Bom
dia!
Inovação!
Gostaria de estar por Coimbra este sábado para participar no segundo
dia da conferência E+novar18. Uma proposta do Alpha Portugal
sobre liderança em ambientes religiosos, nomeadamente da Igreja
Católica.
Inovação é
o que fazem vários líderes diocesanos, cumprindo o desafio do Papa para
acompanhar e integrar casais em segunda união. Mas não muito! Porque as
pistas deixadas por Francisco são muito claras... A Diocese de Viseu
continua a debater hoje como as concretizar e a
reportagem da Agência ECCLESIA já passou por lá e soube que esse vai ser
um trabalho com seis frentes.
Inovação é
também o que é preciso no debate sobre a eutanásia: para retirar a carga
ideológica com que é apresentada e para centrar as questões mais na
pessoa do que na saúde da pessoa. São as opiniões de Graça
Franco e de Ana Sofia
Carvalho.
Inovação! É
esse do desafio da Vida Consagrada que vai estar em debate durante os
próximos dias, em Fátima, na Semana de Estudos. ‘Inovar na
vida consagrada. Para vinho novo, odres novos’ é o tema!
Votos
de um ótimo sábado de carnaval, cheio e inovações!
Paulo Rocha
PS.
Já me esquecia do outro tema, a (in)continência. Vem a propósito da
incontinência verbal causada pela continência conjungal. Mais do que
comentários, transcrevo os textos que se estão na origem de uma controvérsia
sem sentido. Pelo menos como é colocada...
Criterios básicos para la aplicación del capitulo
VIII de Amoris laetitia
Región pastoral Buenos Aires, 6 de setembro de 2016
Cuando
las circunstancias concretas de una pareja lo hagan factible, especialmente
cuando ambos sean cristianos con un camino de fe, se puede proponer el empeño
de vivir en continencia. Amoris laetitia no ignora las dificultades de esta
opción (cf. nota 329) y deja abierta la posibilidad de acceder al sacramento
de la Reconciliación cuando se falle en ese propósito (cf. nota 364, según la
enseñanza de san Juan Pablo II al Cardenal W. Baum, del 22/03/1996).
“La letizia dell’amore”: il cammino delle famiglie
a Roma
Relazione del Cardinale Vicario di Roma Convegno Pastorale, 19 de setembro de 2016
Ma
quando le circostanze concrete di una coppia lo rendono fattibile, vale a
dire quando il loro cammino di fede è stato lungo, sincero e progressivo, si
proponga di vivere in continenza; se poi questa scelta è difficile da
praticare per la stabilità della coppia, Amoris laetitia non esclude la possibilità
di accedere alla Penitenza e all’Eucarestia (4, V)
Quando as circunstâncias concretas de um casal o tornem
factível, especialmente quando ambos sejam cristãos com um caminho sólido de
fé, pode-se examinar a possibilidade do compromisso de viverem em continência
conjugal. A Exortação Apostólica não ignora as dificuldades desta opção (cf.
AL nota 329) e deixa aberta a possibilidade de aceder ao sacramento da
Reconciliação, mesmo quando se falhe nesse propósito (cf. AL nota 364). (11)
Construir a Casa sobre a Rocha
Arquidiocese de Braga, 2017
Quando
as circunstâncias concretas de um casal o tornem factível, especialmente
quando ambos sejam cristãos com um caminho sólido de fé, pode-se examinar a
possibilidade do compromisso de viverem em continência conjugal. A Exortação
Apostólica não ignora as dificuldades desta opção (cf. AL nota 329) e deixa
aberta a possibilidade de aceder ao sacramento da reconciliação mesmo quando
se falhe nesse propósito (cf. AL nota 364). (29)
Nota para a receção do capítulo VIII da exortação
apostólica ‘Amoris Laetitia’
D. Manuel Clemente, 6 fevereiro 2018
Quanto
ao processo: «… pode-se propor o compromisso em viver em continência. A
Amoris laetitia não ignora as dificuldades desta opção (cf. nota 329) e deixa
aberta a possibilidade de aceder ao sacramento da Reconciliação, quando se
falhe nesse propósito (cf. nota 364, segundo o ensinamento de S. João Paulo
II ao Cardeal W. Baum, de 22/03/1996)». (2, b)
(...)
Quando a validade se confirma, não deixar de propor a vida em continência na
nova situação. (5, d)
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sábado, 10 de fevereiro de 2018
Inovação e (in)continência
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