, de un auténtico camino de conversión.
Pero para que esto sea posible, se dan dos requisitos: “En Betania se debe guardar confidencialidad de todo lo que se dice, porque la historia de cada una es sagrada y santa, y, por otro lado, aquí no hay rumores, chismes, juicios, prejuicios, difamaciones”, explica tajante Erhardt.
“En Betania no se juzga ni se prejuzga, porque bastante condenadas hemos sido sin juzgar: cualquiera puede decir que un hecho es malo, pero la persona es hija de Dios, todos somos pecadores. Dios no busca a perfectos. Y por ello en Betania amamos al otro como es, no como nos gustaría que fuera”.
La experiencia de Carola
Para Carola Galbeño dar con Betania ha sido un punto de inflexión en su vida. Madre de dos hijos, llevaba cuatro años separada cuando le invitaron a asistir a este grupo: “Me dio muchísima pereza, no me sonaba nada bien; además, yo pensaba que ya tenía muy buena formación y no me encajaba para nada”.
Sin embargo, asistió y, con el tiempo, Dios la ha transformado por completo: “He aprendido a sentirme hija de Dios, he descubierto que soy amada y que he sido concebida así desde toda la eternidad, y eso es un regalo que no tiene precio. Esa seguridad que da saberte hija de Dios, infinitamente amada, rompe toda tu concepción de vida. Aprendí a perdonarme, a dejar de cargarme todas las culpas, a no culpabilizar y, sobre todo, a dejar de exigir, porque una persona que se siente tan insegura, al final, lo que hace es ir exigiendo cariño a los demás”.
Antes, “era una persona llena de miedos, insegura, sin ninguna autoestima, muy anclada en el cumplimiento de las normas, llena de culpabilidades… pero ahora, al conocerme, he descubierto que esas limitaciones me las ha regalado Dios como una oportunidad para crecer; como decía san Pablo, ‘donde está mi debilidad está mi fortaleza’, y eso es una liberación increíble”.
María Luisa Erhardt ve con esperanza la apertura que ahora se está dando en la Iglesia hacia el sufrimiento de las personas separadas. “Dios se manifiesta y da respuesta a estas situaciones, y está eligiendo y llamando a sacerdotes que han tenido familias separadas y han vivido ese sufrimiento para poder acompañar a padres y a hijos a encontrarse con Dios desde la realidad del dolor. El propio cardenal Schönborn, arzobispo de Viena, contó hace poco que era hijo de padres separados. A mí, desde luego, me supera que Dios haya elegido la vocación al sacerdocio de mi hijo en el seno de una familia separada como la nuestra”.
(Publicado originariamente en www.revistamision.com).
Lea también: Retrouvaille, el programa de matrimonios que superaron su crisis y hoy ayudan a otros
in
segunda-feira, 30 de março de 2015
El Papa 'cantautor' estrena un himno de paz en la misa del domingo de Ramos
Francisco abraza a Odino Faccia |
"Para que todos sean uno", con letra de textos de Francisco
Interpretada por Odino Faccia, se estrenó en la Plaza de San Pedro
Redacción, 29 de marzo de 2015 a las 17:51
Para Que Todos Sean Uno la compuso Oscar Asencio y la letra pertenece a textos del Papa Francisco. Esta es la canción que hoy, interpretada por Odino Faccia, se estrenó en la Plaza de San Pedro, ante un millón y medio de personas, después de la misa del Domingo de Ramos.
Se trata de un nuevo himno por la paz que será editado mundialmente en cuatro idiomas:
castellano, portugués, italiano e inglés. "Este domingo la voy a cantar
en castellano, pero ya me dijeron que quieren agregar otros idiomas",
le contó a La Viola Web, el viernes desde Roma, Faccia.
Es, además, la segunda misión del cantante en la Santa Sede. Su anterior canción Busca la Paz,
encargada por el Vaticano en el 2011, fue integrada por poesías
escritas por Juan Pablo II. "Hicimos una selección de varios textos de
Francisco. Tiene un objetivo claro, con su título dice mucho", contó el
argentino sobre este trabajo.
El artista trabaja desde hace años con distintas causas humanitarias y fue elegido en el 2009 como la Voz por la Paz en el Mundo por 23 Organismos Internacionales (galardón que le fue entregado por Adolfo Pérez Esquivel).
Embajador de la Paz por Unesco, apadrina proyectos por la paz en
varios países, y ahora su figura es dirigida a la inclusión social a
partir de la música, encabezando la "Red de Artistas por la Paz" que Francisco le pidió.
"Francisco pidió que fuese compuesto este himno por la paz. Sentí que el papa estaba muy cerca, para mí es como un amigo, un padre, un abuelo".
La canción habla de las las víctimas de la pedofilia, de los cristianos perseguidos y de los niños-soldados. (RD/Agencias)
in
Este é o caminho de Deus, o caminho da humildade
Homilia do Papa Francisco na Celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
Cidade do Vaticano, 29 de Março de 2015 (Zenit.org)
O Papa Francisco presidiu hoje, às 9:30 (hora local), a
solene celebração litúrgica do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor na
Praça de São Pedro. Eis o texto completo da homilia:
No centro desta celebração, que se apresenta tão festiva, está a palavra que ouvimos no hino da Carta aos Filipenses: «Humilhou-Se a Si mesmo» (2, 8). A humilhação de Jesus.
Esta palavra desvenda-nos o estilo de Deus e, consequentemente, o que deve ser do cristão:
a humildade. Um estilo que nunca deixará de nos surpreender e pôr em
crise: não chegamos jamais a habituar-nos a um Deus humilde!
Humilhar-se é, antes de mais nada, o estilo de Deus: Deus humilha-Se para caminhar com o seu povo,
para suportar as suas infidelidades. Isto é evidente, quando se lê a
história do Êxodo: que humilhação para o Senhor ouvir todas aquelas
murmurações, aquelas queixas! Embora dirigidas contra Moisés, no fundo
eram lançadas contra Ele, o Pai deles, que os fizera sair da condição de
escravatura e os guiava pelo caminho através do deserto até à terra da
liberdade.
Nesta Semana, a Semana Santa, que nos leva à Páscoa, caminharemos por esta estrada da humilhação de Jesus. E só assim será «santa» também para nós!
Ouviremos o desprezo dos chefes do seu povo e as suas intrigas para O
fazerem cair. Assistiremos à traição de Judas, um dos Doze, que O
venderá por trinta denários. Veremos ser preso o Senhor e levado como um
malfeitor; abandonado pelos discípulos; conduzido perante o Sinédrio,
condenado à morte, flagelado e ultrajado. Ouviremos que Pedro, a «rocha»
dos discípulos, O negará três vezes. Ouviremos os gritos da multidão,
incitada pelos chefes, que pede Barrabás livre e Ele crucificado.
Vê-Lo-emos escarnecido pelos soldados, coberto com um manto de púrpura,
coroado de espinhos. E depois, ao longo da via dolorosa e junto da cruz,
ouviremos os insultos do povo e dos chefes, que zombam de Ele ser Rei e
Filho de Deus.
Este é o caminho de Deus, o caminho da humildade. É a estrada de Jesus; não há outra. E não existe humildade, sem humilhação.
Percorrendo até ao fim esta estrada, o Filho de Deus assumiu a «forma de servo» (cf. Flp 2, 7). Com efeito, a humildade quer dizer também serviço, significa dar espaço a Deus despojando-se de si mesmo, «esvaziando-se», como diz a Escritura (v. 7). Esta – esvaziar-se – é a maior humilhação.
Há outro caminho, contrário ao caminho de Cristo: o mundanismo. O
mundanismo oferece-nos o caminho da vaidade, do orgulho, do sucesso... É
o outro caminho. O maligno propô-lo também a Jesus, durante os quarenta
dias no deserto. Mas Jesus rejeitou-o sem hesitação. E, com Ele, só com
a sua graça, com a sua ajuda, também nós podemos vencer esta tentação
da vaidade, do mundanismo, não só nas grandes ocasiões mas também nas
circunstâncias ordinárias da vida.
Nisto, serve-nos de ajuda e conforto o exemplo de tantos homens e mulheres que cada dia, no silêncio e escondidos, renunciam a si mesmos para servir os outros: um familiar doente, um idoso sozinho, uma pessoa deficiente, um sem-abrigo...
Pensamos também na humilhação das pessoas que, pela sua conduta fiel
ao Evangelho, são discriminadas e pagam na própria pele. E pensamos
ainda nos nossos irmãos e irmãs perseguidos porque são cristãos, os mártires de hoje (e
são tantos): não renegam Jesus e suportam, com dignidade, insultos e
ultrajes. Seguem-No pelo seu caminho. Verdadeiramente, podemos falar
duma «nuvem de testemunhas» (cf. Heb12, 1): os mártires de hoje.
Durante esta Semana, emboquemos também nós decididamente esta estrada
da humildade, com tanto amor por Ele, o nosso Senhor e Salvador.Será o amor a guiar-nos e a dar-nos força. E, onde Ele estiver, estaremos também nós (cf.Jo12, 26).
© Copyright - Libreria Editrice Vaticana
(29 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Papa no Angelus: Difundir a ternura do Pai
Francisco saudou os jovens por ocasião da XXX Jornada Mundial da Juventude, celebrada a nível diocesano
Cidade do Vaticano, 29 de Março de 2015 (Zenit.org)
Ao final da Missa no Domingo de Ramos, antes de rezar o
Angelus, o Papa Francisco saudou os jovens por ocasião da XXX Jornada
Mundial da Juventude, celebrada em nível diocesano hoje.
“Caros jovens – disse o Papa- exorto-vos a continuar o vosso
caminho seja nas dioceses, seja na peregrinação através dos continentes,
que vos levará no próximo ano a Cracóvia, pátria de São João Paulo II,
iniciador das Jornadas Mundiais da Juventude. O tema daquele grande
encontro “Beatos os misericordiosos, pois que encontrarão misericórdia”
(Mt 5, 7) entoa-se muito bem com o Sano Santo da Misericórdia.
Deixai-vos encher pela ternura do Pai para depois a difundir à vossa
volta!”.
Ao final, o Papa convidou a rezar a Nossa Senhora a fim de que nos
ajude a viver com fé a Semana Santa. “Ela que estava presente quando
Jesus entrou triunfante em Jerusalém, mas o seu coração, como o do
Filho, estava pronto ao sacrifício. Aprendamos com Ela, Virgem fiel, a
seguir o Senhor quando o caminho leva a cruz.
Francisco confiou a Nossa Senhora as vítimas do desastre aéreo que
aconteceu terça-feira, recordando de modo particular o grupo de jovens
estudantes que nele perderam a vida.
E concluiu desejando a todos “uma Semana Santa em contemplação do Mistério de Jesus Cristo”.
(29 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
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