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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Papa reformador canoniza outro Papa reformador

Bom dia e boa semana!
Paulo VI, Óscar Romeno, Francisco Spinelli, Vincente Romano, Maria Catarina Kasper, Nazária Inácia de Santa Teresa de Jesus e Núncio Sulprizio. Sete novos santos! Foram canonizados pelo Papa Francisco este domingo, com atenções voltadas, claro, para o significado que tem para a Igreja Católica e para a sociedade a notoriedade dos dois primeiros.
Paulo VI foi um Papa reformador. E foi canonizado por outro Papa reformador. Coincidências ainda mais espantosas se considerarmos que a reforma, tanto do Papa Montini, nos anos 60 e 70, como do Papa Bergoglio, na segunda década do seculo XXI, é a mesma. Sim, a reforma é a mesma: configurar a Igreja Católica de acordo com o Evangelho, seguindo as propostas do Concílio Vaticano II. Paulo VI iniciou essa configuração, não cedendo a extremismos; Francisco deseja que, 60 anos depois, não tarde de se concretizar o que ainda não foi feito.



(Em 2018, continua a ser urgente configurar a Igreja Católica no perfil apontado pelo Concílio Vaticano II)
Depois Romero: um bispo salvadorenho mártire. Homem crente conservador, padre e depois bispo, que não ficou indiferente à pobreza e à opressão dos seus concidadãos. E foi a luta pela sua libertação que lhe valeu o martírio. 
E se as canonizações são ocasião de seguimento, de imitação de boas práticas por quem viveu o Evangelho na sua radicalidade, que o sejam estas duas. Em 2018, continua a ser urgente configurar a Igreja Católica no perfil apontado pelo Concílio Vaticano II e afirmar a experiência crente católica no compromisso com a libertação de todas as opressões humanas. 
Votos de um início de semana inspirador, em torno destas duas grandes figuras do catolicismo contemporâneo, Paulo VI e Óscar Romero!
Paulo Rocha


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