Um ataque contra um templo protestante no norte do Burkina Faso, no passado domingo, provocou seis mortos, de acordo com fontes oficiais do Governo do país da África Ocidental. As vítimas foram o pastor e cinco outros membros da comunidade, mortos por um comando não identificado em Silgadji, na província de Soum, de acordo com Rémy Fulgance Dandjinou, porta-voz do Governo, citado na Challenges.
Apesar de ser o primeiro ataque tendo uma igreja como alvo, o país tem sido atingido por vários episódios de violência jihadista: em fevereiro, um missionário espanhol foi assassinado perto da fronteira com o Togo e em Agosto do ano passado 17 pessoas foram mortas num ataque contra um restaurante da capital, Ouagadougou.
“Grupos armados têm todo o interesse em semear o conflito ou em opor-se ao bom entendimento que reina entre religiões. Temos observado esta estratégia noutros países da região e do mundo”, afirma Rinaldo Depagne, director de projecto para a África do Oeste, do International Crisis Group (ICG).
Terça-feira, 30, Papa Francisco lamentou o ataque e ofereceu as suas orações pelas vítimas e seus familiares, bem como pelas comunidades cristãs e pelo país.
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