Bom dia e paz e bem!! A Conferência
Episcopal Portuguesa reafirmou a sua oposição à legalização da eutanásia e do
suicídio assistido e distanciou-se das iniciativas legislativas que insistem
na sua aprovação, e regressaram, esta quinta-feira, ao Parlamento. A Assembleia da
República aprovou na generalidade quatro projetos de lei sobre a
despenalização da morte medicamente assistida apresentados pelos partidos PS,
BE, IL e PAN. A proposta de referendo sobre a despenalização da morte
medicamente assistida apresentada pelo Chega foi rejeitada na mesma sessão. “Os projetos de lei aprovados representam um alargamento da legalização da eutanásia e do suicídio assistido para além das situações de morte iminente abrangendo também situações de doença incurável e deficiência, o que aproximará a nossa legislação dos sistemas mais permissivos já existentes, que felizmente são muito poucos”, afirmou a CEP em comunicado. Em declarações à
Agência ECCLESIA, a presidente da Federação Portuguesa pela Vida disse que
“não há uma lei boa para um ato mau”, antes da votação no Parlamento. “É uma lei que é má.
Não há uma lei boa para um ato mau: o Parlamento anda a discutir o sofrimento
para eliminar a pessoa, mas não discute o sofrimento para ajudar a pessoa.
Estamos aqui numa contradição inqualificável neste tempo”, afirmou Isilda Pegado, no Programa ECCLESIA (RTP2). No início da tarde, a Federação pela Vida promoveu uma «manifestação silenciosa», na escadaria da Assembleia da República. Braga é a cidade
portuguesa que acolhe este ano as comemorações oficiais do Dia de Portugal,
promovidas pelo presidente da República. Um programa variado de encontros,
que termina hoje, e tem contado com a presença do arcebispo primaz “nos momentos mais significativos”. “Vejo com muita esperança estas comemorações que não são apenas um mero elemento de calendário, mas tem um significado muito profundo do sentido da cultura, da espiritualidade, da economia, da política, da sociedade, para um desenvolvimento integral” - D. José Cordeiro, em declarações à Agência ECCLESIA. Votos de um bom
feriado, e bom descanso, se for caso disso. Cumprimentos, |
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