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domingo, 19 de outubro de 2025

Aqueles que nasceram com menos possibilidades valem menos como seres humanos?

"«A pergunta que se repete é sempre a mesma: os menos dotados não são seres humanos? Os fracos não têm a mesma dignidade que nós? Aqueles que nasceram com menos possibilidades valem menos como seres humanos, devem limitar-se apenas a sobreviver? Da resposta que damos a estas perguntas depende o valor das nossas sociedades e dela depende também o nosso futuro. Ou reconquistamos a nossa dignidade moral e espiritual ou caímos como num poço de imundície» (Exort. ap. Dilexi te, 95)".

Com este questionamento do Papa Leão aos membros da Consulta Nacional Antiusura, numa audiência no Vaticano, bastaria para marcar o dia de hoje, que se quer de descanso, mas não de desligamento do mundo real. 

Mas houve mais pelos corredores do Vaticano:
O Papa Leão XIV pediu aos participantes no Jubileu dos Ciganos, Sinti e Caminanti para serem protagonistas da “mudança de época em curso”, “superando a desconfiança mútua” e dando a conhecer a “beleza da cultura”.

“Sejam protagonistas da mudança de época em curso, caminhando juntos com outras pessoas de boa vontade dos lugares onde se encontram, superando a desconfiança mútua, dando a conhecer a beleza da vossa cultura, partilhando a fé, a oração e o pão fruto do trabalho honesto”, afirmou por ocasião da audiência aos cerca de 4 mil participantes no Jubileu. .

Por cá, em dias cheios na agenda da Igreja entre as Jornadas Nacionais de catequese e e encontro «Formação à Vista».

Aqui, a coordenadora do estudo «Os jovens em Portugal, hoje», desenvolvido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, afirmou o mundo “especialmente complicado” e que a “escuta” é o caminho para os apoiar.

“Eles estão a viver num mundo especialmente complicado. Portanto, o que o estudo diz é que temos que ver que há diferentes tipologias de jovens e escutar a cada um deles para poder oferecer, e o que eles precisam. O que está claro é que eles precisam de apoios e de ajuda e de pessoas que as escutem”, explicou Laura Sagnier .

Pedro Carvalho, responsável nacional pela Pastoral Juvenil, disse que a abertura de concursos para apoio de projetos, lançada pela Fundação Jornada, é uma oportunidade “grande lançada aos jovens”.

No encontro de Catequistas, D. António Augusto Azevedo apelou a um “renovado compromisso” dos catequistas na missão de anunciar a fé, afirmou este como um “tempo que exige de cada um novo impulso” na ação e na missão da catequese.

D. Alexandre Palma disse que a Igreja está atenta à “transformação de linguagens”, deve continuar esse processo, sabendo que os textos bíblicos, a palavra, “têm uma enorme capacidade de falar”.

O padre Carl-Mario Sultana, da arquidiocese de Malta, defendeu que a catequese “deve falar ao coração das pessoas, não apenas à mente” e que esta “não pode ser reduzida a fórmulas ou doutrinas”.

“A fé não pode ser reduzida a fórmulas ou doutrinas”, devendo antes ser “vivida e testemunhada nas escolhas quotidianas”, afirmou o presidente da Equipa Europeia de Catequese aos participantes nas Jornadas Nacionais de Catequistas 2025, que decorrem em Fátima até domingo.

Mas há mais para ver, ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente domingo!

Lìgia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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