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terça-feira, 25 de julho de 2017

Rejeitar a ideologia do género não é homofobia, mas sim biologia.

“Não aceitar ideologia de género não é discriminação, não é ser intolerante nem homofóbico”, mas “é simplesmente biologia”, assegura a Doutora em Biodiversidade, Genética e Evolução, Pamela Puppo.

Num artigo intitulado “Sobre a ideologia de género”, explica que “quando os fetos são formados, têm dois cromossomos sexuais, XX ou XY, se for menina (XX) ou menino (XY). Os genes contidos nesses cromossomos determinam o desenvolvimento físico dos fetos. Deste modo, os embriões desenvolvem diferentes órgãos de acordo com o seu sexo”.

“Na puberdade, produzem-se muitas hormonas, a testosterona (no caso dos homens) ou o estrogénio e a progesterona (nas mulheres), que influenciam tanto na forma física e no desenvolvimento da pessoa, como numa série de características emocionais, psicológicas, etc.”.

A autora reitera que “isto não é discriminação, nem é homofobia, mas é simplesmente biologia” e sublinha que, contrariamente aos princípios da ideologia de género, “o fato de nascer homem ou mulher não é um fato cultural, mas sim biológico”.

“Não me digam que quando uma mulher que está grávida faz o exame para saber o sexo do bebé e pergunta ao seu médico se é menino ou menina ela está a ser homofóbica? Por favor! Não é assim”.

Adverte ainda que ao contrário do que defendem “a ideologia de género não promove a igualdade entre os sexos, a ideologia de género promove a assexualização do ser humano”.

“Esta ideologia é uma corrente de pensamento, não é uma teoria científica, muito menos uma evidência científica, sustenta que os seres humanos são ‘neutros’ quando nascemos e podemos escolher se queremos ser homens, mulheres, ou uma combinação de ambos quando crescemos”. Porém, “o sentimento não supera a natureza”.

“Eu não posso mudar de acordo com a minha vontade. Se um dia decido ser um gato, esse sentimento não vai fazer com que tenha pelo e que me cresça um rabo. Eu nasci mulher e tenho uma série de órgãos próprios: útero, ovários, vagina, vulva. Eu não tenho ‘direito’ de ter uma próstata!”.

A especialista adverte que as pessoas que nascem com um sexo e depois sentem que não têm o sexo correto, “sofrem uma síndrome conhecida como ‘disforia de género’. Não é a regra, é a exceção. Não entrarei em casuísticas, basta dizer que essas pessoas devem ser respeitadas, amadas e acompanhadas”.

A ideologia de género também não defende os direitos das mulheres. “Querem reduzir o abuso sexual de mulheres? Primeiramente apoiem mais as famílias! A maioria dos violadores é de famílias desestruturadas, onde o pai muitas vezes não está presente ou é abusivo. Em segundo lugar, não incentivem a usar a mulher como objeto nos meios de comunicação sociais, nos jornais, na publicidade! Em terceiro lugar, deem mais apoio às mulheres que sofrem este tipo de violência, os agentes da lei cumpram efetivamente o seu dever de protegê-las”.

Ao finalizar o seu artigo sublinhou que “a igualdade não é conquistada negando as nossas diferenças sexuais, a igualdade é alcançada por meio do respeito das diferenças de cada sexo e o que cada sexo contribui para a sociedade”.

M. S. M.




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