Bom dia e paz e bem!!
“Imploro às
autoridades civis que prestem especial atenção às crianças a quem são negados
os seus direitos e dignidade fundamentais, em particular o seu direito à vida
e à educação” – Papa Francisco. O Papa discursou à 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas e
defendeu uma “mudança de rumo”, a nível global, depois da pandemia da
Covid-19, destacando as “consequências devastadoras da crise do novo
coronavírus sobre as crianças, incluindo migrantes desacompanhados e menores
refugiados”. Esta sexta-feira,
Francisco recordou as vítimas do Covid-19 e sustentou que a crise está a
colocar em causa “sistemas económicos, de saúde e sociais”; evocou as
mulheres vítimas de exploração laboral e sexual, bem como os migrantes
explorados; alertou contra a “cultura do descarte”; referiu o impacto da
pandemia sobre o mundo laboral. O Papa apelou também ao desarmamento nuclear e alertou para
“erosão do multilateralismo”, numa intervenção em vídeo. “A pandemia
mostrou-nos que não podemos viver sem os outros, ou pior, uns contra os
outros. As Nações Unidas foram criadas para unir as nações, para
aproximá-las, como uma ponte entre os povos: vamos usá-la para transformar o
desafio que enfrentamos numa oportunidade de construirmos juntos, mais uma
vez, o futuro que desejamos” Os trabalhos da 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, órgão constituído por representantes dos 193 Estados-membros da organização, começaram na última semana; o debate geral teve início na terça-feira. A Comissão dos
Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) pediu uma resposta “solidária e responsável” para os
refugiados num comunicado ao novo pacto sobre Migração e Asilo, proposto
pela Comissão Europeia. A Igreja Católica celebra amanhã (domingo) o 106.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado e o Papa escolheu o tema ‘Forçados, como Jesus Cristo, a fugir’. Terminaram as
Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2020, que se realizaram pela
primeira vez em formato digital. Um encontro de formação e debate que para o
ano regressa com “outros desafios”, assinalou Isabel Figueiredo, diretora do
Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja Católica em
Portugal. “A Comunicação
Social, nos seus diversos âmbitos, tem um papel importante e, sobretudo os
comunicadores, os jornalistas, em traduzir em realidade presente os
verdadeiros valores de uma sociedade nova que está a aparecer” - D. João
Lavrador, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e
Comunicações Sociais. Esta sexta-feira, os
seis grupos - informação, assessoria, imprensa regional, conteúdos digitais,
eventos online e geração Z – refletiram sobre estes temas no âmbito pastoral e foi entregue o Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão. Hoje o ponto de
encontro é em www.agencia.ecclesia.pt. Votos de um bom
fim-de-semana, com as bonitas cores do outono, |
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