O Papa Francisco, na Praça de S. Pedro dirigindo-se aos
adolescentes e jovens que enchiam todo o recinto, propôs-lhes metas objectivas e
realistas, como já é habitual, que são um autêntico balão de oxigénio para rejuvenescer
e fazer pensar o que cada um espera e quer fazer da sua vida.
Concretamente, entre os vários temas abordados, falou da
felicidade e liberdade, realidades tão actuais que qualquer pessoa anseia para
usufruir de uma vida serena, responsável e construtiva.
É exactamente à juventude que estes conselhos, tão oportunos,
fará pensar, reflectir e depois actuar.
Na era das novas tecnologias é importante não ter a ilusão
que a verdadeira felicidade se consegue com uma simples aplicação.
“A vossa felicidade não tem preço, nem se comercializa; não é
um “app” que se descarrega no telemóvel nem a versão mais actualizada vos poderá
ajudar a tornar-vos livres e grandes no amor”.
A relação feita pelo Papa Francisco entre felicidade e
liberdade revela que ser livre não é fazer o que se quer: “…. a liberdade é um
dom de poder escolher o bem: é livre quem escolhe o bem, quem procura aquilo
que agrada a Deus, ainda que custe”.
Isto dá impulso, coragem, fortaleza para não ficarmos
fechados, mas sim abertos aos grandes desafios e sonhos.
Numa época de excessivo consumismo, estar atentos para não
sermos levados pela ideia de que quanto mais possuirmos mais felizes seremos:
“… não vos fieis de quem vos distrai da verdadeira riqueza que sois vós,
dizendo que a vida só é bela se se possuir muitas coisas; desconfiai de quem
quer fazer-vos crer que valeis quando vos mascarais de fortes, como os heróis
dos filmes, ou quando vos vestis pela última moda”.
Magnífico apelo aos jovens para não se deixarem “levar pela
corrente” da modernidade.
Adelaide Figuinha
Professora
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