“Sabemos que a
calúnia mata sempre. Esse ‘cancro diabólico’, que surge do desejo de destruir
a reputação de uma pessoa, também ataca o resto do corpo eclesial e
danifica-o seriamente quando, por interesses mesquinhos ou para encobrir os
seus próprios falhanços, há uma maquinação para difamar alguém”.
Não é a primeira vez que o Papa Francisco se
refere aos mexericos e às intrigas que nas relações humanas são tão comuns;
tão usuais ao ponto de as considerarmos normais. Mas tal avaliação fere as
comunidades e as pessoas envolvidas. Francisco sabe-o bem e não se cansa de o
afirmar.
O último apelo surgiu na Praça de São Pedro e foi
dirigido aos peregrinos que ali se encontravam, mas a todos que participamos
em mexericos e comentários.
A audiência foi ainda ocasião para lembrar
os mártires da Igreja, recordando muitos os que sofrem perseguições.
É já no próximo domingo que a Igreja assinala o
Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Ocasião para lembrar sempre o
necessário “acolhimento, a proteção, a integração e a promoção”.
Antecipamos este dia com a diretora da Obra
Católica Portuguesa de Migrações, Eugénia Quaresma, que apela
as comunidades para superarem os seus medos, “cuidando” dos migrantes e
refugiados.
“O primeiro apelo
é às comunidades. Temos um mandato evangélico que fala do acolhimento, que
nos fala da proteção, que nos diz que em todas as nações há discípulos de Cristo,
por ai começa o primeiro mandato”.
Por Fátima passou o padre salesiano Rossano Sala,
secretário especial do Sínodo 2018, que falou sobre a “urgente” necessidade
de se promover projetos “com os jovens”, em vez de “para os jovens”.
“Antes de falar aos jovens, é preciso falar com
os jovens. Antes de dizer aos jovens para onde devem ir, caminhar juntamente
com os jovens. Por exemplo, uma das experiências pastorais mais interessante,
que está a ter uma bela redescoberta nos nossos dias, é o tema, a prática da
peregrinação. O que é a peregrinação? É uma Igreja que caminha”, precisou o
religioso, conferencista num encontro nacional de formação para os
secretariados nacionais da Pastoral Juvenil, Vocacional e do Ensino Superior,
a decorrer
em Fátima.
E em Fátima está toda a redação da Agência Ecclesia para
participar nas Jornadas
de Comunicação, numa parceria entre o Secretariado Nacional das
Comunicações Sociais e a Rede Mundial de Oração do Papa em Portugal.
As Jornadas de Comunicação 2019 querem aprofundar
o tema da comunicação na perspetiva dos jovens, na qual a imagem tem um papel
preponderante.
A formação vai ser acompanhada por cerca de 150
pessoas, mas há sempre espaço para mais alguém. Não nos conhece pessoalmente?
Passe por lá para connosco descobrir «O impacto da imagem».
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quinta-feira, 26 de setembro de 2019
«O pior joio é a intriga e o mexerico»
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