Uma foto divulgada no Twitter mostra os corpos à deriva no Mar
(Guardia Costiera, Justin Forsyth E Paolo Rozera) |
(ZENIT – Roma, 25 maio 2017).- As vítimas de ambas as tragédias, “os jovens mortos no atentado de Manchester e as crianças traficadas e mortas na costa da Líbia”, numa embarcação com pelo menos 500 pessoas a deriva –disse o diretor-geral da Fundação Migrantes, Dom Gian Carlo Perego– “são nossos filhos e irmãos. Defender e salvar a vida, sobretudo dos jovens e das crianças, deve permanecer a preocupação primária da política europeia”.
“Se a segurança deve ser a preocupação de todos -indicou o arcebispo- hoje talvez devemos escolher a paz como condição fundamental de segurança, corredores humanitários para a segurança daqueles que pedem proteção internacional, cooperação e desenvolvimento para defender a liberdade de não migrar e de viver na própria terra.”
O Padre Fabio Baggio, direto colaborador do Papa Francisco indicou que a Santa Sé está trabalhando para a abertura de novos canais humanitário. “Os fluxos estão destinados a aumentar e não a diminuir com o bom tempo. De um ponto de vista, é uma boa notícia, porque haverá menos mortos e provavelmente haverá mais possibilidade de realizar os resgates. De outro lado, é uma má notícia, porque quer dizer que tantas pessoas que estão na costa da Libia vão buscar todos os meios para partir com traficantes que realizam o ‘negócio do século’ porque ganham muito dinheiro às custas dos migrantes”.
“Existem canais legais -precisou- que podem favorecer a chegada de refugiados e de migrantes que fogem de vários conflitos, para que as pessoas vulneráveis possam ter acesso à proteção de que necessitam. Há propostas interessantes que estamos aperfeiçoando e em breve poderemos compartilhar também com os Estados interessados.”
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