Olá! Este é um dia especial para o Papa Francisco, o dia do seu aniversário! Parabéns e muitos anos de vida deseja toda a equipa ECCLESIA. E para assinalar este dia já temos notícias preparadas para si, veja aqui. Este ano de 2019 pode ser classificado de "grande maratona" para o Papa... O nosso vaticanista e chefe de redação, Octávio Carmo, já fez a revista deste ano e recorda aqui "sete viagens, uma Jornada Mundial da Juventude, uma cimeira sobre abusos sexuais e um Sínodo". Por cá os olhos estão postos nas pessoas sem abrigo e nas dificuldades que vão surgir no novo ano, como nos disse Henrique Joaquim, gestor nacional da estratégia de apoio às pessoas sem-abrigo. A Comunidade Vida e Paz vai dinamizar de 20 a 22 de dezembro a 31.ª Festa de Natal com as pessoas em situação de sem-abrigo, na Cantina da Cidade Universitária, em Lisboa. Este é um primeiro passo para muitos sem abrigo de Lisboa... Mais notícias a cada dia basta aceder ao portal agencia.ecclesia.pt. Na RTP 2 chegamos ao seu encontro pelas 15h e pelas ondas da rádio o programa Ecclesia chega à Antena 1, pelas 22h45, estes bem embrulhados pelos sons natalícios. Hoje, especialmente, não se esqueça de rezar pelo Papa Francisco! Tenha uma vida feliz! Sónia Neves |
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Parabéns pelos 83 anos!
domingo, 15 de dezembro de 2019
Padre Martins na visita do bispo à Ribeira Seca: “Quem segura a Igreja são as pessoas”
António Marujo | 15 Jul 19 | Cristianismo, Cristianismo - Homepage, Igreja Católica, Últimas

Momento da intervenção final do padre Martins Júnior, agradecendo ao bispo Nuno Brás e à comunidade da Ribeira Seca. Imagem extraída de um vídeo do Diário de Notícias, do Funchal.
“Quem segura a Igreja são as pessoas”, não as paredes, a engenharia ou a arquitectura, disse o padre José Martins Júnior, agora oficialmente administrador paroquial da Ribeira Seca (Machico, diocese do Funchal), no agradecimento que fez, no final da missa deste domingo. O acontecimento assinalou a reconciliação da diocese com a paróquia da Ribeira Seca e o seu responsável – mesmo que sem jurisdição oficial – dos últimos 42 anos. E a frase pode ser lida como uma alusão ao facto de há meio século um bispo diocesano não visitar a paróquia, que Martins Júnior considerava abandonada pela diocese.
O clima foi de festa, como o próprio previra, mas o padre Martins falou de uma “travessia no deserto” que a comunidade católica fez neste tempo. Mas, acrescentou, “nunca nos sentimos deserto”, sublinhando antes a alegria pelo momento de reconciliação. O bispo Nuno Brás, pelo seu lado, confessou a vontade que tinha de “celebrar a eucaristia” na Ribeira Seca: “Desde que cheguei à Madeira, pedia a Deus esta graça”, afirmou o bispo madeirense.
Na homilia, o bispo afirmou que “não faz sentido não nos aproximarmos uns dos outros e de todos aqueles que precisam de Jesus”, desafiando a comunidade paroquial da Ribeira Seca a que deixe “o seu conforto” por causa de quem “necessita de ajuda”. Isso é que “é que é ser próximo”, acrescentou.
O padre Martins Júnior deixou ainda uma promessa: “Vamos continuar a aprofundar o papel do cristão dentro da Igreja e com a nossa boa vontade de redescobrir a face de Cristo, a face da Igreja e a caminhar para as fontes do evangelho, para as origens, nós queremos imitar o Papa Francisco que quer realmente entrar nos caminhos do autêntico Evangelho.”
(Na ligação anterior, pode ver-se uma galeria de fotos; aqui está o vídeo com um excerto da intervenção final do padre Martins Júnior)
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Arcebispo de Braga: padres diminuem, idade aumenta; “não podemos ter um padre por paróquia”
António Marujo | 16 Jul 19 | Cristianismo - Homepage, Igreja Católica, Newsletter, Últimas

Calvário, instalação artística durante a Semana Santa de 2019, em Braga: são necessárias alternativas para anunciar a mensagem cristã, avisa o arcebispo. Foto © António Marujo
“Não poderemos continuar na lógica de ter um padre por cada paróquia”, avisou o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, na missa da tarde de domingo passado, dia 14, quando ordenou vários novos padres, incluindo Tiago Varanda, o primeiro presbítero cego em Portugal. “Não estamos a conseguir uma renovação do clero que nos permita manter as práticas e costumes que até há bem pouco tempo se observavam com facilidade. Esta é a grande verdade!”, acrescentou, em tom de alerta e lamento.
Socorrendo-se de números e estatísticas, mesmo se eles “não são tudo na vida da Igreja”, o arcebispo começou por afirmar que “uma homilia em dia de ordenações terá de conduzir a uma séria reflexão”, mesmo se não se deve “cair em alarmismos” nem num “clima de desmotivação”. E acrescentou: “Sabemos que caminhamos para uma realidade sociológica totalmente diferente. O tempo corre veloz e lança alertas para que as comunidades se convençam desta realidade e se abram a novas soluções.”
Números e consequências
Os números “tornam-se interpelações que não podem ser ignoradas”, disse o arcebispo antes de referir algumas estatísticas: há actualmente um total de 362 padres a trabalhar na diocese de Braga, 322 dos quais com responsabilidades de párocos. O pior sinal vem da média etária: 119 presbíteros têm menos de 50 anos, enquanto 140 estão entre os 50 e 75 anos e outros 116 têm mais de 75 anos. Em 2012, a média etária era de 58,86 anos, agora ela é de 65,31 anos. E todos os anos morrem mais dez padres do que aqueles que são ordenados. Ou seja, daqui a cinco anos aumentarão os que têm mais de 75 anos e o número de padres andará pelos 322.
Estes números têm consequências, disse ainda o arcebispo Ortiga: há cada vez mais padres com a responsabilidade de três paróquias, o que impede que todas tenham eucaristia ao domingo. Mas também se deve reflectir que a Igreja Católica fala “em demasia” da “obrigação da prática dominical”. Por isso, importa que os crentes redescubram “o que significa ser discípulo de Jesus, onde a paixão pelo encontro fraterno e comunitário acontece como prioridade”.
Por isso, “todos, de um modo sinodal, terão de aportar as suas reflexões, criando um clima de mudança e fazendo tudo com serenidade e sentido positivo”. Mas também os presbíteros não podem “continuar com esquemas tradicionais” e devem “encontrar caminhos que não dependem apenas do arcebispo e dos órgãos diocesanos”. E alertou: “Um pormenor que emerge sempre é o das celebrações dominicais e dos sacramentos. É fácil acomodar-se à situação correndo esfalfadamente no intuito de responder aos desejos de todos. Importa mudar!”
Há soluções?
O arcebispo de Braga apresentou hipóteses de caminhos alternativos: “a articulação com as missas vespertinas, a celebração dominical na ausência do presbítero, confiando a presidência a leigos devidamente preparados; e, não menos importante, a efectiva articulação das unidades pastorais e consequente deslocação dos fiéis dentro das mesmas.”
Além das regras do direito canónico – que estabelece que um padre não pode celebrar mais de três missas aos domingos –, “a eucaristia é o local onde a comunidade se reúne, o que não se compadece com a escassez de tempo para acolher as pessoas e disponibilidade interior”, disse ainda o arcebispo.
Jorge Ortiga referiu a “falta de uma espiritualidade devidamente estruturada que não se separa da vida mas cresce no meio das vicissitudes do peregrinar humano, dos enigmas, perplexidades e interrogações” como uma das causas dos problemas do catolicismo. “Com espiritualidade tudo se ultrapassa. Sem ela, a vida retrocede. E se outrora a espiritualidade era uma espécie de aventura solitária, hoje ninguém progride se não se empenhar numa espiritualidade colectiva, ‘do nós’ como diz o Papa Francisco.”
O caminho mais credível
Para avançar, tem de haver também da parte do clero “uma sólida formação permanente e abrangente”, disse D. Jorge: “Com menos activos, teremos de fazer ainda melhor, o que exige uma perspicácia que só o estudo consegue garantir. Limitar-se a repetir é fácil. Ousar caminhos novos só é possível com reflexão e estudo.”
Comentando os textos bíblicos do dia, nomeadamente a parábola do bom samaritano, o arcebispo de Braga referiu: “Não existe verdadeiro culto quanto este não se traduz no serviço ao próximo. O samaritano teve compaixão. Os outros dois viram mas os corações permaneceram fechados.” E afirmou: “Poderemos conhecer toda a Sagrada Escritura, todos os textos e rubricas litúrgicas, toda a teologia sistemática e compêndio de pastoral, mas se formos meros espectadores, ignorando o sofrimento humano, não estaremos em sintonia com o coração de Jesus que tem compaixão, sofre connosco, aproxima-se, identifica-se.”
O caminho “mais credível da evangelização”, considerou ainda na homilia (disponível na íntegra aqui), “são os gestos concretos, gratuitos”, como os do samaritano da parábola contada por Jesus. “Quando estes não acontecem, a pregação é falsa e a vida dos evangelizadores torna-se um engano que não convence ninguém. O samaritano não pergunta. Não quer saber o que aconteceu. Viu a necessidade e com toda a prontidão oferece ajuda.”
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Tiago Varanda, o primeiro padre cego português, quer privilegiar o sentido da escuta
António Marujo | 14 Jul 19 | Cristianismo, Destaque 2, Igreja Católica, Newsletter, Últimas

Tiago Varanda antes da ordenação, com a sua cadela-guia. Foto © DACS-Braga
Chegou a pensar que pelo facto de ser cego não poderia ser padre. Neste domingo, 14 de Julho, essa hipótese ficou posta de lado: Tiago Varanda, 35 anos, natural de Lamego, foi ordenado em Braga, tornando-se o primeiro padre cego em Portugal. E quer fazer do seu ministério de presbítero um serviço de escuta, cujo valor diz ter aprendido durante os anos de seminário: “A questão da escuta, saber escutar as pessoas. É das coisas mais maravilhosas que levo daqui, posso dizer que aprendi a escutar no seminário. Vai ser um grande instrumento para a minha vida sacerdotal.”
Ficou sem vista aos 16 anos, mas no seminário já se imaginava responsável de uma qualquer paróquia onde o seu trabalho fosse necessário, como contava em Junho de 2015 na reportagem Sem mulher nem filhos, da TSF. “Porque não? Com os devidos auxílios…”, dizia.
Tendo sido professor de História, a vocação foi-se afirmando precisamente durante os anos em que ensinou. Tiago Varanda frequentou depois o Seminário Conciliar de Braga durante sete anos, que culminaram agora com a ordenação. Contará com livros em braille para celebrar a liturgia, de modo a poder ser “igual aos outros” padres e fazer tudo o que eles fazem: “Vou ser mais um entre tantos aqui na diocese, procurarei colaborar com o que o senhor arcebispo me pedir e com aquilo que as pessoas precisarem e for necessário e me pedirem”, afirmava, em declarações ao Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social de Braga, citadas pela agência Ecclesia.
O novo padre nasceu com um glaucoma congénito e foi perdendo progressivamente a visão, dependendo da cadela-guia que o acompanha – primeiro Micha, agora Ibiza, que fica na sacristia enquanto Tiago entra na igreja ou na Capela Árvore da Vida, a “capela encantada” do seminário de Braga, que já ganhou vários prémios de arquitectura e tem sido objecto de admiração de todos os que a conhecem.
Tiago recorda-se que alguma coisas de quando ainda podia ver, mas agora admite que, além de livros litúrgicos em braille, necessitará de aprender e ensaiar alguns gestos que recorda menos. “Não vou ler com os olhos, vou ler com as mãos”, e precisar de ajuda para, no altar, pegar no cálice ou na patena.
Dias antes da sua ordenação, Tiago Varanda sublinhava que lhe importa continuar a ser capaz de mostrar às pessoas a sua “relação com Deus”. E insiste na ideia da escuta: “Se não estamos permanentemente a escutar o mundo e a ler para perceber o que se passa à nossa volta, definhamos e fechamo-nos no nosso mundo e deixamos de ter capacidade de dialogar.”
O futuro? “A realidade não é sempre como sonhamos mas é possível sempre fazer algo mais que seja bonito e belo e verdadeiro pelas pessoas. Aquilo que eu já vivi ajuda-me a perceber que haverá dificuldades, que haverá desafios a enfrentar que não devem ser encarados como problemas”, afirma.
(Em 2013, a Ecclesia fez uma reportagem televisiva sobre Tiago Varanda, que pode ser vista a seguir)
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Luz da Paz de Belém
Olá bom dia Chega hoje a Portugal a “Luz da Paz de Belém”. Uma criança austríaca foi buscar a luz à Gruta da Natividade, em Belém, e depois, na Áustria, partilhou-a com dezenas de países. A que chega a Portugal é pela mão dos escuteiros que, em Santarém, a distribuem por todas as dioceses para depois, até ao Natal, a partilharem por todas as pessoas que conseguirem. Uma luz que nasce do Presépio! Este domingo, são muitos os Presépios que “abrem portas”. É o que acontece em Garfe, Poiares e Priscos, por exemplo (Já agora, se tem conhecimento de iniciativas interessantes e originais que se realizam nestes dias, em torno do Presépio nomeadamente, envie essa informação para agencia@ecclesia.pt. Agradecemos!) Este domingo, começam na Madeira as Missas do Parto. A Agência ECCLESIA vai dar-lhe notícias desde a “pérola do Atlântico”. E este III domingo do Tempo do Advento é o domingo da alegria e os sacerdotes celebram a Missa com paramentos cor-de-rosa. Sabe a razão? No portal do Secretariado Nacional de Liturgia pode encontrar o “Dicionário elementar de Liturgia” e a explicação para esta particularidade: “Gaudete” É assim denominado o III Domingo do Advento. A razão é que gaudete! (alegrai-vos!), é a primeira palavra, há muitos séculos, do cântico de entrada deste domingo: «Gaudete in Domino semper!» («Alegrai-vos sempre no Senhor!»), convite tomado de Fl 4,4-5, que dá a este domingo – justamente a meio do caminho de Advento – um tom de alegria e esperança, porque já está próximo o Senhor. Este domingo tem um paralelo com o IV da Quaresma, o Domingo Lætare. Os paramentos dos ministros, neste dia, podem ser cor-de-rosa e pode-se dar um maior relevo aos adornos e à música, apesar de se estar a meio de um tempo caracterizado pelo uso moderado destes elementos. Desejo-lhe um bom domingo da alegria! Paulo Rocha |
sábado, 14 de dezembro de 2019
Priscos… A reinserção pelo Presépio
Só abre as portas amanhã mas, por estes momentos, o trabalho deve ser muito para que tudo esteja pronto naquele que é o maior presépio ao vivo da Europa. São “só” 90 cenários a evocar a vida no tempo do nascimento de Cristo, e com a presença de mais de 600 figurantes. Os números impressionam mas não menos o facto de parte deste esforço ter sido dispendido por reclusos. Pessoas privadas de liberdade que se libertam construíndo um presépio. O pároco de Priscos desafia o cristãos a fazer a pergunta: O que é que fazemos pelos reclusos da nossa comunidade? Que tipo de oportunidades somos capazes de construir para eles”, observa o padre João Torres. Nesta tarefa, os reclusos são remunerados como incentivo à reinserção e a reconstruir as suas vidas. Talvez também por isto, amanhã pode dar um salto a Priscos, ou fazê-lo até ao dia 12 de janeiro. Hoje, em Marco de Canaveses, o selecionador nacional de futebol, Fernando Santos, e D. António Couto, bispo de Lamego, vão dar «Testemunhos de Fé». A Casa do Povo de Vila Boa do Bispo é a promotora da iniciativa e, na palestra, os dois intervenientes vão explicar as razões da sua fé em Jesus Cristo. Se quer sugestões para um Natal diferente, vá até à Igreja da Graça em Lisboa. Após a missa das 16h00, Isabel Figueiredo, diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, apresenta o seu novo livro «Natal». Um contributo “para que o Natal não se fique por mais uma festa”, esbatendo na Sagrada Família “a dimensão sagrada que unicamente teve”, como sublinha, na apresentação, o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. O livro é ilustrado por Beatriz Berger e tem a chancela da Paulinas Editora. A concórdia e a harmonia do Natal não poderia deixar de acontecer principalmente entre os que mais anunciam esta festa, os cristãos. Também por isso, a Pastoral da Juventude de Moreira da Maia (Diocese do Porto) promove, hoje, pelas 21h30, um encontro ecuménico de cantares de Natal intitulado «Moreira´s XMAS Carols». Serão duas horas de música e animação com os grupos Mendigo de Deus, Chorus, Follow Him, David Neutel, Ritmo de Fé e Porto Gospel Music. Os organizadores afirmam que o principal objetivo é oferecer à comunidade, e aos jovens, “de qualquer sensibilidade cristã, um espaço de encontro, conhecimento e partilha, através da música”. Tenha um grande dia Henrique Matos |
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
«A paz como caminho da esperança»
Esta mensagem, que publicamos na íntegra, e abordamos noticiosamente, é dirigida a qualquer pessoa quem entenda que tem caminhos de perdão a percorrer, caminhos de respeito humano a trilhar, necessidade de se configurar com o simples que a vida oferece numa oportunidade para ir ao essencial da sua vida. Nela percebemos o quanto o Papa Francisco se deixou marcar pela sua recente viagem ao Japão, onde esteve com as vítimas dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui. «Não podemos permitir que as atuais e as novas gerações percam a memória do que aconteceu, aquela memória que é garantia e estímulo para construir um futuro mais justo e fraterno». Leia, acredite que cada parágrafo é um convite à reflexão pessoal. Américo Monteiro de Aguiar, conhecido como padre Américo, institui a Obra da Rua em janeiro de 1940, com a fundação da primeira Casa do Gaiato; o sacerdote nasceu em Galegos, Penafiel, a 23 de outubro de 1887, e faleceu no Hospital de Santo António, Porto, a 16 de julho de 1956, tendo sido sepultado na Capela da Casa do Gaiato de Paço de Sousa, Penafiel. Confira a opinião do vice-postulador da Causa de Canonização, o padre Manuel Mendes, também do bispo do Porto, D. Manuel Linda, da Conferência Episcopal Portuguesa e ainda do postulador da Causa, o Padre João Pedro Bizarro. Fazemos ainda eco do lançamento da campanha da Cáritas Portuguesa «10 milhões de estrelas», que destina 65% das receitas obtidas nesta campanha revertem para as pessoas carenciadas nas dioceses portuguesas; os restantes 35% destinam-se às vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, que atingiram Moçambique, para apoiar o processo de reconstrução. Mas há mais para descobrir no endereço www.agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente dia! Lígia Silveira |
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Bispos portugueses preparam Natal das JMJ
Olá Bom Dia A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai escrever uma carta aos jovens, para lançar a peregrinação da cruz e do ícone das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que se inicia em abril de 2020, rumo à edição internacional de Lisboa, dois anos depois. “Haverá uma nota pastoral, um texto breve, uma mensagem, para iniciar o processo da entrega da cruz e do ícone, no domingo de Ramos, em Roma, pelo Papa Francisco”, anunciou o porta-voz do episcopado, padre Manuel Barbosa, A mensagem, “simples”, quer “acompanhar este processo, em particular a peregrinação dos símbolos da JMJ “pelas várias dioceses de Portugal”, partes de Espanha e “possivelmente”, países lusófonos. Esta quarta-feira vai ser apresentada a obra «Locais de Culto Mariano – Terras de Bragança e Zamora» da autoria de Rui Feio, às 18h30, no Porto (NorteShopping). Com apresentação do historiador Joel Cleto, a obra tem prefácio de D. José Cordeiro, Bispo de Bragança-Miranda, e estão descritos mais de 150 locais situados no distrito de Bragança e da Província de Zamora (Espanha), refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA. Esta descrição contempla os aspetos religiosos, sociais, lendários, históricos e patrimoniais, todo um conjunto de sentimentos, objetos e valores que se fundem no culto mariano. Propostas para hoje… No entanto não esqueça de ver o programa ECCLESIA na RTP2, pelas 15:00, e sintonizar a Antena 1, pelas 22:45. Já sabe que pode acompanhar todas a atualidade religiosa, em Portugal e no mundo, no site https://agencia.ecclesia.pt/portal/ Cumprimentos Luis Filipe Santos |
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Voar com Nossa Senhora
Bom dia para si que
nos acompanha no início de mais um dia na preparação para o Natal. Hoje, o
calendário litúrgico traz-nos uma novidade: a Igreja Católica celebra pela
primeira vez a memória litúrgica de Nossa Senhora do Loreto, padroeira da
aviação, por decisão do Papa Francisco, num ano de jubileu para o santuário
italiano. Ainda sobre a figura de Maria, foram várias as mensagens deixadas por cá na celebração da Imaculada Conceição, que pode ler na página da Agência ECCLESIA. Hoje, pelas 15h00, na RTP2, falamos sobre ‘Direitos em Jogo’. As psicólogas Rute Agulhas, Joana Alexandre e Adriana Duarte lançaram um kit pedagógico que procura ajudar a consciencializar pais, educadores, autoridades de segurança e crianças sobre os direitos dos menores. Já pelas 22h45, na Antena 1 da rádio pública, falamos sobre o retiro de espiritualidade online promovido, neste Advento, para um “desassossego interior”. Despeço-me com votos de boas notícias, sempre Octávio Carmo |
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
Papa no centro de Roma
Bom dia e boa semana É uma tradição que remonta a 1953: no dia 8 de dezembro, o Papa deixa o Vaticano para se deslocar ao centro de Roma, à Praça de Espanha, e homenagear Nossa Senhora da Conceição. Aconteceu este domingo, 8 de dezembro, com Francisco a evocar todos os que vivem sem esperança. A relação de Portugal com a Imaculada Conceição é bem mais antiga do que a relação que tem com a cidade de Roma. Ficam alguns apontamentos: . Ganha destaque em 1385, quando as tropas comandadas por D. Nuno Alvares Pereira derrotaram o exército castelhano e os seus aliados, na batalha de Aljubarrota; . Em honra a esta vitória, o Santo Condestável fundou a igreja de Nossa Senhora do Castelo, em Vila Viçosa; . O atual Santuário Nacional do Solar da Padroeira afirmou-se nos finais do século XIV como o primeiro sinal desta devoção, em toda a Península Ibérica; . Um segundo passo deu-se durante o movimento de restauração da independência que pôs fim ao domínio castelhano em Portugal e que culminou com a coroação de D. João IV como rei de Portugal, em dezembro de 1640, no Terreiro do Paço, em Lisboa; . D. João IV, atento a uma religiosidade que também já envolvera a construção de monumentos como o Mosteiro da Batalha, o Convento do Carmo e o Mosteiro da Conceição, coroou a Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha e Padroeira de Portugal durante as cortes de 1646; . Nas mesmas cortes de 1646, D. João IV ordenou que os estudantes na Universidade de Coimbra jurassem defender a Imaculada Conceição; . No dia 8 de dezembro de 1854 foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição de Maria através da bula ‘Ineffabilis Deus’, que declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado; . Em 1869 concluiu-se esse primeiro monumento, no Sameiro, em Braga seguindo-se-lhe a construção dum santuário dedicado à Imaculada Conceição de Maria, cuja imagem foi coroada solenemente em 1904. Uma história longa e com marcas na identidade nacional, que D. Francisco Senra Coelho aprofunda no livro “Nossa Senhora e a História de Portugal”, que interessa retomar nestes dias! Durante o dia de hoje, a Agência ECCLESIA vai dizer-lhe que novos capítulso se acrescentam a esta história coma celebração do dia 8 de dezembro de 2019 em Vila Viçosa, no Sameiro, em Fátima... E tantos outros centros de presença mariana em Portugal. Quanto à programação que propomos: na RTP2, pelas 15h00, o programa Ecclesia apresenta uma entrevista ao padre Paulo Duarte sobre o seu novo livro "Rezar a vida"; mais à noite, às 22h45, na Antena 1, continuamos com propostas que preparam a celebração do Natal! Votos de uma ótima semana de trabalho! Paulo Rocha |
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