Francisco pede respeito pelos direitos humanos
Venezuela Flag - Wikimedia Commons |
(ZENIT – Roma, 2 Abr. 2017).- Depois de participar do evento da Ação Católica Italiana, que comemora 150 anos de fundação, o Papa contou que seu pai e avó faziam parte da Acção católica, rezou o Regina Coeli na mesma Praça.
Depois da oração do Regina Coeli começou por lembrar a situação dramática que vive a Venezuela: “Continuam a chegar notícias dramáticas sobre o agravamento dos confrontos, com numerosos mortos, feridos e presos. “Enquanto me uno à dor dos familiares das vítimas, pelos quais asseguro orações de sufrágio, dirijo um premente apelo ao Governo e a todas as componentes da sociedade venezuelana a fim de que seja evitada toda e qualquer ulterior forma de violência, sejam respeitados os direitos humanos e se procurem soluções negociadas à grave crise humanitária, social, política e económica que está a minguar a população”.
O Papa confiou depois a Nossa Senhora as intenções de paz pela Venezuela: “Confiemos à Santíssima Virgem Maria a intenção da paz, reconciliação e democracia para aquele querido país”.
E pediu orações para todos os Países que estão a atravessar graves dificuldades, de modo particular a Ex-República Jugosláva da Macedónia: “E rezemos também por todos os países que passam por graves dificuldades, como a República da Macedônia”.
Francisco recordou que na cidade italiana de Verona foi proclamada ontem Bem-aventurada, Leopoldina Naudet, fundadora das Irmãs da Sagrada Família. Ela nasceu em Florença em 1773, cresceu na Corte de Ausburgo e em Viena e morreu em Verona em 1834.
O papa recordou que na Polónia neste domingo tem lugar o chamado “domingo bíblico”. “Nas igrejas paroquiais, nas escolas e nos media é lida publicamente uma parte da Sagrada Escritura. Desejo todo o bem por esta iniciativa”.
Agradeceu também aos membros da Acção Católica: “Ide para a frente” disse, e fez uma saudação a diversos grupos de peregrinos de outras nações
Ao lembrar sua viagem apostólica ao Egipto disse: “Juntos, dirijamo-nos a Maria Nossa Mãe. Agradecemo-la, de modo particular, pela viagem apostólica ao Egipto que acabei de realizar. Peço ao Senhor que bendiga todo o povo egípcio, tanto acolhedor, as autoridades e os fieis cristãos e muçulmanos; e que dê a paz àquele País”.
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