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quarta-feira, 19 de julho de 2017

26 de Julho é o dia dos Avós


Celebrar os Avós é celebrar a vida! Tudo começa quando duas pessoas se amam. E porque são homem e mulher a natureza da sua união conjugal permite que esse Amor com força de eternidade seja gerador de novas vidas que serão também amadas e que, por sua vez, por amar também, darão origem a outras vidas e assim sucessivamente. 

Nesta cadeia de amores fecundos, os avós são aqueles que vieram antes, os que amaram primeiro: são os avós dos meninos, com a sua imensa ternura, as suas histórias e brincadeiras; são os avós dos jovens, o porto seguro do amor incondicional, da compreensão e da sabedoria que transmite segurança; são os avós dos mais crescidos, velas que se vão extinguido, que trazem o conforto das recordações e a paz do caminho já percorrido. 

Avós são também, em sentido lato, os nossos ancestrais, os avós dos povos, das nações, aqueles a quem voltamos para encontrar a nossa identidade. S. João Paulo II refere os anciãos como “os guardiões da memória colectiva, excluí-los é como rejeitar o passado onde penetram as raízes do presente em nome de uma modernidade sem memória”.

Hoje, poderemos acrescentar que eles são os verdadeiros guardiões da “humanidade” tal como a conhecemos. São aqueles que ainda podem dizer o que são laços familiares nos quais se revela verdadeiramente a natureza humana, o que é a “lei natural” donde deriva o conceito de família, mãe, pai, filhos e avós.

Neste momento da história do homem e da “família” parece-nos que a soberba primitiva se aliou à inconsciência total e já nenhuma ética ou princípio moral se sobrepõe ao desejo incontrolável de novas experiências e novas técnicas, ao primado do dinheiro em que tudo pode ser mercadoria. Sem limites, não imaginamos onde nos levarão os caminhos tortuosos que estamos a percorrer. 

E, no entanto, sabemos com esperança segura que por toda a terra, até ao fim do tempo, existirão casais, pais e mães com filhos... e avós com netos, que perpetuarão a alegria de ser “família”.

a autora escreve segundo a antiga ortografia. 

Rosa Ventura



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