O colégio Mira Rio nasceu por iniciativa de um grupo de Pais, no ano de 1978. A divisa do seu escudo é “Mirare impetum fluvii”, isto é, “Olhai o ímpeto do Rio”. A sua história entrelaça-se diariamente com a história de cada família. Por isso, como se repete no refrão do seu Hino, “O Rio um dia vai ser Mar”.
Cada pessoa é única e é entendida como centro do processo educativo. É oferecida uma educação personalizada, para que cada aluno ou aluna atinjam o máximo das suas capacidades.
O Colégio Mira Rio oferece uma educação de qualidade e uma sólida formação académica, humana e cristã. Uma educação cujo objetivo ultrapassa a aquisição de conhecimentos pois tem em vista a formação de pessoas íntegras, capazes de contribuir para a melhoria da sociedade. Todas as atividades se inspiram numa visão transcendente da existência humana e no princípio da dignidade da pessoa, características essenciais à sua identidade cristã.
Os Pais têm um papel fundamental e o Colégio procura ajudá-los na sua responsabilidade de primeiros educadores que proporcionam aos seus filhos uma educação de qualidade, acreditando que é fundamental que família e Colégio partilhem os mesmos princípios educativos e atuem de forma coordenada.
Há já 10 anos que Colégio Mira Rio desenvolve o Projeto Mira Ciência que culmina na realização de um Congresso em que as principais intervenientes são as alunas e o público-alvo é toda a comunidade educativa. Mais do que informar a prioridade é formar na verdadeira e abrangente aceção do termo.
Maria d´Oliveira
“O Belo” celebra décima edição do Congresso Mira Ciência
Primeiro Dia
Habitualmente, o tema estruturante do Projeto Mira Ciência acompanha o do “Ano Internacional”. Porém, para marcar a décima edição deste projeto, escolhemos um assunto mais impactante: “O Belo”.
O Congresso decorreu nos dias 8 (sexta-feira, entre as 15.00 e as 20.00) e 9 de abril (sábado, das 10.00 às 13.00), no salão nobre de FOMENTO, em Telheiras.
A realidade superou largamente as expectativas, pois a quantidade, qualidade e diversidade dos trabalhos apresentados (vide programa em anexo) mostrou bem o quanto o Belo está presente em todo o lado: na Filosofia, na Matemática, na Música, na Biologia, na História, na Física, na arte em geral… Em suma, na vida.
No primeiro dia do Congresso, após os vários painéis que trataram as mais diferentes áreas, teve lugar uma enriquecedora palestra, dada pelo professor António Pimentel, Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, intitulada “O Belo, a luz que guia”, na qual partilhou com os presentes a iniciativa “Vamos pôr este Sequeira no lugar certo”, unindo os portugueses em torno da aquisição de uma obra do artista Domingos Sequeira. O Belo é, sem dúvida, um fator de coesão nacional.
No final do Congresso, decorreu um jantar de fados, cujos fundos reverteram a favor da instituição Ajuda à Igreja que Sofre. O Belo é solidário!
Sofia Araújo Quintana
O segundo dia do Congresso Mira Ciência
Sábado de manhã: o Salão Nobre de Fomento estava novamente cheio de alunas, pais e professoras. O dia anunciava-se chuvoso e frio, mas o bom tempo acompanhou os trabalhos até ao final do Congresso.
As alunas continuaram a apresentar trabalhos interessantíssimos sobre "O Belo" – na História, nas Ciências, na Economia, no Cinema…
Várias famílias participaram no “Concurso das mascotes” (“obras de arte” inspiradas no tema do congresso) e foram ao palco explicar em que consistia cada uma, o envolvimento de todos os membros da família no trabalho e os materiais usados na construção. Percebemos que muitos pais deram, principalmente, apoio moral, o que já é muito bom!
A mascote vencedora, "A Criação" mostra cada um dos sete dias da criação do mundo. Uma obra muito complexa e criativa. Parabéns!
Teve lugar, em seguida, uma mesa-redonda, sendo os conferencistas a maestrina Joana Carneiro e o Professor Doutor Henrique Leitão, que abrilhantaram a conversa partilhando a sua visão sobre a presença do Belo na música e na ciência. Todos ficámos mais ricos com as suas palavras e experiência.
A encerrar o Congresso, as alunas do 7º Ano encenaram uma coreografia original e divertida com obras de arte.
Os sorrisos, no final, mostravam não só a satisfação do trabalho bem feito, como a alegria que surge quando a beleza inunda a alma.
Maria Luísa Viana Liberal
Sem comentários:
Enviar um comentário