Olá bom dia! Nas semanas anteriores, quando tenho o goto de escrever uma mensagem que chega ao seu computador ou telemóvel na manhã de segunda-feira, desejo normalmente que seja uma boa semana de trabalho! Renovo esses votos, sendo que esta (e as próximas, por certo) serão especiais. Porque tudo temos de fazer para trabalhar a partir de casa. E redescobrir o gosto da expressão “lar, doce lar”, muitas vezes dita e agora a ter de ser reinventada. Porque, de facto, a mensagem principal nestes dias é: Foi um domingo ímpar na História do cristianismo, em Portugal: pela primeira vez, todas as igrejas estavam sem assembleia (ou com pouquíssimos participantes). Mas estariam bem preenchidas por tantos que desejariam participar, rezar, comungar. E participaram, rezaram e comungaram com o acontecer de cada Eucaristia, numa manifestação extraordinária de comunhão, de envolvimento no cuidado pela vida de todos e por todos. A suspensão das celebrações comunitárias da Missa fez brotar uma experiência fantástica: o desejo de preencher a rede de comunicação com celebrações que chegaram a muito mais pessoas, mesmo que “utilizadores” por momentos. Nas dioceses, santuários, paróquias, o desejo de querer celebrar em direto na internet foi uma expressão de comunidade. E quantas manifestações de pertença aconteceram com estas Missas no YouTube ou no Facebook. A pandemia Covid-19 gera um problema grave de saúde, económico e social. Mas tem acima de tudo de mostrar que viral é o cuidado da vida, que acontece no trabalho heroico de médicos, enfermeitos e toda a comunidade hospitalar, e também no acompanhamento de quem está só, na solidariedade gerada na vizinhança e no envolvimento que todos e por todos podemos fazer Depois, há gestos únicos, como o do Papa que quis deslocar-se a duas igrejas, em Roma, para rezar pelo fim da pandemia. Francisco esteve na Basílica de Santa Maria Maior, local onde costuma rezar antes e depois de cada viagem internacional, para pedir a intercessão da Virgem Maria, e na igreja de São Marcelo al Corso, onde se venera um crucifixo considerado milagroso que, segundo a tradição popular, pôs fim à peste de 1522. Que estes dias sejam de redescoberta, pessoal, familiar, comunitária; de novos laços solidariedade; de novas proximidades, não as que acontecem fisicamente, mas pelo conhecimento próprio, dos outros e de Deus. Ficam aqui algumas propostas: Votos de uma boa semana... Em casa! Paulo Rocha |
segunda-feira, 16 de março de 2020
#FiqueEmCasa
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