Num
País perpas s ado pelos
valores do cris tianis mo, que indubitavelmente integra a nos s a
matriz cultural, a manifes tação e a
devoção pública ao s agrado é, não s ó um acto de devoção, como também de oração.
As
tradicionais romarias e procissões reflectem a profunda religios idade popular, es pecialmente
querida ao coração de todos portugues es que a têm vivido através dos séculos, não
obstante alguns tempos de tormenta ou menos tolerância.
Não
são apenas paradas ou mais um des file,
mas s im
a oportunidade de s e ter pres ente a mens agem
que o Senhor nos trouxe ou s eja: “o
grande amor que Deus tinha pelo
Mundo e que O levou a enviar o Seu filho para o s alvar”.
Mis terios a
loucura de amor que s ó a magnanimidade
da fé nos permite aceder à grandeza
da redenção.
Numa
Procis s ão,
vivem-s e momentos de profunda e s erena
interioridade, em que s omos convidados
a rumar ao encontro das nos s as dores ,
em bus ca da força e da alegria que
matizam os dias
do cris tão, o qual concebe a vida
como uma peregrinação, um êxodo a caminho da terra prometida, na qual todos ans iamos por habitar em definitivo.
O
homem procura amar a Deus e demons trar-Lhe es s e afecto, pelo que es tas
manifes tações são um momento de dar
largas ao coração e de repous ar na meditativa contemplação do Seu Amor por nós .
A
pres ença de pes s oas
pagadoras de promes s as , numa comovente atitude de fé, é uma forte
componente da cultura portugues a,
que s abe pedir e não s e es quece
de agradecer as graças , as
bençãos pedidas
e recebidas , pois em cada milagre houve um drama que, por
intervenção divina, teve um final feliz. Seja como for, s ó
temos que res peitar...
Participar,
acompanhar ou, s imples mente, ignorar, s erão
atitudes cons onantes com a nos s a fé ou com a s ua
aus ência, mas
s empre s erá
um acto da liberdade que a todos nos as s is te.
Todavia,
quer acreditemos ou não, o Senhor
caminha entre nós . Ele vem ao nos s o
encontro, entra s antamente na nos s a vida,
dá-lhe s entido s obrenatural e tudo faz s ob
o olhar atento e protector de Sua Santíssima Mãe, Nos s a Senhora, que s erena
e meigamente nos acolhe no Seu enorme
e doce coração.
Maria Su |
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