Patriarca Karekin II: “Condenamos severamente a agressão do Azerbaijão”
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Reacende-se o conflito em Nagorno-Karabakh, região do Cáucaso
disputada há décadas pelo Azerbaijão e pela Arménia. Desta vez, os
confrontos entre os exércitos dos dois países foram os mais graves desde
1994, quando um frágil cessar-fogo encerrou seis anos de um conflito
que já tinha custado a vida de 30 mil pessoas, em grande parte civis.
Na crise actual, a Arménia alegou ter sofrido 18 baixas entre os
militares, além de 35 soldados feridos. O Azerbaijão fala de 12 soldados
seus que foram mortos nos confrontos e da perda de um helicóptero e um
tanque. As duas partes se acusam mutuamente de atacar áreas civis.
Mísseis disparados pelos azerbaijanos teriam atingido e matado um menino arménio de 12 anos.
Pedidos para “parar as hostilidades” já foram feitos pelo presidente
da Federação Russa, Vladimir Putin, e pela OSCE (Organização para a
Segurança e Cooperação na Europa), que expressou “séria preocupação”.
Também interveio Sua Santidade Karekin II, patriarca supremo e catholicos
de todos os arménios. “Com muita severidade, condenamos as operações
agressivas e premeditadas do Azerbaijão ao longo das fronteiras de
Nagorno-Karabakh, inclusive contra regiões habitadas por civis e
populações pacíficas”.
Karekin II pede oração e a solidariedade para com “as autoridades e o
povo de Nagorno-Karabakh e os valentes e heróicos soldados e oficiais
do Exército de Defesa. Nós os exortamos a enfrentar com coragem
implacável e espírito inabalável os ataques perpetrados contra a
independência da nossa pátria e contra a segurança da nossa nação. As
ameaças persistentes e as operações militares organizadas pelo
Azerbaijão minam a estabilidade da região e anulam os esforços para
resolver as disputas”.
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