S. Paulo, na Epístola aos
Romanos no versículo 28 afirma “Tudo converge para o bem dos que amam a Deus”. Ao reflectir
sobre o “tumulto” levantado por alguns partidos, com a pretensão de aprovar a
eutanásia no parlamento, apesar de ainda não ser conhecido o seu desfecho, já
podemos tirar algumas elações muito úteis para o futuro.
A primeira,
talvez a mais importante é que afinal a maioria dos portugueses ainda confessa
supremacia da vida do Homem relativamente a toda a criação e sobretudo, a sua
inviolabilidade.
Por outro lado,
fica mais uma vez claro que há certos partidos que não são garante de tais
valores, ou porque votem contra ou pela sua posição ser de um “Nim” em prole,
segundo esses mesmos partidos, de uma liberdade que deve ser dada a cada
deputado. Curiosamente, liberdade essa que deixa de existir em outros assuntos
tais como a aprovação/rejeição do Orçamento de Estado. Esta última constatação,
fez-me recordar o que li há tempos no livro “Um caminho sob o Olhar de Maria”
onde a irmã Lúcia adverte da responsabilidade dos povos na escolha dos seus
governantes e da aprovação de leis que são contra a moral.
No próximo há
duas eleições, uma das quais habitualmente apresenta um forte abstencionismo.
Nenhum cidadão pode deixar para os outros a escolha dos nossos representantes: se
nos demitimos das nossas responsabilidades não nos queixemos se voltamos a ter
um momento angustiante como este.
Esperemos que
este momento menos agradável sirva para que cada um de nós passe a ter, na
medida das suas possibilidades, uma actuação mais firme na sociedade, lutando
pelos ideias de uma sociedade sã.
Não posso
terminar esta reflexão sem dar os parabéns ao Professor Doutor Cavaco Silva ao
publicamente mostrar a sua indignação pelo que se está a atropelar na Assembleia
da República, manifestando o seu não apoio a todos os partidos que se
manifestem a favor da Eutanásia, ou seja, a favor da morte em vez da cura.
Muito Obrigada Senhor Professor!
Maria Guimarães
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