Uma pobreza que mata

Francisco denunciou ontem uma lógica centrada no “lucro” que resulta numa “pobreza que mata”. Na sua mensagem para o VI Dia Mundial dos Pobres, o Papa afirma que “quando a única lei passa a ser o cálculo do lucro no fim do dia, deixa de haver qualquer travão à adoção da lógica da exploração das pessoas: os outros não passam de meios. Deixa de haver salário justo, horário justo de trabalho e criam-se novas formas de escravidão, sofridas por pessoas que, sem alternativa, têm de aceitar esta injustiça venenosa, a fim de ganhar o sustento mínimo”, refere, num texto divulgado pelo Vaticano. O VI Dia Mundial dos Pobres celebra-se este ano a 13 de novembro, penúltimo domingo do ano litúrgico, com o tema ‘Jesus Cristo fez-Se pobre por vós’ (cf. 2 Cor 8, 9). Ontem também ficámos a saber que a Capela de Nossa Senhora do Ar, na torre da Serra da Estrela, vai estar aberta quinzenalmente, aos domingos, para várias celebrações e convida a usufruir de um “clima turístico mas também espiritual”. O diácono Paulo Caetano, da Diocese da Guarda, disse à Agência ECCLESIA que este movimento celebrativo começa já no próximo domingo com a “primeira bênção dos motards e motos” acolhendo, quinze dias depois, a missa das famílias, coincidindo com o encontro mundial das famílias em Roma. Foto: Agência ECCLESIA/PR No programa Ecclesia que vai hoje para o ar pelas 15h00 na RTP2, pode acompanhar o processo de restauro do teto da Sé do Funchal. O conjunto foi restaurado e é hoje uma grande atração não só para turistas, mas também para quem participa nas celebrações na igreja-salão da cidade. O Cónego Marcos Gonçalves é o pároco da Sé e descreve o processo de restauro, que envolveu 36 técnicos, num trabalho que durou três anos. Tenha um grande dia Henrique Matos

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