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terça-feira, 5 de abril de 2016

Confrontos entre Azerbaijão e Arménia em Nagorno-Karabakh: dezenas de vítimas

Patriarca Karekin II: “Condenamos severamente a agressão do Azerbaijão”

  Notícias do Mundo

Wikimedia Commons
Reacende-se o conflito em Nagorno-Karabakh, região do Cáucaso disputada há décadas pelo Azerbaijão e pela Arménia. Desta vez, os confrontos entre os exércitos dos dois países foram os mais graves desde 1994, quando um frágil cessar-fogo encerrou seis anos de um conflito que já tinha custado a vida de 30 mil pessoas, em grande parte civis.

Na crise actual, a Arménia alegou ter sofrido 18 baixas entre os militares, além de 35 soldados feridos. O Azerbaijão fala de 12 soldados seus que foram mortos nos confrontos e da perda de um helicóptero e um tanque. As duas partes se acusam mutuamente de atacar áreas civis. Mísseis disparados pelos azerbaijanos teriam atingido e matado um menino arménio de 12 anos.

Pedidos para “parar as hostilidades” já foram feitos pelo presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, e pela OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), que expressou “séria preocupação”.

Também interveio Sua Santidade Karekin II, patriarca supremo e catholicos de todos os arménios. “Com muita severidade, condenamos as operações agressivas e premeditadas do Azerbaijão ao longo das fronteiras de Nagorno-Karabakh, inclusive contra regiões habitadas por civis e populações pacíficas”.

Karekin II pede oração e a solidariedade para com “as autoridades e o povo de Nagorno-Karabakh e os valentes e heróicos soldados e oficiais do Exército de Defesa. Nós os exortamos a enfrentar com coragem implacável e espírito inabalável os ataques perpetrados contra a independência da nossa pátria e contra a segurança da nossa nação. As ameaças persistentes e as operações militares organizadas pelo Azerbaijão minam a estabilidade da região e anulam os esforços para resolver as disputas”.


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