Foto: Lusa
A afirmação
partiu de D. Manuel Clemente que, como presidente da Conferência Episcopal
Portuguesa manifestou a disponibilidade e o empenho da Igreja Católica para
colaborar com as autoridades no combate à propagação do Covid-19. “Aquilo que
nos pedirem, como já têm pedido ou sugerido, nós fazemos, como aconteceu com
esta privação de celebrações habituais e substituição por outras maneiras de
estarmos presentes na vida das pessoas”, referiu D. Manuel Clemente, em
entrevista à Renascença.
“E aquilo mais que nos for pedido, cá estamos”, acrescentou o
cardeal-patriarca que disse acreditar que a sociedade vai sair mais solidária
da crise provocada pela atual pandemia, superando uma “situação de muito
pouca vizinhança”, em particular no mundo urbano.
Entretanto o
presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade,
alertou para a falta de apoio, “por parte do Estado”, a quem está “na linha
da frente” para tentar proteger “a população mais carenciada e frágil”. À
Agência ECCLESIA, o padre Lino Maia afirmou
esperar que o Estado “anuncie com urgência, medidas de apoio às Instituições
de Solidariedade que prestam mais serviços, têm mais custos e são atingidas
por menores apoios”.
Foto: AE/MC
O tempo é de medidas
rigorosas para conter a pandemia, mas não pode perder o horizonte da
esperança. Para o Padre
João Gonçalves, é preciso «recriar a esperança nas pessoas para que se
evitem outras situações mais graves». O coordenador da Pastoral
Penitenciária, da Igreja Católica em Portugal, afirmou a disponibilidade da
Igreja Católica, mesmo “proibidas todas as visitas”, para acompanhar qualquer
recluso que “precise de falar”.
À RTP2 o programa
Ecclesia chega pelas 15h00, mais tarde na Antena1, pode sintonizar a sua
edição rádio pelas 22h45.
Tenha um grande dia
Henrique Matos
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