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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Beja: Bispo propõe dia semanal de jejum na Quaresma para ajudar os mais pobres

Renúncia diocesana destina-se ao Haiti e às celebrações dos 250 anos da restauração da diocese
Beja, 21 fev 2020 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. João Marcos, propõe à diocese um dia semanal de jejum na próxima Quaresma, para ajudar os mais pobres.

“O dinheiro que assim poupamos é destinado aos pobres, como esmola. Repartir com os necessitados aquilo que o Senhor nos concedeu, ajuda-nos a administrar justamente os bens materiais”, refere a mensagem quaresmal do responsável católico, enviado à Agência ECCLESIA.
O bispo da diocese alentejana anuncia ainda o destino da chamada “renúncia quaresmal”: “Neste ano ajudaremos com 50% os nossos irmãos do Haiti, e também contribuiremos para as despesas das celebrações dos 250 anos da restauração da Diocese de Beja”.
“Sede generosos, queridos irmãos”, apela D. João Marcos.
A mensagem recorda que o jejum – que os católicos entre os 18 e 60 anos são chamados a cumprir, obrigatoriamente, na Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa – consiste em “não comer uma refeição”.
Em 2019, a renúncia quaresmal de 2019 rendeu 16 341,51 euros, destinados à Cáritas da Venezuela e à Diocese de Beja, em partes iguais.
A Igreja Católica em Beja celebra em 2020 os 250 anos da restauração da Diocese; os seis arciprestados vão peregrinar à Catedral, durante a Quaresma ou no Tempo Pascal, também para visitarem a exposição sobre a história diocesana.
A Quaresma é um tempo de 40 dias que tem início com a celebração de Quarta-feira de Cinzas – este ano no próximo dia 26 – marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.
“Não esqueçais: celebrar a Páscoa é reviver o Batismo e celebrar a Eucaristia. Viver a Quaresma é convertermo-nos do pecado e cultivarmos, na oração, a intimidade com o Senhor que nos transfigura, e praticarmos o jejum e a esmola para vivermos em verdadeira comunhão com os irmãos e com a natureza”, conclui D. João Marcos.
OC




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