Querida Amazónia, querida Vida!

Bom dia para si que nos acompanha nesta quarta-feira de sol tímido e ondas fortes. O trabalho começa cedo, na nossa redação, com a leitura e síntese da exortação apostólica do Papa Francisco que resulta do Sínodo especial de 2019 sobre a Amazónia. A partir das 11h00, começamos a apresentar as notícias que vão marcar o dia na informação religiosa. Lembro que o documento final desta assembleia falou de (muito) mais do que a questão do celibato sacerdotal: ali se alertava para a destruição “dramática” da Amazónia, enunciando “pecados ecológicos” e apresentando a Igreja Católica como “aliada” na defesa da vida e da terra dos povos amazónicos. Outra nota para ajudar na leitura: uma exortação apostólica é, eminentemente, um documento com orientações pastorais, menos virado para o debate sobre aspetos doutrinais. Por cá, o tema é incontornável: as propostas de lei para a despenalização da eutanásia. Em Fátima, os bispos católicos anunciaram o seu apoio a um referendo que é um grande desafio - porque em caso de falhanço, será preciso esperar mais de duas legislaturas até se poder reverter a legalização. Deste Dia Mundial do Doente temos ainda textos do coordenador nacional da Pastoral da Saúde, dos bispos de Viseu e do Ordinariato Castrense e do presidente da Cáritas Portuguesa. Esta manhã, o Grupo de Trabalho Inter-Religioso | Religiões-Saúde vai promover uma conferência de imprensa na qual pretende “reiterar a sua oposição à legalização da eutanásia e suicídio assistido em Portugal”, recordando a Declaração «Cuidar até ao fim com compaixão», assinada em 2018. Na Antena 1, se o futebol deixar, prosseguimos a conversa com um nome de referência quando o tema é Pastoral da Saúde: padre Vítor Feytor Pinto. Na RTP2, pelas 15h00, fala-se da Economia de Francisco, esta semana excecionalmente à quarta, projetando o encontro mundial de março, em Assis, convocado pelo Papa. Despeço-me com votos de boas notícias, sempre. Octávio Carmo