Os participantes das Jornadas Pastorais do Episcopado
Português apresentaram sugestões para o exercício da sinodalidade como a
“promoção do papel das mulheres na Igreja” ou tornar a “nomeação de novos
bispos mais célere”, no encontro realizado em Fátima. A Conferência
Episcopal Portuguesa (CEP) informa, num comunicado, que acerca da
sinodalidade a nível interno foi
sugerido “tornar a nomeação de novos bispos mais célere”, num espírito de
sinodalidade e “com a participação da comunidade”. As Jornadas Pastorais
do Episcopado Português reuniram cerca de 100 pessoas – bispos e sacerdotes,
leigos das várias dioceses portuguesas, serviços da CEP e representantes da
vida consagrada, durante dois dias em Fátima. “Dar continuidade ao
processo sinodal, divulgando boas práticas existentes, definindo próximos
passos e operacionalizando as propostas sinodais desde as bases, as
comunidades e paróquias”, foi outra das oito propostas para a CEP. Começou ontem, no
Vaticano, o X Encontro Mundial das Famílias onde o Papa Francisco afirmou
que o matrimónio não é uma “formalidade cumprida” e a “vida familiar não é
uma missão impossível”. “A vida familiar não
é uma missão impossível. Com a graça do sacramento, Deus torna-a uma viagem
maravilhosa que se há de fazer juntamente com Ele; nunca sozinhos”, afirmou o
Papa. Francisco lembrou que
“a família não é um ideal, belo mas na realidade inatingível” e garantiu que
“Deus garante a sua presença no matrimónio e na família, não só no dia do
casamento, mas ao longo da vida inteira”. “O matrimónio não é
uma formalidade a ser cumprida. Não vos casais para ser católicos ‘com a
etiqueta’, para obedecer a uma regra ou porque a Igreja assim o diz;
casais-vos, porque quereis fundar o matrimónio no amor de Cristo, que é firme
como uma rocha”, afirmou. Na sua intervenção
durante o Festival da Família, que marcou o início do X Encontro Mundial das
Famílias, o Papa comentou diferentes histórias de famílias, partilhadas
durante o encontro e disse que “ver a família desagregar-se é um drama que
não pode deixar ninguém indiferente”. Afonso e Pedro Sousa
são irmãos gémeos, vão ser ordenados padres no dia 3 de julho, no Mosteiro
dos Jerónimo, em Lisboa, depois de um percurso, de quase 10 anos de formação
no Patriarcado de Lisboa. “O primeiro seminário
foi a família”, assume
à Agência ECCLESIA Pedro Sousa, o primeiro dos irmãos a entrar nas atividades
promovidas pelo Pré-Seminário, aos 14 anos. “Tivemos muita
conversa à mesa sobre a ida do Pedro para o seminário. Os pais diziam que com
14 anos havia ainda muito a viver, manifestando também a preocupação de haver
muito a educar”, recorda Afonso Sousa, que entrou no Seminário após um
convite pessoal, um ano após o irmão. Em criança, Pedro
Sousa dizia que queria ser padre e junto do irmão preparava missas em casa,
como brincadeira: “Sempre gostámos muito de brincar mas levávamos a
sério as brincadeiras – se é para fazer, faz-se bem. Fazíamos arranjos de
flores e, tendo um pai ligado à parte técnica do som, nas nossas missas nunca
faltava um microfone. Apostávamos e gastávamos muito tempo a preparar.
Lembro-me que, em maio, fizemos um andor para a Nossa Senhora, com uma caixa
de fruta virada ao contrário com uns pauzinhos para carregar”, recorda o
diácono. Mas há mais noticias
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