“Se um dia a tristeza te fizer um convite, diz-lhe que tens um compromisso com a alegria e que lhe serás fiel toda a vida.”
Com esta frase, o Papa Francisco lembra-nos que junto de Cristo Ressuscitado a tristeza nunca nos poderá vencer. A alegria de que se fala não é exactamente a alegria do mundo, é a alegria de crer e sem tocar as chagas de Jesus, dizer como S. Tomé - “Meu Senhor e meu Deus”. Quantas vezes, vemos e ouvimos pessoas cheias de sofrimentos mas alegres, enquanto nós com uma vida com paz e sem perseguições ainda nos queixamos e temos tristezas. Basta ouvir os testemunhos dos cristãos na Síria e Médio Oriente para nos sentirmos envergonhados das nossas misérias e cobardias.
Se olharmos para a gravura que representa o Jubileu da Misericórdia vemos o Senhor com um ser humano aos ombros, e se repararmos bem, notamos que um dos olhos é o mesmo, o que demonstra que, aos ombros do Messias, se quisermos, podemos ver com os Seus olhos.
Há uma lenda nos países nórdicos, suponho que na Noruega, que nos faz intuir que os sofrimentos, as injustiças, as dores, não devem tirar-nos a alegria porque embora possa parecer o contrário, Deus só quer o nosso bem. Conta a lenda que um eremita que tomava conta duma pequena ermida, onde muitos vinham rezar a Jesus Crucificado, certo dia Lhe pediu que trocassem de lugar: Jesus transformar-se-ia no eremita e este tomaria o lugar do Senhor na cruz. O Messias aceitou com uma condição: visse o homem o que visse, escutasse o que escutasse, teria de manter o silêncio.
Com esta frase, o Papa Francisco lembra-nos que junto de Cristo Ressuscitado a tristeza nunca nos poderá vencer. A alegria de que se fala não é exactamente a alegria do mundo, é a alegria de crer e sem tocar as chagas de Jesus, dizer como S. Tomé - “Meu Senhor e meu Deus”. Quantas vezes, vemos e ouvimos pessoas cheias de sofrimentos mas alegres, enquanto nós com uma vida com paz e sem perseguições ainda nos queixamos e temos tristezas. Basta ouvir os testemunhos dos cristãos na Síria e Médio Oriente para nos sentirmos envergonhados das nossas misérias e cobardias.
Se olharmos para a gravura que representa o Jubileu da Misericórdia vemos o Senhor com um ser humano aos ombros, e se repararmos bem, notamos que um dos olhos é o mesmo, o que demonstra que, aos ombros do Messias, se quisermos, podemos ver com os Seus olhos.
Há uma lenda nos países nórdicos, suponho que na Noruega, que nos faz intuir que os sofrimentos, as injustiças, as dores, não devem tirar-nos a alegria porque embora possa parecer o contrário, Deus só quer o nosso bem. Conta a lenda que um eremita que tomava conta duma pequena ermida, onde muitos vinham rezar a Jesus Crucificado, certo dia Lhe pediu que trocassem de lugar: Jesus transformar-se-ia no eremita e este tomaria o lugar do Senhor na cruz. O Messias aceitou com uma condição: visse o homem o que visse, escutasse o que escutasse, teria de manter o silêncio.
Aconteceu em dada ocasião que um homem muito rico, depois de rezar, foi embora esquecendo no banco uma bolsa cheia de dinheiro.
Seguiu-se-lhe um pobre homem, que não teve palavras para agradecer o milagre, encontrara tudo o que precisava para resolver a sua vida e assim deixaria de ser mendigo.
Depois veio um jovem pedir ao Senhor a protecção para uma grande viagem que, de imediato, iria empreender. Enquanto rezava, o rico apareceu e acusou-o de ter roubado a sua bolsa, e muito zangado dizia-lhe que ou a restituía, ou o mandaria prender. Perante tal injustiça o velho eremita falou da cruz dizendo que o rapaz era inocente, não tinha sido ele a ficar com a carteira do rico.
Como o ancião falhou o compromisso, teve de abandonar a cruz e Jesus disse-lhe, passado pouco tempo, que o jovem tinha morrido, pois o navio em que seguira havia naufragado. A prisão ter-lhe-ia salvo a vida, o dinheiro resolvera a situação do mendigo e ao rico não fez qualquer falta, pois seria para um negócio ilícito.
Quantas vezes, parece que Deus nos falha, e embora por caminhos que possamos julgar estranhos, Deus sabe o que é melhor para cada um de nós. Também o Papa Francisco nos diz:
Quantas vezes, parece que Deus nos falha, e embora por caminhos que possamos julgar estranhos, Deus sabe o que é melhor para cada um de nós. Também o Papa Francisco nos diz:
“ Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens.
Não chores pelo que está morto, luta pelo que nasceu em ti.
Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo.
Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer.
Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente.
Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade.
Com o que nos vai acontecendo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, sigamos sempre adiante.”
E nesta Primavera que decorre, neste mês de Maria que vivemos, saibamos que recorrendo a Ela e com o Seu Filho, a alegria não nos poderá faltar.
Maria Teresa Conceição
professora aposentada