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sábado, 5 de setembro de 2020

Escondido na terra, mas face a Deus no Céu


Franz Jägerstätter (1907-1943), camponês austríaco, casado com Franziska e pai de três filhas, tendo sido recrutado pelo exército do Terceiro Reich, aquando da segunda guerra mundial, ousou desafiar Hitler, opondo-se ao nazismo e recusou prestar-lhe fidelidade, por coerência com a sua fé em Jesus Cristo. Franz Jägerstätter foi julgada pelo tribunal marcial de Berlim, condenado à morte a 6 de Julho de 1943 e decapitado a 9 de agosto de 1943, na prisão de 'Brandeburg an der Havel', em Berlim.

Após ter sido considerado mártir, foi beatificado em cerimónia presidida em nome do Papa Bento XVI, pelo Cardeal José Saraiva Martins, CMF, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, na Catedral da Diocese de Linz, sua terra natal, na Áustria no dia 21 de Maio de 2007, com a presença da sua viúva e das três filhas.

Um exemplo de coerência, de integridade e de fé, assumido e vivido na certeza de ser mais importante obedecer a Deus antes que aos homens.

“Uma Vida Escondida”, um filme que interpela, que nos obriga a pensar se o “politicamente correcto”, o caminho do fácil, não será um engodo, uma falta de coerência, um facilitismo, uma fraqueza de coragem para dizer NÃO e seguir contra-corrente, de consciência tranquila, na certeza do cumprimento do dever supremo, não obstante toda a instigação e sedução de seguir o oposto.

“Mais vale mais sofrer uma injustiça do que cometê-la”, foi a máxima socrática que norteou a opção do jovem austríaco, dela não se terá arrependido e hoje desfrutará os esplendores da luz perpétua.

Maria Susana Mexia




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