O Santuário de Fátima
acolhe a Assembleia Plenária do Conselho das Conferências Episcopais da
Europa (CCEE), com atenção particular à guerra na Ucrânia. “O abuso perverso do poder e interesses instalados condena os
indefesos a sofrer toda a sorte de violências brutais”, afirmou D. Gintaras
Grusas, presidente do CCEE, citando uma carta enviada pelo Papa Francisco no
início da invasão russa, em 2022. No seu discurso
inaugural, o arcebispo de Vilnius (Lituânia) sublinhou
a necessidade de oração pela paz, manifestando a esperança de que os líderes
mundiais “não poupem esforços para parar a guerra e abrir um diálogo
construtivo”. Ontem foi dia de
audiência e o Papa Leão XIV refletiu
sobre a “humildade” da Ressurreição de Cristo, “um aspeto surpreendente”, sem
“efeitos especiais, sinais de poder, provas contundentes” porque prefere uma
“linguagem da proximidade, da mesa partilhada” e está “está ao lado de cada
um”. “A Ressurreição não é
uma reviravolta dramática, é uma transformação silenciosa que dá significado
a cada gesto humano. Jesus ressuscitado come um pedaço de peixe diante dos
seus discípulos: não é um pormenor marginal, é a confirmação de que o nosso
corpo, a nossa história, as nossas relações não são uma embalagem a
descartar. Estão destinados à plenitude da vida”, disse Leão XIV, na
catequese da audiência pública desta quarta-feira, 8 de outubro, no Vaticano. O Vaticano apresentou
o projeto internacional ‘Portas da Esperança’, promovido pela Fundação
Pontifícia Gravissimum Educationis do Dicastério presidido pelo cardeal
português D. José Tolentino Mendonça, que visa assinalar o Jubileu no âmbito
das prisões unindo arte e reinserção social, com participação de Portugal. A ministra da
Justiça, Rita Alarcão Júdice, participou
em ligação por vídeo na conferência de imprensa promovida pelo Dicastério
para a Cultura e Educação (Santa Sé), anunciando a participação grupo de
jovens detidos em Leiria e um grupo de mulheres reclusas, todas mães, em
Tires. O diretor do
Departamento das Relações Ecuménicas e do Diálogo Inter-Religioso do
Patriarcado de Lisboa assinalou
o 40º aniversário da Mesquita Central de Lisboa, afirmando que tem sido, para
a cidade, uma “uma referência de fraternidade humana e serena inquietação
espiritual”. “Em tempos de ignorância religiosa, perturbação cultural e
aproveitamento político, tendes sido para a cidade uma referência de
fraternidade humana e serena inquietação espiritual”, afirma a nota assinada
pelo padre Peter Stilwell. Assinala-se a 11 de
outubro o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, este ano com o tema «Cumprindo
a Promessa: Acesso Universal aos Cuidados Paliativos»; em Portugal o acesso
dos cidadãos a esta área da medicina ronda os 30% Ana Quintas,
enfermeira na Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos, lamentou que
a presença de profissionais desta área não seja acautelada na hora do diagnóstico
relegando o seu trabalho para o final de vida. “Tenho aprendido que o final da vida vive-se como se viveu
durante toda a nossa vida. Claro que a medicação auxilia, palia, mas por si
só não faz tudo. Precisamos de dar atenção aos sintomas emocionais e
psicológicos que precisam sim de uma conversa, precisam de desmistificar
conceitos, de acolher a raiva, de acolher a zanga, que às vezes são
fisiológicas e que precisam estar neste processo de luto. Mas acolher, não
reprimir, o que as pessoas precisam sentir para depois poderem também
integrar a serenidade e a tranquilidade”. Encontre-nos no
portal de informação agencia.ecclesia.pt Desejo-lhe um
excelente dia! |
Sem comentários:
Enviar um comentário