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domingo, 1 de março de 2020

Respirar, saborear, escutar, ver e sentir…

É o desafio que a cada noite lhe queremos fazer nos próximos 40 dias até à Páscoa.
Não estamos sozinhos na reflexão: convidámos cinco pessoas para connosco caminhar através dos sentidos para fazer este percurso de renovação de vida mais sintonizados connosco próprios e com os outros. O padre dehoniano António Pedro Monteiro abre o pórtico para estes dias: 
“Simbolicamente não há nada na tua vida que não se possa erguer ou ressuscitar, é isso que este período indica. Assim é recordado a crentes, mas as estações do ano também o recordam a não crentes”.
A ouvir a cada noite, a partir de segunda-feira, na Antena 1, às 22h45.
Em ritmo de Quaresma, D. António Couto convida a avaliar as relações e a nossa relação “com as coisas”. É na mensagem que escreveu para este tempo que nos alerta para as pessoas que “coisificamos”.

“O Senhor Ressuscitado no meio de nós, perto de nós, connosco, a caminhar connosco, a sentar-se connosco à beira do poço da água viva, do vinho novo, do pão quente a sair do forno, da mesa ainda agora posta, onde reluz uma toalha branca, e onde há lugar para todos. Porque o Senhor está connosco e é por nós, e é para nós, estes quarenta dias têm de ser dias de amor, de esmola, de oração, de conversão, de reconciliação, de jejum, isto é, de pausa e bemol, até compreendermos bem que não é nossa a mesa nem a toalha nem o vinho nem o pão, que tudo nos é dado, todo o pão nos dado, não é nosso, muito menos meu, e é para partilhar com todos, desencadeando entre nós um amor enorme, sem norma nem regra nem medida”, reflete.
Deixo-lhe ainda a proposta para ler a mensagem que o Vaticano publicou este sábado, no Dia das Doenças Raras, assinalado este ano, a 29 de fevereiro.
O Prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, o cardeal Peter Turkson pediu acesso aos cuidados de saúde para as pessoas com doenças raras e investigação científica para que a assistência adequada seja realidade, lembrando os mais de 300 milhões de cidadãos e seus familiares que diariamente vivem e convivem com uma doença rara.  
E chegados a este mês de início de Primavera, saibamos aproveitar os dias maiores para melhores relações e para nos “respirarmos”.
Tenha um excelente domingo!
Lígia Silveira

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