"«A pergunta que se repete é sempre a mesma: os menos
dotados não são seres humanos? Os fracos não têm a mesma dignidade que nós?
Aqueles que nasceram com menos possibilidades valem menos como seres humanos,
devem limitar-se apenas a sobreviver? Da resposta que damos a estas perguntas
depende o valor das nossas sociedades e dela depende também o nosso futuro.
Ou reconquistamos a nossa dignidade moral e espiritual ou caímos como num
poço de imundície» (Exort. ap. Dilexi te, 95)". Com este
questionamento do Papa Leão aos membros da Consulta Nacional Antiusura, numa audiência
no Vaticano, bastaria para marcar o dia de hoje, que se quer de descanso, mas
não de desligamento do mundo real. Mas houve mais pelos
corredores do Vaticano: O Papa Leão XIV pediu aos participantes no Jubileu dos Ciganos, Sinti e
Caminanti para serem protagonistas da “mudança de época em curso”, “superando
a desconfiança mútua” e dando a conhecer a “beleza da cultura”.
“Sejam protagonistas
da mudança de época em curso, caminhando juntos com outras pessoas de boa
vontade dos lugares onde se encontram, superando a desconfiança mútua, dando
a conhecer a beleza da vossa cultura, partilhando a fé, a oração e o pão
fruto do trabalho honesto”, afirmou
por ocasião da audiência aos cerca de 4 mil participantes no Jubileu. . Por cá, em dias
cheios na agenda da Igreja entre as Jornadas Nacionais de catequese e e
encontro «Formação à Vista». Aqui, a coordenadora
do estudo «Os jovens em Portugal, hoje», desenvolvido pela Fundação Francisco
Manuel dos Santos, afirmou
o mundo “especialmente complicado” e que a “escuta” é o caminho para os
apoiar. “Eles estão a viver
num mundo especialmente complicado. Portanto, o que o estudo diz é que temos
que ver que há diferentes tipologias de jovens e escutar a cada um deles para
poder oferecer, e o que eles precisam. O que está claro é que eles precisam
de apoios e de ajuda e de pessoas que as escutem”, explicou Laura Sagnier . Pedro Carvalho,
responsável nacional pela Pastoral Juvenil, disse que a abertura
de concursos para apoio de projetos, lançada pela Fundação Jornada, é uma
oportunidade “grande lançada aos jovens”. No encontro de
Catequistas, D. António Augusto Azevedo apelou
a um “renovado compromisso” dos catequistas na missão de anunciar a fé,
afirmou este como um “tempo que exige de cada um novo impulso” na ação e na
missão da catequese. D. Alexandre Palma disse
que a Igreja está atenta à “transformação de linguagens”, deve continuar esse
processo, sabendo que os textos bíblicos, a palavra, “têm uma enorme
capacidade de falar”. O padre Carl-Mario
Sultana, da arquidiocese de Malta, defendeu
que a catequese “deve falar ao coração das pessoas, não apenas à mente” e que
esta “não pode ser reduzida a fórmulas ou doutrinas”. “A fé não pode ser reduzida a fórmulas ou doutrinas”,
devendo antes ser “vivida e testemunhada nas escolhas quotidianas”, afirmou o
presidente da Equipa Europeia de Catequese aos participantes nas Jornadas
Nacionais de Catequistas 2025, que decorrem em Fátima até domingo. Mas há mais para ver,
ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
domingo! |
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