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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Cáritas de Moçambique apela à solidariedade

Bom dia, paz e bem!!



Foto: Lusa

Moçambique continua a ser atingido por fenómenos naturais devastadores, e a tempestade tropical Ana não foi exceção, tendo afetado diversas regiões, como nas províncias de Nampula, da Zambézia e Tete.

“Mais de 24 mil pessoas foram afetadas, mais de 1200 casas foram totalmente destruídas, 4211 parcialmente destruídas, temos três óbitos a registar e muitas infraestruturas destruídas, pontes que obrigaram as vias de acesso a ser interrompidas”, disse o diretor da Cáritas de Moçambique, Santos Gotine, à Agência ECCLESIA.

 De acordo com informações oficiais, “espera-se a passagem de mais seis tempestades”, até ao final da época das chuvas, “no final de março”.

Santos Gotine assinala que há pessoas que ainda estão a recuperar do furacão Idaí  e já enfrentam uma nova destruição.

A organização OIKOS – Cooperação e Desenvolvimento estima que 60 mil pessoas sejam afetadas pela tempestade tropical Ana e com os campos alagados e as culturas destruídas a situação irá “agravar a fome nos próximos meses”.

“É um país extremamente vulnerável às ameaças climáticas, que tendem a piorar, e por isso é fundamental o trabalho continuado com as comunidades para que elas próprias estejam preparadas para uma melhor resposta e recuperação dos impactos sofridos”, desenvolve Dinis Chembene, gestor de Programa na área de desastres e alterações climáticas da Oikos em Moçambique.

Entramos no penúltimo dia de campanha para as eleições legislativas 2022 e a integração da população migrante é um problema por resolver.

“Efetivamente, ainda não é possível para a população estrangeira, residente em Portugal, participar nesta votação de uma forma alargada”, disse Mariana Hancok, responsável do Gabinete de Comunicação do Centro Padre Alves Correia (CEPAC), à Agência ECCLESIA.

Reginaldo Spínola, nasceu em Portugal há 35 anos, mas é cidadão português há apenas três. Na comunidade da Cova da Moura procura mostrar a importância de participar ativamente na sociedade e exercer o direito de voto.

“Oito mil pessoas que não votam faz grande diferença”, afirmou o jovem animador sociocultural, que destacou a importância de “participar” na sociedade e não apenas “integrar”.

“Por favor, nunca a guerra”, pediu o Papa Francisco, esta quarta-feira, dia de oração pela paz na Ucrânia, na audiência pública semanal onde também associou-se à celebração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro).

Como em todos os dias do ano, www.agencia.ecclesia.pt é o nosso sítio; O Programa ECCLESIA começa pela RTP2, às 15h00, e passa também pela Antena 1 da rádio pública, às 22h45, com conteúdos e informações diferentes.

Votos de uma boa quinta-feira,
Carlos Borges

 


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