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sábado, 26 de setembro de 2020

E os direitos das crianças...

Bom dia e paz e bem!!


Foto Vatican Media (arquivo)

“Imploro às autoridades civis que prestem especial atenção às crianças a quem são negados os seus direitos e dignidade fundamentais, em particular o seu direito à vida e à educação” – Papa Francisco.

O Papa discursou à 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas e defendeu uma “mudança de rumo”, a nível global, depois da pandemia da Covid-19, destacando as “consequências devastadoras da crise do novo coronavírus sobre as crianças, incluindo migrantes desacompanhados e menores refugiados”.

Esta sexta-feira, Francisco recordou as vítimas do Covid-19 e sustentou que a crise está a colocar em causa “sistemas económicos, de saúde e sociais”; evocou as mulheres vítimas de exploração laboral e sexual, bem como os migrantes explorados; alertou contra a “cultura do descarte”; referiu o impacto da pandemia sobre o mundo laboral.

O Papa apelou também ao desarmamento nuclear e alertou para “erosão do multilateralismo”, numa intervenção em vídeo.

“A pandemia mostrou-nos que não podemos viver sem os outros, ou pior, uns contra os outros. As Nações Unidas foram criadas para unir as nações, para aproximá-las, como uma ponte entre os povos: vamos usá-la para transformar o desafio que enfrentamos numa oportunidade de construirmos juntos, mais uma vez, o futuro que desejamos”

Os trabalhos da 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, órgão constituído por representantes dos 193 Estados-membros da organização, começaram na última semana; o debate geral teve início na terça-feira.

A Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) pediu uma resposta “solidária e responsável” para os refugiados num comunicado ao novo pacto sobre Migração e Asilo, proposto pela Comissão Europeia.

A Igreja Católica celebra amanhã (domingo) o 106.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado e o Papa escolheu o tema ‘Forçados, como Jesus Cristo, a fugir’.

Terminaram as Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2020, que se realizaram pela primeira vez em formato digital. Um encontro de formação e debate que para o ano regressa com “outros desafios”, assinalou Isabel Figueiredo, diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja Católica em Portugal.

“A Comunicação Social, nos seus diversos âmbitos, tem um papel importante e, sobretudo os comunicadores, os jornalistas, em traduzir em realidade presente os verdadeiros valores de uma sociedade nova que está a aparecer” - D. João Lavrador, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

Esta sexta-feira, os seis grupos - informação, assessoria, imprensa regional, conteúdos digitais, eventos online e geração Z – refletiram sobre estes temas no âmbito pastoral e foi entregue o Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão.

 

Hoje o ponto de encontro é em www.agencia.ecclesia.pt.

Votos de um bom fim-de-semana, com as bonitas cores do outono,
Carlos Borges

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      

 

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