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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Queridas Mães - A Felicidade é um bem a conquistar!

A voracidade consumista da nossa era asfixiou-nos o plano afectivo, espiritual, moral e cultural. As pessoas têm tudo mas não sorriem, temos uma sociedade em tons de cinzento, deprimida, relativista, indiferente e cheia de medos. 

Há uma certa contaminação moral, social e psicológica, todavia é bom não esquecer que nós podemos ter influência em tudo e devemos ser um “centro de energia positiva” a partir do qual, muitas coisas podem e devem começar a mudar e a melhorar. 

Fazemos parte da geração mais culta da história, mais premiada, cheia de carreiras, mestrados, doutoramentos, a que tem mais possibilidades culturais, de saúde e lazer, mais liberdade de escolher, viajar, decidir, resolver e investir. No entanto esta é também a época em que se vendem mais tranquilizantes e antidepressivos, em que há menos tranquilidade, menos segurança, menos esperança, mais desânimo, mais medos, menos família, menor natalidade e maior solidão. 

Hoje, a família é um pouco desprezada, abandonada e por vezes até maltratada mas um facto é que ela é indispensável para a vida do mundo e para o futuro da humanidade. 

A maternidade, a paternidade, a filiação, a amizade e a fraternidade estão na base de tudo e sem elas toda a sociedade vai perdendo consistência, tornando-se anárquica, sem coerência, sem coesão e ficando à mercê dos perigos mais inimagináveis. 

“De facto, as mães são o antídoto mais forte contra o propagar-se do individualismo egoísta. São elas que testemunham a beleza da vida». Sem dúvida, «uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral. As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende. Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo. Queridas mães, obrigado, obrigado por aquilo que sois na família e pelo que dais à Igreja e ao mundo».*

Neste Dia da Mãe que, por acaso, também é o Dia do Trabalhador, lutemos acreditando que todos juntos podemos mudar o mundo, com atitudes positivas, muito ânimo, serenidade, confiança e dedicação aos nossos entes queridos, mas também uma persistente paciência e compreensão, sobretudo para com aqueles que nos querem convencer do contrário.

Mães e Pais de todo o mundo uni-vos em defesa da vossa Família, do vosso amor, dos vossos nobres ideais e acreditai que tereis a vossa recompensa, pois a quem muito deu muito lhe será dado e quem muito semeou colherá com abundância…

*in: Amoris Laetitia







Maria Susana Mexia

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